✔ 59. Amanhã será

✔ 59. Amanhã será:

Martín Zanardi narrando:

Dirijo tranquilamente, pelo horário às ruas estão vazias. Gosto desses momentos sozinho para refletir, pensar na vida, fazer planos.

Quando chego em casa minha avó já está dormindo.

Vou direto ao escritório, aproveito para dar uma olhada em alguns documentos. Pelas câmeras de segurança vejo como estão as coisas no cassino.

Para aliviar a tensão da noite, sirvo uma dose whisky.

Meu momento é interrompido por meu celular que toca, quebrando o silêncio.

Drin! Drin! Drin!

_ Pronto!

_ Boa noite, Martín! Primeiramente desculpe o incomodar, ainda mais sendo tão tarde.

Escuto Fúlvio respirar fundo.

_ Se não fosse realmente importante não ligaria.

Realmente para Fúlvio, ligar a está hora deve ter acontecido algo grave.

_ O que é tão importante?

_ Minha irmã.

_ O que aconteceu com sua irmã?

Fabrizio é apaixonado por Fiorella, talvez possa o ajudar.

_ Não consigo contato com minha irmã.

Sua voz é de preocupação.

_ Não sei o que está acontecendo. Giancarlo, disse que estão viajando, sempre que peço para falar com ela, ele diz que ela não pode atender, que está dormindo, que está no banho, que saiu para dar uma volta. Nunca consigo falar com ela. Estou preocupado.

Realmente é para se preocupar, Giancarlo não é um homem confiável.

_ Tenho medo que aquele maldito faça algo contra a minha irmã.

Sua voz fica embargada.

_ Ou que já tenha feito.

Tento ser prático.

_ Você precisa da minha ajuda para localizar sua irmã?

_ Sim. Já tentei rastrear Giancarlo, não consegui. Não posso pedir ajuda ao meu pai, ele não anda bem de saúde. Não sei onde procurar.

_ Fúlvio, é uma situação atípica, precisamos agir com cautela.

_ Sei disso. Mas estou desesperado, é minha irmã, tenho medo do que aquele bastardo possa estar fazendo com ela.

_ Vamos encontrar sua irmã. Amanhã vá ao meu cassino, conversaremos, juntos encontraremos uma forma de encontrar Fiorella.

Encerramos a ligação, não quero nem pensar na reação de Fabrizio, se Fúlvio está preocupado, sem notícias da irmã, Fabrizio irá enlouquecer.

Um barulho na cozinha chama a minha atenção.

Pego minha arma, com cuidado caminho em direção a cozinha.

_ Desculpa patrão! Sou mesmo uma desastrada.

Maria neta da governanta deixou um copo cair.

Quando cheguei ela estava terminando de recolher os cacos.

Não digo nada, apenas me viro para voltar para o escritório.

_ Espere.

Paro para ouvir o que ela deseja.

_ Se desejar posso fazer companhia para você.

Não respondo, apenas saio em silêncio. Em outros momentos já havia percebido que Maria, se oferecia para mim. Ela até que é bonita, mas não faz o meu tipo, não gosto de mulheres oferecidas.

Termino de ler alguns documentos, tomo um banho e vou dormir.

Amanhã será um longo dia.

Deixe seu comentário, é importante para mim, assim sei o que estão achando da história.

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