✔ 117. Enfermeira particularMartín Zanardi narrando:Resgatar Fiorella não foi fácil como imaginei. Levar um tiro não estava nos meus planos, mas ouvir que Verena me amava sim.Já tinha ouvido ela dizer sonhando e agora quando ela pensava que eu estava dormindo. Estou aguardando paciente ela dizer diretamente a mim.Quando disse a ela que ouvi ela dizendo que me amava, novamente se calou. Saiu imediatamente do quarto com a desculpa de chamar o médico.Não queria a preocupar, muito menos a minha avó, que por sorte estava na fazenda e não ficou sabendo do ocorrido.Verena, estava fugindo de dizer o que sente, não preciso dizer que não consigo entender o motivo. Eu mesmo, já disse a ela com todas as letras que a amo. Não achei difícil, mesmo nunca falando a outra mulher sobre sentimentos.Também nunca amei nenhuma outra mulher.Logo após ouvir todas as recomendações do médico, Fabrizio e Fulvio, entraram no quarto. Odio era o que se via nos olhos dos dois. Não restava a menor duvida q
✔ 118. Precisamos conversar:Verena Zanardi narrando:Com Martín ferido, estou precisando cuidar dele. A senhora Luzia foi passar alguns dias na fazenda. Após chegarmos em casa, Martín telefonou para ela, contou sobre o que aconteceu. Imaginei que ela ficaria super preocupada, engano meu. Ela ficou foi é brava com Martín por não se cuidar direito, disse que se acontecer uma próxima vez, ela vai agarrar as orelhas dele, pois não tem idade para levar sustos. Segundo ela, já viveu muitas emoções na vida, não precisa de mais, agora ela quer se emocionar ao saber que será bisavó.Como Martín ligou para ela e já estava em casa, não tinha razão para se preocupar. Ele estava bem.O pedido de um neto me fez refletir, tanto a avó de Martín, como a minha já eram duas senhoras de idade, que desejavam o tão sonhado bisneto. Seria egoísmo da minha parte e de Martín, ficarmos adiando a chegada de um filho.Por tudo o que elas representam em nossas vidas, elas tinham o direito de ter um neto para c
✔ 119. E normal conversarmos:Verena Zanardi narrando:Não contei que despedi Maria, deixei Martín sozinho no quarto e fui preparar o nosso jantar. Mesmo ferido ele ainda consegue pensar em sexo. Ele ´definitivamente terrivel. A cozinha da nossa casa é ampla, com eletrodomésticos de todos os tipos, nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar ter uma cozinha assim. Todos os eletrodomésticos são na cor inox, assim como a geladeira. O fogão é moderno e fica em uma bancada próxima a pia. Gosto de preparar nossas refeições, é algo que sinto prazer em fazer. Preparar a mesa para nós dois. Achei engraçado que Martín influenciou na escolha das louças da nossa casa, temos um aparelho de jantar branco com detalhes em preto. Se existe uma pessoa que gosta de preto é ele. Fiquei impressionada ao vê-lo usando uma cueca branca, é até difícil de imaginar. Jurava ser preta também, assim como suas roupas.Tentei ao máximo me concentrar no preparo do nosso jantar, quando ele chegou a cozinha. S
✔ 120. Eu te amo:Martín Zanardi narrando:Verena com ciúmes era linda, toda séria, marrenta.Ela não gostava de dar o braço a torcer, assim como eu.Queria continuar conversando com ela, mas fui interrompido por minha avó que voltou da Fazenda. Ela sabia que eu estava bem, apenas queria comprovar, como recebeu a notícia que tinha sido baleado por mim, sabia que estava bem._ Agora posso ligar para o seu pai, para informar que você de fato está bem._ Estou sim. Foi só um susto.Assim que minha avó saiu, Verena sentou-se ao meu lado._ Martín, não sei o que você pensa a respeito, mas fiquei pensando, minha avó já é de idade, a sua também, elas desejam tanto um neto.Era verdade, nossas avós viviam pedindo um neto._ Pensei que após terminar o efeito da injeção, podemos, ... É..._ Podemos tentar ter um filho.Completei a frase para ela._ Sim. Nossas avós querem tanto um netinho para mimar, elas já possuem uma certa idade, minha avó tem problemas de saúde. Não sabemos quanto tempo te
