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Recomendo escutar enquanto lê.—Summertimes Sadness - Lana Del Rey.■°■°■°■°■°■°°■ Capítulo 30 ■°■° Brasil ‐ 9° mês de gestação °■Sorrio tímida para Christopher pelo janela do carro enquanto Guto estaciona na entrada de casa, ele parece um muito bravo. Suspiro já sabendo o que me aguarda assim que entrar em casa e estiver segura. A ideia de sair por algumas horas sozinha me parecia boa naquela hora, mas talvez eu devesse ter pensado um pouco mais antes de fazer aquilo.—Lembre-se, foi tudo ideia minha e acabou que envolvemos uma inocente nisso. -falo enquanto encaro Guto que parece totalmente amedrontado.—Mas o que faremos em relação a vida de Alisson, eles viram ela. -ele me encara com os olhos preocupados.—Se ela for sua namorada a família com toda certeza vai protegê-la. -falo dando de ombros. —Desculpe querida, mas isso é o melhor que podemos fazer agora. Se não for contra isso, poderia aguentar°■ Capítulo 31 ■°■° Brasil ‐ 9° mês de gestação °■Encaro o teto, já é de manhã? Bocejo e escuto a discussão que vem do corredor. Acho que acabei dormindo após toda a agitação de ontem. Nem tivemos tempo de resolver todo o problema e acho que esse é o motivo da discussão que está acontecendo na frente da minha porta.—Ok, ok, o que está acontecendo? -pergunto abrindo a porta e bocejando cobrindo a boca com a mão.—Desculpa nos te acordamos? -Chris vem até mim me dando um beijo na testa. Olho em volta, e os caras estão todos ali com umas carrancas, então essa bagunça não é sobre mim.—Desculpe Chloe. -Lucas é o primeiro a desmanchar sua cara em um suspiro longo após se desculpar.—Esta tudo bem. O que está acontecendo? Porque todos estão com essas caras carrancudas? -questiono olhando os homens grande em frente ao quarto.—Aconteceram alguns desentendimentos. Nada demais. -Chris nega de leve e sorri fraco para mim tentando me fazer esquecer i
°■ Capítulo Bônus (5°) ■° ■° Quatro anos antes - Brasil °■ Tudo funcionou tão bem que me sinto eufórica. Encaro a imagem da câmera de segurança, a menina de treze anos olha em volta assustada e sorrio após bebericar o vinho em minha taça. Paola Oliveira Hutton está morta. Eu tenho a filha mais nova dos Hutton e a filha mais velha desapareceu como em um passe de magica. —Madame os preparativos foram terminados. -agora irei tomar o que é meu por direito. A Caco é minha e meu pai não poderá fazer nada a respeito. —Prenda o velho onde eu disse e não deixe que morram de fome nem ele nem a menina. -falo pegando minha bolsa para deixar o local. Hoje irei reivindicar o que é meu por direito e por um fim ao legado dos Harper. Afinal já me livrei de boa parte do que me fez mal, agora falta somente o fundo do que um dia que uma grande organização. A Caco nunca mais será a mesma após hoje. —Mãe o que está acontecendo? -viro o rosto encontrando meu filho do meio, s
■° Calleb - Brasil °■Em pensar que essa pessoa seria o traidor. Encaro o rosto do senhor de meia idade, desde quando ele é do outro lado sem que ninguém soubesse? Entrego a imagem para minha avó que suspira triste após constatar o que ela não queria acreditar. Faz pelo menos quinze dias que estamos trabalhando em encontrar a pessoa que estava vazando informações da família.—Acho que não há como negar agora. Mande que o eliminem e seus aliados também. -diz olhando exatamente para Douglas que confirma saindo nos deixando sozinha, vovó parece abalada pela notícia.—Não há muito que possamos fazer avó. -digo me levantando, a barriga está tão grande que mal estou me aguentando em pé. A qualquer momento o bebê pode nascer e por isso sempre estou sendo acompanhada por alguém.—Sei bem disso. -diz ela se pondo de pé e me oferecendo seu apoio. Apesar da idade vovó é bastante forte, talvez pelas muitas coisas que ela faz em seu tempo livre como ioga e natação.
