✔ 56. Eu perdi 2:
Verena Costa narrando:Procurei ficar tranquila, tentei ao máximo controlar as minhas emoções. Martín estava tranquilo, demonstrando confiança, um sorriso bobo brincava em seus lábios. Sorriso esse que o deixava ainda mais bonito.Eu estava em desvantagem, não tinha ninguém torcendo por mim, até a minha própria avó, estava torcendo por ele.Tentava a todo custo não demonstrar o meu nervosismo. Enquanto eu estava nervosa, Martín estava tranquilo, sua confiança estava tirando a minha concentração.Não era necessário um contrato, tenho conhecimento que dívida de jogo é sagrada. Perdeu, paga. É uma questão de honra, aprendi com o meu avô, ele fez questão de me ensinar que só se aposta o que se pode honrar. Foi com ele que aprendi que uma palavra dada, precisa ser honrada.O contrato era bem objetivo, caso Martín fosse o vencedor, o nosso noivado aconteceria daí a dois dias, em um jantar na casa da avó dele. O casamento ocorreria em um mês✔ 57. Royal Flush: Martín Zanardi narrando: Todos os presentes estão nos observando, olham para as cartas dispostas sobre a mesa, depois para Verena e para mim. Conseguir um Royal Flush é o ápice de um jogo de poker, sendo que o Royal Flush é a mão mais forte no jogo, não sendo superada por nenhuma outra. É a combinação de cartas composta por uma sequência até o Ás, com todas as cartas do mesmo naipe. Uma noite repleta de emoções, assim posso resumi esta noite. Nossas avós esperam que um de nós dois falem alguma coisa, como não quero falar nada que possa causar alguma divergência entre nós dois, continuo em silencio observando Verena. Fabrizio pigarreia, chamando nossa atenção. _ Bom, ..., agora que já temos o vencedor da noite, podemos jantar. Continuo analisando as expressões de Verena, não demonstro o que de fato estou sentindo, espero que ela o faça primeiro. _ Fabrizio, você tem razão, viemos aqui esta noite para sermos testemunhas de uma partida de poker e jantar. Já fiz
✔ 58. Provocação:Verena Costa narrando:Quando entrei em casa, dei de cara com Giovanni. Tenho total repulsa por ele, não sei como e muito menos entendo como minha mãe pode se casar com um homem como ele. Giovanni não faz nada, não trabalha, não ajuda nas contas de casa, sem esquecer que em toda oportunidade que tem fica me assediando.Acredito que o pior não aconteceu, pois minha avó sempre esteve atenta aos assédios que sofri. Não gosto de pensar o que ele poderia ter feito comigo se não fosse por minha avó._ Finalmente a vadiazinha resolveu entrar em casa.Trinco meu maxilar, buscando controlar minha raiva. Odeio Giovanni, quero distância, não suporto ficar próxima a ele._ Engraçado, comigo sempre se fez de difícil, mas com o playboy riquinho não.Não digo nada, mas o maldito não se cala._ Tenho certeza que sou muito mais homem que o engomadinho.Perco o controle e respondo a provocação._ Tenho certeza não.O maldito vem em minha direção._ Posso te mostrar seu engano agora,
✔ 59. Amanhã será:Martín Zanardi narrando: Dirijo tranquilamente, pelo horário às ruas estão vazias. Gosto desses momentos sozinho para refletir, pensar na vida, fazer planos.Quando chego em casa minha avó já está dormindo.Vou direto ao escritório, aproveito para dar uma olhada em alguns documentos. Pelas câmeras de segurança vejo como estão as coisas no cassino.Para aliviar a tensão da noite, sirvo uma dose whisky.Meu momento é interrompido por meu celular que toca, quebrando o silêncio.Drin! Drin! Drin!_ Pronto!_ Boa noite, Martín! Primeiramente desculpe o incomodar, ainda mais sendo tão tarde.Escuto Fúlvio respirar fundo._ Se não fosse realmente importante não ligaria.Realmente para Fúlvio, ligar a está hora deve ter acontecido algo grave._ O que é tão importante?_ Minha irmã._ O que aconteceu com sua irmã?Fabrizio é apaixonado por Fiorella, talvez possa o ajudar._ Não consigo contato com minha irmã. Sua voz é de preocupação._ Não sei o que está acontecendo. Gianc
✔ 60. Muitas vezes perder é ganhar:Martin Zanardi narrando:Como combinado Fúlvio, veio ao cassino, conversarmos por um bom tempo. Tenho certeza que meu amigo ficará maluco quando souber que Giancarlo pode estar fazendo algum mal a Fiorella. Confesso que também estou preocupado, Fiorella, sempre demonstrou ser uma moça recatada, quieta, frágil, delicada. Giancarlo, além de ser bem mais velho, não possuí escrúpulos, não consigo imaginar o que pode estar acontecendo com ela. Preciso pensar em algo para a encontrar. Alguns minutos após a saída de Fúlvio, pedi à minha secretária para desmarcar todos os compromissos do dia. Fui ao encontro de Verena, precisamos conversar sobre o resultado do jogo.Ainda no estacionamento liguei informando que estava saindo do cassino, para busca-la.Mesmo que o assunto principal de nossa conversa gire em torno do resultado do jogo, não quis conversar no escritório do cassino. Na casa dela não achei apropriado, o vagabundo do padrasto dela com certeza esta