Olá! Que bom que está aqui! ▪️Informações gerais: É um enorme prazer escrever para vocês. Se você já leu alguma história minha, agradeço por me acompanhar em mais uma. Se você ainda não leu nenhuma, te convido a conhecer. Agradeço antecipadamente a quem chegará ao final da história de, "Martín, apostando no amor", a terceira e última história da trilogia, "O jogo do amor". Um enredo que envolve amor, poder, amizade, mistério, dinheiro, conquista, cenas hot, e muito mais. É uma história de ficção, qualquer semelhança com nomes de personagens de outras histórias, nomes reais, sobrenomes, lugares, datas, fatos reais e outros, é mera coincidência. As histórias que escrevo são fruto da minha imaginação. Faço algumas pesquisas para dar mais autenticidade aos fatos narrados, o que não impede que ocorra distorções da realidade. Está é ma história que contém violência, palavras vulgares e cenas de sexo explícito. Portanto não recomendo para menores de 18 anos. Não possuo conhecimento
✔ 2. Falcão: O dia foi atribulado e tudo o que Martín, desejava e precisava naquele momento era relaxar. Esquecer todos os problemas. Ele estava em seu cassino, observava a jogatina enquanto tomava um whiskey. Como em toda noite alguns sairão mais ricos, outros mais pobres e alguns falidos, devendo até a alma. Era comum alguns apostadores, apostarem tudo o que tinham e mais um pouco, e saírem completamente arruinados. Acreditavam na sorte que não vinha. O jogo de fato somente é bom para o dono do cassino. Martín aprendeu cedo essa lição, tanto que raramente jogava. O fato de raramente jogar não estava ligado somente ao fato de evitar o vício e se colocar em risco. Ele era conhecido como aquele que nunca perdeu um jogo, o que deixava temeroso aquele que ousasse o desafiar para uma partida. Ninguém o queria como oponente. Quando Martín decidia jogar os demais jogadores paravam para o assistir. Era um verdadeiro show. Não podia se dizer que a sorte o acompanhava, era muito mais que
✔ 3. Café com a avó: Vestindo o seu usual terno preto, sem gravata, com uma camisa também preta, sapatos e cinto também pretos, Martín se preparava para sair. Não existia dúvida alguma que preto era sua cor favorita. Martín vestido de preto era a elegância em forma de homem. A personificação do pecado. Exalava poder, autoridade, seriedade, sofisticação, mistério. Ele bem que tentava ser discreto, o que não era muito fácil, um homem como ele não passava despercebido por nenhum lugar. A senhora Luzia, o esperava para um café da manhã, precisavam conversar sobre o seu casamento. Eles não imaginavam que o conselho começasse a cobrar por um casamento, antes de Martín, completar vinte e nove anos. Na máfia era costume os homens se casarem antes dos trinta anos. Geralmente eles se casavam entre os vinte e seis anos e os trinta anos. Quando não se casavam pelo menos tinham um compromisso firmado. Era comum casamentos arranjados para fortalecer as alianças. O pai de Martín, teve um ca
✔ 4. Reunião: Após o café e tranquilizar a sua avó, Martín estava pronto para enfrentar a reunião com o conselho. Não seria fácil, porém ele não sucumbiria a pressão. Dirigiu sua BMW X3, tranquilamente pelas ruas da cidade. Martín era apaixonado pelos carros da marca, possuía alguns exemplares, todos na cor preta. Não tinha pressa alguma para chegar na casa do membro mais velho do conselho, local escolhido para a reunião. Não chegaria atrasado, porém não precisava chegar antes do horário marcado. O conselho era composto por sete homens, os mais antigos dentro da organização. Estes homens eram responsáveis por fiscalizar as ações do chefe e dos outros membros, assim como fazerem as regras serem cumpridas. Nesta reunião em específico, Fabrizio não estaria presente, estaria cuidando de outros assuntos. Como a reunião era para discutir a vida pessoal de Martín, sua presença não se fazia necessária. Fabrizio além de amigo, era seu conselheiro. Muitas vezes ficou responsável por repre