✔ 63. Não podemos ainda:Martín Zanardi narrando:Fiquei surpreso com o pedido de Verena, não esperava que ela fosse pedir ao do tipo.Fiquei sem saber se choro, se sorrio, se saio correndo. É o meu maior desejo. Quero, mas ainda não posso a fazer minha._ Você não quer?Pergunta em um tom baixo, envergonhado._ Quero. Quero muito, mas não podemos._ Por que não? Eu quero, você quer, nada impede.Antes que eu responda ela me puxa para um beijo.Seguindo o instinto, envolvo sua cintura. A danada que está com o intuito de me fazer perder o juízo, se senta no meu colo.Por que ela tem de fazer algo assim? É muito perigoso, posso não resistir e a levar para o quarto.Sinto suas delicadas mãos passeando por meus braços, em alguns momentos fazendo um carinho em minha nunca. Mesmo tímida, com medo de está fazendo algo errado, ela está me levando a loucura._ Verena, não podemos._ Podemos sim.Ela rebola no meu pau, que está duro feito uma pedra.Fecho os olhos buscando por controle. Das out
✔ 64. Confie no seu namorado:Verena Costa narrando:Estou me sentindo rejeitada.Não poderia imaginar jamais que Martín, faz parte de um grupo de homens, com pensamentos tão retrógrados.Preciso concordar que gostei da parte da fidelidade, do respeito com a esposa. Agora, a respeito da virgindade da mulher eu odiei, eles podem tudo, e as mulheres nada.Penso que talvez seja porque, podemos comparar com outros homens. Uma mulher de casando virgem ela não tem com o que comparar.Martín me trouxe em casa.Durante o percurso, pediu que não comentasse com ninguém a respeito da organização da qual ele faz parte. Disse também que participaremos de um ritual durante o noivado, segundo ele nada com eu precisasse me preocupar.Ele pediu para que usasse preto em nosso jantar de noivado. Mal pude acreditar. Uma noiva de preto. Certeza todos ficarão espantados.Meu receio é minha família. Tenho medo de Giovanni aprontar algo, minha irmã tentará agarrar algum homem rico.Tenho tantas coisas para f
✔ 65. Buscar minha noiva:Martín Zanardi narrando:Com muita dificuldade consegui resistir a Verena. A levei para casa, não gosto de Verena naquela casa, estou tentando a pedir que se mude para o meu apartamento, até que o nosso casamento aconteça. Estou preocupado, não gosto nem um pouco do padrasto dela. Sei quando um homem deseja uma mulher e ele a deseja. Não gosto da forma que ele a olha, se por a caso ele a tocar, é um homem morto.Hoje tem reunião com o Conselho da Fratelli. Farei o comunicado do noivado.Hoje a reunião será no cassino, imagino que todos já estão me aguardando. Sabem que odeio atrasos.Entro na sala de reuniões, vejo que todos estão presentes._ Bom dia.Cumprimento a todos.A sala de reuniões é um espaço amplo, bem iluminada. Uma mesa no centro, com várias cadeiras em volta.Minha secretária já cuidou de tudo, serviu café e água._ Martín, esperamos que tenha marcado essa reunião para nós informar o que está acontecendo. Não gostamos de ver as notícias a seu
✔ 66. Juramento de noivado:Olho-me no espelho, estou pronto para buscar Verena. Um dos meus homens está encarregado de trazer o restante da sua família, não preciso nem dizer que se dependesse de mim, somente a Adelina, avó de Verena estaria presente em nosso jantar de noivado. Dou uma última conferida no meu visual, ajeito o meu cabelo, passo perfume. Estou pronto. Estou usando um terno preto, com sapatos e cinto marron, para quebrar um pouco do preto do terno. Pego a minha carteira que estava na mesa de cabeceira e desço para ir para a garagem.Vejo minha avó na sala, ela também já está pronta, como sempre muito elegante. Ela está usando um conjunto social na cor azul, composto por calça e blusa.Sinto que está nervosa, segundo ela nada pode dar errado. Se devido ao noivado ela testa nervosa, não duero imaginar como estará no dia do casamento....Quando chego na casa de Verena todos já estão prontos.Giovanni, com o sorriso mais cínico que existe, Anna está seria, sei que tem me
