Oiiii, Obrigada por escolher essa aventura!
Tudo foi escrito com muito carinho para você caro(a) leitor(a)! Curta e comente o que você acha dessa história, sua opinião é muito importante!Me segue no i***a tbm pra ficar por dentro das novidades @jslima182101
Boa leitura!!!! Cibele Pá, pá, pá, e mais uma rodada de tiros perfeita, coloco a arma de volta na bancada e tiro os abafadores de som, saio do centro de treinamento e mais um ano eu passo sem esforço. Meu pai é sargento do batalhão da matilha do norte, seu nome é Sávio, ele me criou sozinho desde que consigo me lembrar. Ele sempre me contou a história de quando me encontrou na mata fechada abandonada para morrer, e foi quando a vida dele começou a fazer sentido, quando ele me adotou. Ele é um dos que nunca encontrou seu par, pelo menos é o que ele me diz, mas acho que tem mais coisa ai, mas nunca perguntei isso, é algo que o machuca então, prefiro não comentar. Aqui na matilha do norte todos entram para o treinamento desde os 16 anos, sem distinção de genero, todos treinam, terminei meu treinamento aos 18 anos, que é quando encontramos nossos pares destinados, mas por algum motivo, ainda não encontrei o meu. Todos os anos após completarmos 18, devemos fazer um treinamento 1x ao ano para manter nosso treinamento e técnicas em dia. Me chamo Cibele, e atualmente tenho 24 anos, todos os anos aqui na matilha nosso Alfa Gustavo faz uma cupula de acasalamento, essa tradição tem se espalhado pelas matilhas e facilitado muito mais o encontro entre pares, não gosto muito de viajar, prefiro estar em casa e ajudar meu pai, ele vive sozinho, sempre me criou com muito zelo e apesar de querer muito encontrar meu par, fico pensando nele e em como ele vai ficar quando, e se, algum dia eu achar o meu par. Entro em seu escritorio comemorando mais uma reciclagem perfeita que é como chamamos aqui o treinamento anual, me apoio no braço de sua poltrona e envolvo meus braços em seu pescoço, dando um beijo em sua bochecha. _Hoje precisamos comemorar pai, mais um ano de reciclagem perfeito, graças ao senhor. Meu pai sorri, ele pode ter cara de bravo e marrento para os recrutas, mas para mim ele é carinhoso e gentil, mas só comigo. _Vamos precisamos mesmo comemorar, amanhã será um longo dia. _O que houve? pergunto curiosa _ Amanhã um Alfa do sul chegará com sua equipe para invadir uma matilha inimiga no pais vizinho, pelo que eu entendi, seu irmão veio para uma reunião e acabou sendo mantido prisioneiro, já faz anos que ele tenta recuperar o irmão, mas é em vão, agora ele decidiu partir para o ataque e esquecer a diplomacia. Nossa matilha tem um acordo com a matilha do sul e por isso dará abrigo para eles até que consigam resgatar o irmão do alfa. Então quero que tome muito cuidado enquanto eles estiverem aqui, pode ser muito perigoso e nossas tropas estarão em alerta total caso a matilha inimiga queira atacar aqui mesmo. _Pode deixar sargento, vou ficar em alerta, digo colocando a mão na testa prestando continência, agora vamos comer que eu estou morrendo de fome. Ele ri da minha fala e se levanta pegando seu casaco e fechando seu escritorio. Jantamos no nosso restaurante de costume e seguimos para casa.Cibele Na manhã seguinte, acordo cedo com meu pai para ajudar na academia com os recrutas, é o que eu faço, treino os recrutas iniciantes, mas aqui já está um alvoroço só, tem tendas espalhadas pelo campo perto da floresta para abrigar os guerreiros que vem junto com o Alfa do sul. Logo alguns caminhões e vários carros pretos estacionam na frente da casa da matilha, estava em treinamento em campo e meu pai o sargento chega gritando. _Recrutas! Sentido. E todos obedecem, vemos todos os carros passarem e assim que o Alfa e seus pais descem do carro e o Alfa Gustavo os recepciona para dentro meu pai diz _ Descansar. ele se aproxima de mim e diz _ Cuidado, estarei o resto do dia na casa da matilha recepcionando todos os guerreiros que vieram. Aceno com a cabeça e levo os recrutas para dentro _ Pro chuveiro, por hoje é só. e entro com todos. Tomo meu banho e troco de roupa, sigo para casa, no caminho recebo uma mensagem da minha unica amiga Michele, querendo sair para comer algo, topo