°■ Capítulo 33 ■°■° Calleb - Brasil °■—Como ela esta indo? -a dor vai e vem, os intervalos entre as contrações ficaram menores e o quarto está cada vez mais cheio.—Eu estou bem vó. -respondo me deitando com a ajuda das meninas, ao que parece há uma tradição na família em que nenhum homem pode entrar no quarto de parto até o bebê chorar pela primeira vez.—Os intervalos estão em cinco minutos, logo ela vai estar totalmente preparada a dilatação também parece boa. -todas sorriem animadas, de canto de olho vejo as mulheres que trabalham na cozinha servindo alguma coisa para as outras pela porta entra alguém com várias taças que ficam no canto.Quando a porta abre e vejo Alisson entrar sorrio, vovó bate palmas e a porta é trancada. As luzes estão bem acesas e todas estão vestidas em branco o que é bem estranho mas no momento não consigo raciocinar bem por conta da dor. Natasha vem até mim em seus trajes médicos e me coloca na posição ideal para que eu p
°■ Capítulo 34 ■°■° De volta ao lar °■O vento frio me faz sorrir. Faz mais ou menos um ano que não sinto esse vento gelado em mim, da última vez que estive aqui quase morri e acabei indo parar no Brasil e sem memórias. A casa que antes havia sido alvejada com tiros e explosões está novinha em folha, as estufas agora estão bem mais arrumadas mesmo que ninguém esteja aqui ainda.—Então? O que achou? -me viro encontrando Christopher segurando Calleb que dorme tranquilamente desde que pousamos em Wyoming a duas horas atrás, é impressionante o tanto que ele dormiu.—Na verdade fiquei feliz por não ter demolido a casa. -digo indo em sua direção, ainda não entrei em contato com ninguém. E mesmo que entrar em contato vai demorar alguns dias para todos se reunirem, afinal eles estão bem ocupados com os negócios que deixei inacabados.—Dona Maria praticamente me intimou a fazer uma boa reforma porque quando você voltasse iria querer ficar em casa. -ele diz nin
°■ Capítulo 35 ■° ■° De volta ao lar °■ Já faz meia hora que estou aqui. Na verdade faz três dias, doze horas e trinta minutos que essa reunião foi marcada. Eles não sabem quem enviou a mensagem. Não sabem como consegui os contatos. Não sabem como sei de suas vidas privadas ou do seus passados. Mesmo assim todos parecem ter vindo conforme solicitado pelo novo vice-líder da Caco. —Parece que nem todos fazem parte da Caco. -viro o olhar encontrando Douglas sorrindo animado, ele também não conhece dona Maria e seu Pedro mas ouviu muitas histórias a respeito dos dois. —Sim. Apenas os com mais de dezoito anos estão por dentro dos lances da Caco. Em pensar que esse tempo todo eles estavam me protegendo sem que eu soubesse de nada. -falo e termino de dar mama para Calleb. —Eu achei que eles eram desertores. -diz ele e nega de leve mantendo um sorriso no rosto. —Vai descer agora? -Christopher pega Calleb dos meus braços
■° Julia °■—Ansiosa? -escuto as batidinhas na porta e a voz do meu marido, levanto olhar encontrando seu sorriso doce enquanto nos encara. Desde o incidente com Lorenzo sempre o vejo com esse sorriso enquanto me observa, é como se ele estivesse tentando não se lembrar das coisas que o amigo dizia.—Sim. Já faz dois meses e finalmente vou poder ver minha filha. -digo fazendo carinho em Calleb que dorme tranquilo após mamar. —E se ela não aceitar o irmão?—Julia vai amar ter um irmão mais novo. -diz ele e engulo em seco. Na verdade meu maior medo é não conseguir proteger nenhum dos dois após esse plano que fizemos. —E também não precisa se preocupar com nossa proteção o tempo todo. Estamos prontos para receber aquela pessoa.—Espero que sim. -digo e ele caminha até mim me dando um beijo na testa e outro em Calleb, em seguida pega minha mão livre tentando me passar conforto. —Não suportaria perder nenhum de vocês.—Isso não vai ac
°■ Capítulo 37 ■°■° Reencontro °■Engulo em seco enquanto retiro a forma do forno. Tenho que parecer o mais natural possível e também amigável afinal não quero assustar meus guias. Respiro fundo e começo a cantarolar, as crianças não vão me ouvir mesmo que eu berre alto porque o quarto tem paredes a prova de som, além de que se algo muito estranho acontecer posso chamar ajuda.Faz quando tempo que não asso qualquer coisa? Uns bons meses, a última vez foi quando fugi e fui acolhida pela vovó. Sorrio com a lembrança. As batidas na porta me deixam com os cabelos da nuca em pé, meus convidados chegaram.—Já vou! -grito e pego um pano para secar as mãos. Caminho o mais rápido possível até a porta e fingindo secar as mãos abro a porta dando de cara com as figuras que me colocaram nessa bagunça.—Em que posso ajudá-los? -pergunto mantendo o sorriso. —Se escutaram as notícias sobre os pães, acabei de retirá-los do forno.—Não se lembra de mim? -engulo em