✔ 67. Quarto de hóspedes:Martín Zanardi narrando:Após o meu juramento, ainda segurava firme a mão de Verena._ Que lindo meu neto.Minha avó está com a voz embargada.Soltei a mão de Verena, para pegar na primeira gaveta da mesa, do escritório a caixinha de veludo preta, que guardava as nossas alianças.Escolhi um modelo de alianças simples, com cinco milímetros de largura. Um modelo reto por fora com dois frisos, sendo que entre os frisos é fosco.Poderia ter escolhido alianças mais sofisticadas? Sim, poderia. Com diamantes e não sei mais o que. Mas Verena é uma mulher simples e delicada, uma aliança extravagante não combina com sua personalidade. Sei também que ela não gostaria de uma aliança exagerada.Vejo seus olhos brilharem ao ver o par de alianças. Fico satisfeito.Até agora ela não falou nada. Pego a dela e estendo a mão para ela, mesmo com a mão tremendo ela estende a dela para mim. Com cuidado deslizo a aliança pelo seu dedo, finalizando com um beijo em seu dedo.Ela fa
✔ 68. Unir nossas vidas:Verena Costa narrando:Fiquei muito surpresa com o ritual de noivado, pensava ser algo totalmente diferente. Quando Martín, explicou sobre furo no dedo, fiquei apreensiva. O significado da cola achei interessante, unir nossas vidas, assim como ine duas folhas de papel. Um ritual simples mas impactante. As palavras de Martín, me tocaram profundamente. Não esperava que o juramento fosse daquela forma, senti sinceridade em suas palavras. Não fiz nenhum juramento, mas assim como ele honrarei o nosso relacionamento, o nosso casamento. Não estava em meus planos casar, mas o destino quis assim, assim será.Devido ao horário e aos compromissos de amanhã, fui convencida a ficar. Hoje não tenho a bebida para ficar corajosa, vai ser de cara limpa mesmo.A avó de Martín preparou o quarto de hóspedes, que fica ao lado do quarto de Martín. Martín me emprestou uma camisa dele, sua avó me emprestou uma calça de moletom. O motorista responsável por levar minha família em c
✔ 69. Dormindo juntosMartín Zanardi narrando:Quando escutei alguém batendo na porta do meu quarto, temi ser Verena. Para o meu azar ou sorte, era ela, não sei dizer.Quando nos beijamos senti que ela estava diferente, a senti mais entregue. O que era um perigo._ Me leva para a cama.Quando ouvi o pedido para a levar para a cama, senti todo o meu corpo ficar tenso. Eu e Verena, na minha cama era algo que poderia nos colocar em problemas. Não podia perder a cabeça.Como um bom noivo, atendi ao seu pedido.Meu desejo ia muito além de beijos._ Porque veio ao meu quarto?Precisei perguntar, saber quais as suas intenções._ Como vamos nos casar pensei que poderíamos passar a noite juntos.Engoli a seco.Passar um noite com Verena, sem poder fazer nada, com certeza seria o pior dos castigos._ É tudo o que mais quero, mas devemos esperar o casamento._ Martín, quero ter a nossa primeira vez.A danada resolveu testar todos os meus limites. _ Também quero, não sabe o quanto estou me contr
✔ 70. Na minha cama:Martín Zanardi narrando:Com o quase grito que minha avó deu, foi impossível Verena não acordar. Ao ver como minha avó está nervosa, ela junta ainda mais nossos corpos e em uma tentativa de dizer está tudo bem, não se preocupe, deposito um beijo em sua cabeça._ Você não podia ter feito isso Martín. Estou decepcionada._ Fique calma vó. Não é nada disso que você está pensando._ Como não? Chego ao seu quarto e o encontro com dormindo agarrado a sua noiva. Consigo sentir raiva nas palavras de minha avó. Verena aperta meu corpo, sei que está envergonhada._ Desculpa, não queria criar um problema quando vim pedir para dormir com Martín._ Tudo bem querida, esse irresponsável que deveria guardar seu brinquedinho dentro da calça._ Vó, sei que encontrar Verena na minha cama pode parecer e dar a entender que transarmos. Posso garantir a senhora que mesmo desejando como um louco, me contive. Não sou um moleque que não sabe segurar o pau dentro das calças. Sinto no seu