Cibele Na manhã seguinte, assim que chego ao centro de treinamento, vou logo ao escritorio do meu pai antes de começar com os recrutas. _Bom dia Sargento, não vi quando foi para casa noite passada, digo entrando em sua sala, ele toma uma xicara de café enquanto esfrega o rosto visivelmente cansado. _Bom dia minha filha, desculpa, mas acabei ficando por aqui, a noite foi longa, dando suporte para os guerreiros da matilha do sul, eles sairam logo cedo, para a missão de resgate, o Alfa Ricardo saiu logo cedo com sua equipe. _Uau, tomara que ele consiga encontrar o que procura. Falo com sinceridade. _É, agora você precisa começar o treinamento Senhorita. _Sim senhor, saio da sala do meu pai para começar o treino com os recrutas. 4 DIAS DEPOIS. No meio do treinamento de campo com os recrutas vejo uma movimentação na frente da casa da matilha, os carros que o Alfa da matilha do sul levou chegaram cantando pneu, a equipe médica já está do lado de fora da casa da matilha esperando, par
Cibele_Após uma semana inteira bem intensa, o Alfa Gustavo decide fazer um jantar com toda a matilha presente para recepção de despedida do Alfa Ricardo e a matilha do sul.Como filha do sargento, é obrigatório estar presente nessas ocasiões, então, coloco uma roupa formal e já recebo mensagens de Michele."E ai gata? está pronta? passo ai em 15 minutos.""Estou te esperando já"Fecho a porta e espero pela Michele na calçada que não demora muito para chegar, damos os braços e andamos até a casa da matilha, entramos, e logo cumprimento meu pai e nos sentamos numa mesa junto com os outros, meu pai senta na mesa com os oficiais da matilha.O Alfa Gustavo se levanta e todos silenciam._Gostaria de agradecer a presença de todos nesse jantar de despedida da matilha do sul, graças a Deusa da Lua, Alfa Ricardo recuperou o seu irmão e não houve mortes no processo então, essa é uma vitória honrosa.E todos aplaudem, Alfa Ricardo se levanta de sua cadeira e diz._Obrigado pela hospitalidade Alfa
Keller Faz alguns dias que acordei numa ala hospitalar, faz muito tempo que não vejo tanta gente e a luz do dia, sinceramente, só quero fugir daqui para um lugar isolado, já não sei se posso conviver em sociedade, meu irmão faz plantão no quarto onde estou, fico feliz dele não ter desistido de mim, mas agora, sinto que preciso protegê-lo, me tornei um monstro e não quero machucar ele e meus pais. Tento me controlar como posso, mas a fera dentro de mim luta a cada segundo do dia para sair. Antes, eu era o braço direito do meu irmão Alfa Ricardo, ele me enviou para uma reunião diplomática numa matilha que tinha sérios problemas de controle e estava dando muito trabalho, mas acabei caindo em uma emboscada, me fizeram de cobaia por anos, não sei nem direito quem sou mais, e pela minha idade sem encontrar meu par, tem afetado muito meu lado selvagem. Respiro fundo enquanto minha mãe e meu pai me abraçam pela milésima vez, sei que eles estão felizes em me ver, mais meu temperamento só qu
