Cibele Acordo num leito de hospital e Keller ao meu lado, me levanto devagar e Keller me ajuda a me sentar. _O que houve? _Você desmaiou, Keller explica. _Examinaram você e descobriram que você está com outro serzinho dentro de você. Sua fala me deixa em choque. _O que? Espera.... não é posssivel..... Keller ri da minha cara e diz. _Tudo bem amor, mais um para fortalecer ainda mais nosso vinculo. Keller me abraça e eu retribuo. Ainda sem cair a ficha direito pergunto sobre as injeções. _E as injeções? _Eu tomei a primeira dose, e já me sinto muito melhor, daqui algumas horas tomo a segunda, e depois a terceira e ai podemos voltar para casa, eu tenho uma porta para consertar. Rimos e nos abraçamos de novo, Ficamos conversando na cama juntos até que Alfa Ricardo e sua Luna entram nos cumprimentando. _Então, já sabemos das boas novas! Todos rimos e eles nos parabenizam pelo mais novo membro a caminho. Depois de ser liberada e Keller também, retornamos para a matilha do norte,
Cibele Após um mês conturbado de Keller voltando a ser fera e toda a emoção de saber de um novo bebê, tentamos voltar a nossa realidade, agora tendo várias consultas e exames para fazer novamente e cuidar das crianças, não está sendo nada fácil, mas Keller faz de tudo para me ajudar e o agradeço por isso. Voltamos para casa após jantarmos com meu pai, assim que as crianças adormecem, aproveito meu chocolate quente sentada na cadeira de balanço admirando a lua cheia iluminando toda a cachoeira próxima a nossa cabana, Keller me trás uma manta e se senta ao meu lado me abraçando, deposito um beijo em seu pescoço e ficamos ali juntos admirando a natureza noturna, sem perceber acabo pegando no sono, apenas sinto os braços de Keller envoltos em meu corpo e depois o aconchego da nossa cama, então, logo volto a adormecer. Acordo com as crianças entrando pela porta do quarto com suas risadas e palhaçadas cheias de energia logo cedo, me sento e dou um beijo em cada um, noto que Keller não est
Cibele Meses se passaram desde que Keller se transformou de novo e foi o maior susto para nós, mas enfim ele tomou as injeções e tem sido o mesmo Keller de sempre, carinhoso e atencioso comigo e com os filhos, por falar em filhos, olho para minha barriga imensa já, a espera da nossa pequena princesa, nem consigo enxergar meus pés mais, mas só de sentir essa neném mexendo aqui, já vale todo o esforço, me sento devagar na cadeira e jantamos todos juntos. As crianças logo adormecem, na manhã seguinte Keller sai com Arthur para comprar algumas coisas no mercado e Samuel diz que vai ficar para me fazer companhia, o que acho fofo. Mas me sinto diferente hoje, a bebê também está mais quieta e acho estranho, minha coluna dói e já sei do que se trata, sinto a primeira contração, pego meu telefone e tento falar com Keller mas, o celular só dá fora de área, respiro fundo e sei que logo ele vai estar em casa, então, não tenho com o que me preocupar, deixo Samuel assistindo tv e sigo tomar um ba
Cibele Keller chegou em questão de minutos no hospital, eu fui o tempo todo verificando a bebê, meu pai já nos aguardava chegar na porta do hospital, ele ficou com as crianaçs enquanto Keller entrou comigo. Após o susto, o médico nos conta que nossa filha nasceu bem e com saúde, apesar do parto rápido, está tudo bem com nós duas e logo iremos para casa. Keller respira aliviado me dando um beijo, nós dois olhamos nossa filha admirando seus lindos traços enquanto ela dorme no berçinho ao lado da minha cama. Me sinto exausta do parto e logo adormeço. 2 DIAS DEPOIS Estamos finalmente indo para casa, fase de adaptação e rotina para todos, tem sido cansativo mas, muito prazeroso, perdida em pensamentos recebo o link mental do alfa fazendo um comunicado. " Todos os guerreiros precisam se apresentar no batalhão imediatamente, tivemos um pequeno incidente com membros de outra matilha invadindo, mas já está tudo resolvido, mas caso haja alguma outra coisa, preciso de todos de prontidão".
