NIARA.Me lembrando da conversa que tive com ele em meu quarto, eu pensei que não passasse de uma filosofia vã. Mas, depois de presenciar esse momento de tensão, sei que ele fala com conhecimento da matéria. Ele também já foi rejeitado, ele não nasceu no berço de ouro, e até onde percebi foi abandonado pela sua própria família. E ficou claro que se não fosse pelo status que ele conquistou, a família dele não estaria assim tão preocupada em lhe colocar de seu lado.Levantei-me da mesa, e caminhei em direção ao piano, que foi tirado da sala de música para a sala de refeições. Penso que ele já havia calculado que algo do gênero aconteceria.Por isso ordenou que o piano descesse.A imperatriz Antonieta não parece gostar muito da família real, e se for assim. E se houver uma chance, de ter, o império de feni lutando pelo meu povo.Sento-me no banquinho.Mas, para isso acontecer, primeiro, eu teria de fazer Oriel lutar por mim. Mas, ele parece inalcançável. E até quando tudo aponta que ele
ORIEL GHEDIParados e observando as carruagens se afastando. Viro minha atenção a Niara que está muito bela em suas vestes, como se fosse uma mulher da alta sociedade. E com os saltos que veste quase, estamos na mesma altura.-- Foi tenso. -- ela comenta.- Foi mesmo.Ela inclina seu corpo e remove seus saltos.-- Se importa?—Fala balançando os saltos nas mãos.-- Não, de todo.—tiro meu paletó e seguro colocando atrás das costas. Ela passa na minha frente. Seu corpo é esbelto, de cintura fina e o busto cheio. Sua bunda acompanha o movimento de ancas. E por onde ela passa a grama acende.É hipnotizante.-- Suba para o meu quarto, te encontro lá. -- ela me olha por cima dos ombros. E depois assente. As portas são abertas para que ela possa entrar.Os empregados, estão ocupados, organizando tudo que foi usado.-- Quer que devolvamos o piano, Ras. -- Suzana.-- Não, deixe-o aí. Mande alguém levar uma taça de vinho e dois copos para o meu quarto.-- Certo.Subo e antes de ir ao meu quarto
NIARAMe desculpe, Shena, por criticar, seu gosto por sexo. Isso é bom, não um pouco bom, mas muito bom mesmo. Depois da primeira rodada, Oriel me convidou a me banhar com ele. Ele me lavou. Me tratou como uma princesa. Como se eu fosse a mulher dele. Depois me levou para cama, e transamos de novo. Mas dessa vez foi diferente, foi mais agressivo, mais forte. Colocou-me de quadro e amarrou minhas mãos atrás das minhas costas. Suas estocadas são intensas, senti ele entrando e saindo do meu útero.Na terceira rodada amarrou minhas mãos sobre a cabeceira da cama. Vendou os meus olhos, senti frio, à medida que ele colocava cubos de gelo em meu corpo, os enxugava com a língua. Colocou minhas pernas ao lado da minha cabeça, e investiu.Meus pés estão trêmulos, sofro espasmos, e um líquido sai de dentro de mim. Ao mesmo tempo que me sinto aliviada me sinto fraca, não consigo pensar em mais nada a não ser no que ele está fazendo comigo.(...)Desperto sentindo dor em todo o meu corpo. Reparo q
Abaixo das escadas, o vejo conversando com uma mulher jovem. A conversa parece ser muito interessante porque eles não notam minha presença, a mulher sorri para tudo que ele diz. Um aperto no peito. E a sensação desconfortável de os ver juntos.-- Niara.—seus olhos caem em mim. Não faço questão de sorrir falsamente apenas descer as escadas.-- Príncipe, não sabia que havia casado. -- a mulher diz completamente. -- não faz nem muito tempo que viajei.- Eu ainda não me casei.—assim que termino de descer as escadas. Ele coloca a mão em volta da minha cintura me fazendo ficar na minha frente.—Ela, é a minha cortesã.-- Oh. Entendi.-os olhos da mulher me analisam milimetricamente. Para sorte dela, estou na minha forma humana.—Sou Suely Monteiro, muito prazer, senhorita Niara.-- Saudações, senhorita Suely Monteiro.-- A família dela é nativa de Jasher, são grandes comerciantes, e ajudam bastante o povo.—completo Oriel.-- Fazemos o possível para ajudar o nosso, Ras, a cuidar de nós.No mesm