Keller No dia seguinte, um dos seguranças do Alfa Gustavo pede permissão para entrar e diz. _Com as ordens do Alfa, nós conseguimos criar um protótipo que consegue marcar os seus sinais vitais e sinalizar quando você estiver prestes a se transformar e também adicionamos um anestésico que pode ser acionado apertando o botão ao lado, caso você ache que vai apagar, é como um relógio comum para os outros, só vocês saberão a verdadeira utilidade dele, e dá pra ser adaptado conforme as necessidades da pessoa. Coloco o relogio no braço e já vejo os sinais vitais na tela. _Ótimo. meu irmão diz _Isso pode funcionar. _Não acho que seja o suficiente Ricardo. Meu irmão novamente abre um sorriso de lado e diz. _Nós vamos nos adaptar você vai ver, assim que chegarmos em casa, você terá todo o acompanhamento de que precisa para voltar a ser o mesmo Keller de antes, eu garanto. Ricardo fala convicto. _Eu não tenho tanta certeza. falo baixo _Essa noite o Alfa Gustavo fará um jantar de despedi
Keller Ouço meu irmão falar sobre adicionar uma tradição a nossa matilha, mas não consigo tirar os olhos dela, seu sorriso é encantador, e seu olhos castanhos avermelhados são como faróis em meio a escuridão. Meu coração acelera, e sinto a fera tomando o controle, saio correndo e entro no elevador, meus caninos se expõem e minhas garras também, não conseguindo me controlar recorro ao ultimo recurso, aperto o botão e sinto uma pontada no pulso, começo a ficar tonto, ando pelo corredor me segurando nas paredes, e assim que finalmente chego ao meu quarto, abro a porta e a fecho, apagando no chão. Acordo já de dia com alguém batendo na porta, olho ao redor e vejo que estou sujo de lama. _Droga! sussurro, eu devo ter saido mesmo sedado, a fera tomou conta e saiu. _Merda! falo outra vez, me levanto do chão rapidamente e olho minha roupa rasgada e toda suja, tiro ela rapido e pego uma toalha, jogando a roupa no cesto. Corro e abro a porta, Ricardo entra e diz. _Ainda desse jeito Keller
Keller Finalmente vejo os portões de casa, respiro fundo abrindo a janela do carro e sentindo o cheiro de casa. Não querendo muita euforia, decido descer pelos fundos e subir direto para o meu quarto, sei que meu irmão fez uma recepção para mim, mas dado os ultimos dias, quanto mais distante de todos melhor. Assim que me acomodo no meu quarto, ouço batidas na porta, quando abro, vejo Ricardo com uma fatia de bolo na mão. _Fiz uma festa de boas vindas, mas o convidado de honra não apareceu. _Desculpa meu irmão, mas ainda não dá para estar no meio de muita gente. Não sei mais como fazer isso. Digo me afastando da porta e seguindo para o sofá. Ricardo fecha a porta atrás dele, e põe o bolo na mesinha de centro sentando no sofá da frente. _Eu entendo, e já pedi aos melhores médicos que venham te ver, você voltará ao seu normal em breve. _Sabe que isso não vai acontecer Ricardo, eles me fizeram um monstro, sem controle algum, eu estou colocando vocês em risco só em ter voltado para
Keller Respiro aliviado, por saber que não machuquei nenhum dos membros da matilha, mas ainda sim me preocupo. _Então só foram animais machucados? pergunto ainda em duvida. _Sim meu irmão. Ricardo me tranquiliza, Foram só animais, está tudo bem, nós podemos lidar com isso. _Não Ricardo, preciso do chefe da tecnologia aqui, preciso fazer desse apartamento uma fortaleza, que quando estiver prestes a me transformar, ele sele todo o lugar para que eu não saia, é o unico jeito meu irmão, hoje foram só animais, mas eu não posso, e não vou brincar com a sorte, da proxima vez pode ser um membro da matilha, ou até mesmo uma criança. _Tudo bem Keller, se acalme, nós vamos dar um jeito, vou conversar com o chefe da segurança e equipar o seu apartamento o mais rápido possivel, em conjunto com seu relogio para monitorar você, e mais tarde um terapeuta vai vir até aqui, ok? Respiro fundo aliviado e concordo com a cabeça, Ricardo sai para preparar tudo o que pedi e decido não sair do apartament