CAPÍTULO 12 - LUTHER GREEN ( PARTE 1)

Estou sentado na mesa de madeira escura do Black Velvet, um dos nossos bares em Nova York. O ambiente é acolhedor, com luzes âmbar penduradas que criam sombras dançantes nas paredes. O cheiro de uísque e tabaco se mistura no ar, enquanto o murmúrio suave das conversas ao fundo se torna uma trilha sonora familiar. Olho para o gerente, Mark, que está diante de mim, com a expressão concentrada.— Precisamos consertar as torneiras nos banheiros, Luther. Os clientes estão reclamando — ele diz, a frustração evidente em sua voz.

CAPÍTULO 13 - LUTHER GREEN ( PARTE 2)

Ao fundo, ouço Jake gritar:— Luther! Está tudo sob controle! Mas precisamos limpar isso rapidamente antes que alguém comunique à polícia.Olho à volta e vejo os corpos esparramados no chão, as lutas ao meu red

CAPÍTULO 14 - FEYRA SMIRNOV

Depois que chegamos em casa, a tensão ainda paira no ar, como uma nuvem ameaçadora, lembrando-nos da emboscada que enfrentamos a caminho da sede. Os quatro saíram de casa preocupados, levando uma boa parte dos soldados com eles, deixando outros vigiando os arredores da mansão, me trancando aqui. Meu coração acelera à medida que a ansiedade se transforma em um peso na minha garganta. Meus pensamentos giram como um turbilhão. Onde estão eles? O que poderia ter dado errado?Cerca de uma hora depois que eles saíram, a porta se abre de repente, e Luther entra cambaleando. O cenário

CAPÍTULO 15 - HEROS GREEN

Após termos ido ao bar onde Luther estava e ver o estrago deixado pela emboscada, minha raiva intensifica-se ainda mais. O cenário é um caos — mesas viradas, copos quebrados e a sensação de violação que permeia o ar. Eles foram atrás dele, assim como foram atrás de nós, e essa ousadia do Capo italiano é um insulto direto. Não posso deixar isso passar impune.Fico aliviado ao ouvir de Mark, nosso gerente, e um dos nossos homens que ainda estavam no local, que Luther estava bem, apesar das feridas. Saber que ele sobreviveu dá um pequeno conforto em meio à tempestade de emoções, e logo os planos de re

CAPÍTULO 16 - FEYRA SMIRNOV ( PARTE 1)

A luz do sol invade o quarto através da janela, iluminando o rosto de Luther, que me observa com intensidade. Pensei que seria a primeira a abrir os olhos, mas ao despertar, percebi que ele já estava com os seus, brilhando em um tom âmbar sobre mim. O calor do dia contrasta com a tensão espalhada no ar, criando uma atmosfera quase hipnótica ao nosso redor.Ele pisca para mim, um sorriso ladino estampado em seus lábios. É um sorriso que me ilumina de dentro, uma combinação de diversão e desafio que me faz sentir uma conexão com ele, uma cumplicidade que até recen

CAPÍTULO 83 - FEYRA SMIRNOV (PARTE 2)

Com um movimento ágil, Andrey atinge o disjuntor e acende a luz. A sala torna-se irremediavelmente mais clara e eu prendo a respiração ao perceber a aliança brilhando em minha mão, refletindo a luz fluorescente.— Isso é uma aliança de casamento? Que porra é essa, Faina? — Ele encara minha mão e depois me fita com uma fúria crescente. — Está casada? Eles te obrigaram a se casar com eles?

CAPÍTULO 17 - FEYRA SMIRNOV ( PARTE 2 )

O jato quente escorre pela minha pele, misturando-se com a sensação de confusão e excitação que me invade.Depois que tomamos um banho — eu no banheiro dele e ele em um dos seus irmãos —, nos encontramos no corredor. Antes que eu possa reagir, Luther me pega no colo, levantando-me com facilidade. Ele preenche meu rosto com uma chuva de beijos, e um riso involuntário escapa dos meus lábios, misturando-se à excitação do momento.

CAPÍTULO 18 - LOHAN GREEN

Ela melhora o humor do Luther, eles têm passado bastante tempo juntos, e fico feliz por meu irmão. Há muito tempo não o via assim, carregando um sorriso genuíno no rosto, um brilho nos olhos que faz ver que ele ainda consegue experimentar momentos de leveza em meio à tempestade que enfrentamos. No entanto, quem não está gostando muito dessa aproximação é Heros.Hoje sou eu quem fica em casa com Feyra. Estamos na sala, e a tela do computador ligada com algumas in