Cibele Na manhã seguinte Keller sai cedo para comprar alguns mantimentos e aproveito o silencio para dormir um pouco mais, Mas acordo atordoada com Keller abrindo a porta do quarto rapidamente, me levanto olhando em alerta total. _O que houve? _Invadiram o centro, precisamos ir Cibele. _Como assim Keller? Ele me segura pelo braço olhando em meus olhos e diz. _A matilha que me manteve prisioneiro invadiu o centro da cidade, está a maior guerra lá, precisamos sair daqui o quanto antes e levar as crianças para um lugar seguro, Cibele, se eles descobrirem que tenho filhos com meus genes por ai, eles farão o mesmo com eles entende, usarão nossos filhos como armas, como fizeram comigo, precisamos ir agora. Assim que a minha ficha finalmente cai, do que eles estão atrás, pego as malas das crianças enquanto keller as põe no carro, pego o bebê conforto onde a bebê dorme e saio pela porta, mas assim que chego a varanda, tem vários homens envolta de Keller apontando armas para ele e para mi
Cibele Tento me manter calma e pensar num jeito de nos tirar dessa armadilha, então entro em link mental com meu pai e deixo ele a par de tudo o que está acontecendo, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, sinto algo espetar meu pescoço, um homem enorme injeta algo em mim e outro tira o bebê conforto das minhas mãos, vejo tudo rodar e assim que olho para Keller o vejo tentando chegar até mim, mas é em vão, injetam algo nele também e aos poucos tudo vai escurecendo. Acordo ainda meio zonza, mas entro em alerta total procurando pelos meus filhos os vejo presos em jaulas de vidros separadas, a bebê chora muito, o que me parte o coração e os garotos estão tão assustados que nem se movem, vejo Keller amarrado a correntes de prata grossas e eu também, sentada a uma cadeira também de prata que queima muito, minha cabeça dói bastante, mas tento me concentrar em como sair daqui. _Keller. Chamo por ele na intenção de o acordar. _Querido vamos, acorde! E aos poucos Keller vai abrindo os
Cibele Olhamos tudo em volta e vemos o ducto de ventilação por onde conseguimos passar. _Assim que estivermos lá fora pedimos reforço. Falo para Keller e ele acena que sim. Keller abre o ducto de ventilação e coloca as crianças primeiro, depois eu entro e ele me dá a bebê e por último ele entra, mas assim que ele começa a subir, as portas do laboratório são abertas e eles vêem que estamos fugindo e soam o alarme, ouço alguns tiros, mas não paro por nada, protejo a bebê com uma das mãos e a outra rastejo dentro do ducto, após alguns minutos angustiantes dentro daquele tubo chegamos a uma grade enorme, olho para Keller que está com as mãos na cabeça pensando e pergunto. _E agora? Pra onde vamos? Ele passa por mim e pelas crianças e expõe suas garras despedaçando a grade, passamos por ela até chegarmos a entrada onde vemos a floresta, Keller olha ao redor e coloca a mão na boca fazendo sinal de silêncio para nós, ouvimos passos próximos, o que me deixa apreensiva, são guardas procura
Cibele Já no helicóptero, abraço meus filhos e os seguro por perto com medo deles serem tirados de mim novamente, só de imaginar a possibilidade já fico maluca, perco o chão. Beijo o topo das cabeçinhas deles enquanto dormem e me apoio a Keller que me abraça também. Assim que chegamos a nossa matilha somos muito bem recepcionados pelos alfas a nossa espera, Keller abraça seu irmão e cumprimentamos nosso alfa, seguimos para casa, agora com escolta, enquanto não achamos o Alfa Murilo que conseguiu fugir do local, então sabemos que ele vai tentar de novo, mas já está sendo caçado tanto pela matilha do sul, quanto a do norte. _Não vamos deixar barato não. Meu pai fala com convicção. Assim que voltamos para casa e as crianças já estão nas suas camas, enfim relaxo, tomo um banho agradável ao lado do meu companheiro, mesmo exaustos relaxamos juntos no banho, nos deitamos ao lado um do outro e logo logo isso não irá passar de um pesadelo. Na manhã seguinte, recebemos a grande notícia de