✔ 60. Muitas vezes perder é ganhar:Martin Zanardi narrando:Como combinado Fúlvio, veio ao cassino, conversarmos por um bom tempo. Tenho certeza que meu amigo ficará maluco quando souber que Giancarlo pode estar fazendo algum mal a Fiorella. Confesso que também estou preocupado, Fiorella, sempre demonstrou ser uma moça recatada, quieta, frágil, delicada. Giancarlo, além de ser bem mais velho, não possuí escrúpulos, não consigo imaginar o que pode estar acontecendo com ela. Preciso pensar em algo para a encontrar. Alguns minutos após a saída de Fúlvio, pedi à minha secretária para desmarcar todos os compromissos do dia. Fui ao encontro de Verena, precisamos conversar sobre o resultado do jogo.Ainda no estacionamento liguei informando que estava saindo do cassino, para busca-la.Mesmo que o assunto principal de nossa conversa gire em torno do resultado do jogo, não quis conversar no escritório do cassino. Na casa dela não achei apropriado, o vagabundo do padrasto dela com certeza est
✔ 61. Nenhuma outra mulherVerena Costa narrando:Eu confiei muito que ganharia o jogo, agora estou aqui conversando com Martín, sobre o nosso noivado e casamento.Só de imaginar que amanhã será o meu jantar de noivado, sinto um frio na barriga. Se estou assim em pensar no noivado, não quero imaginar como estarei no dia do casamento.Martín, tenta se manter com uma expressão neutra, não comemorou a sua vitória. Algo que seria justo e compreensivo._ Por que você não comemorou?_ A minha comemoração começa amanhã, no nosso jantar de noivado.Ele me olha com intensidade._ E terminará no dia do nosso casamento._ Não entendo por que a insistencia de se casar comigo. Não possuo nada, sou uma mulher simples.Ele bufa, mostrando o seu descontentamento com a minha fala._ Não se menospreze. Não importo com bens materiais, tenho o suficiente para nós dois e todos os filhos que teremos, assim como os nossos netos. A quero desde o primeiro momento que coloquei os meus olhos em você. Não existe
✔ 62. Eu quero hoje:Martín Zanardi narrando:Aproveitei que minha avó saiu para encontrar uma amiga, para namorar um pouquinho.Sei que pode parecer estranho minha atitude, comando uma organização, muitos homens me temem, mas com Verena sou um cordeirinho. Claro na medida do possível, o meu lado lobo mal, está aqui bem escondido.Ainda não falei nada com ela sobre a organização, sei que este assunto será delicado, assim como sei que Verena não reagirá bem. Pode até pensar que estou casando por causa da organização. O que é uma grande mentira. Lógico que existe as regras, a pressão por um casamento, porém deixei claro desde o início que só casaria quando encontrasse a mulher certa. Não um casamento por conveniência.Amanhã alguns membros estarão no nosso jantar de noivado, teremos que passar por um ritual, já tenho tudo planejado, espero que nada de errado e ela entenda a situação._ Estou ansioso para o nosso casamento._ Geralmente quem fica ansiosa é a noiva.Um sorriso travesso s
✔ 63. Não podemos ainda:Martín Zanardi narrando:Fiquei surpreso com o pedido de Verena, não esperava que ela fosse pedir ao do tipo.Fiquei sem saber se choro, se sorrio, se saio correndo. É o meu maior desejo. Quero, mas ainda não posso a fazer minha._ Você não quer?Pergunta em um tom baixo, envergonhado._ Quero. Quero muito, mas não podemos._ Por que não? Eu quero, você quer, nada impede.Antes que eu responda ela me puxa para um beijo.Seguindo o instinto, envolvo sua cintura. A danada que está com o intuito de me fazer perder o juízo, se senta no meu colo.Por que ela tem de fazer algo assim? É muito perigoso, posso não resistir e a levar para o quarto.Sinto suas delicadas mãos passeando por meus braços, em alguns momentos fazendo um carinho em minha nunca. Mesmo tímida, com medo de está fazendo algo errado, ela está me levando a loucura._ Verena, não podemos._ Podemos sim.Ela rebola no meu pau, que está duro feito uma pedra.Fecho os olhos buscando por controle. Das out