O grande dia chegou, e estou dentro de uma carruagem a caminho do palácio do imperador Shakur. As lojas estão fechadas, e acredito que todo mundo foi reunido, no jardim real. À distância, vejo a antiga casa de Kisaeng, onde eu trabalhava. Espero poder ver as meninas.-- Você poderá ver suas amigas, assim que sobrar tempo.Oriel está sentado à minha frente. Vestindo terno preto, sobretudo verde com detalhes nos ombros salientes a dourado, nas mangas e na ponta do sobretudo que passa a cintura e está acima dos joelhos, também a dourado. Suas botas são pretas e sua gravata é verde, com uma pedra verde no colarinho. Seu terno combina perfeitamente, com o meu vestido gowen volumoso, verde, com decote em formato de V, alça grossa, e detalhes em formato de W que tampam discretamente o peito. Gargantilha com um perlo verde, versão feminina daquela que Oriel tem. E sapatos peep toe, preto.A nossa carruagem se junta num amontoado de carruagens estacionadas no lugar privilegiado, e cada um com
-- Ouçam-me, eu, a meio cantoraFalem de mim a seus amores, a seus amigos,Contém a eles sobre esta garotaDe olhos negros e de seu sonho loucoFechei os olhos e visualizei os instrumentos que eu queria que me acompanhassem nessa melodia. Um piano, um violino, um violão. Esses instrumentos não são reais, mas seus sons são. O poder de um elfo está para ele de sua bela voz, de armas bem trabalhadas. Com magia, posso criar o ambiente que eu quero para a minha música. Abro os olhos, e vejo as linhas de magia, que saem de mim e se fundem aos instrumentos que flutuam ao redor de mim.Eu, o que eu quero é escreverHistórias que cheguem até vocêsIsso é tudoAqui está, aqui esta, aqui está quem sou euAqui estou, mesmo que, desnudada, eu tenho medo, simAqui estou, no barulho e no silêncio Deslizo como um cisne, ou como uma folha desprendida da árvore que flutua até chegar ao chão. Os instrumentos musicais flutuam para cima e para baixo, me circundando.Olhem para mim, ou, pelo menos, para o
-- Preparamos, um quarto para senhorita, e outro, para o príncipe. -- disse a serva estava nos guiando. E ao meu ver, essa é humana.-- Indique o meu quarto, ficamos no mesmo quarto.—em em sua mansão nós dormimos juntos, exceto nos dias que não transamos, que é quase nunca. Mas ainda assim lá eu tenho o meu quarto, agora aqui, ele não está pedindo minha opinião se quero ficar com ele.A serva nos guiou até onde seria o nosso quarto, e mal ela fechou a porta, Oriel tirou a gravata, tirou o sobretudo, tirou o blazer, jogando tudo num canto da cama.-- Que merda, odeio isso. -- resmuga.-- Ternos?-- Lidar com pessoas irritantes, me fatigar o cérebro. --bagunçou os cabelos. Tiro a camisa e virou-se para me encarar. -- Eu preciso de você agora.Ele se aproxima de mim a passos largos e me beija com volúpia. Agarrando minha cintura com força e me fazendo tremer em minhas próprias pernas.Oriel é um enigma, ele não se exalta, e mesmo quando está indignado, ele age com classe.Quero ser a ún
ORIEL GHEDI.-- É conveniente que passe a usar o meu apelido.—Disse Shakur, sentado sobre uma secretária, enquanto eu estou parado, o encarando. -- esse apelido, Ghedi, é do pai da sua mãe, não é?-- Se lembra dele?- Sim, era um homem sábio. Merecia mais do que tinha, mas você sabe que não é fácil para um plebeu sobressair na vida. Na alta sociedade há várias variantes e impedimentos.-- Um padrão de vida.—ele assentiu.—Para proteger minha mãe,achou conveniente que eu usasse o apelido do meu avô, aí as pessoas pensariam que somos irmãos. Só que à medida que eu ia crescendo, eu ia me parecendo mais contigo. Quando fiz cinco anos, meu avô foi assassinado, eles invadiram nossa casa, e queimaram tudo. Depois desse dia miha vida nunca mais foi a mesma, eu e minha mae viviamos fugindo, de pessoas que queriam me matar, mas voce deve saber disso ne? Quando fiz dez anos, enquanto estávamos para atravessar a fronteira, minha mãe também foi assassinada, e seus ossos foram comidos por lobos. De