Café.

Amélia Alder

– Vejo que está bem despreocupada agora que somos amigos, está até me abraçando.

Pulo da cama ao ouvir a voz de Maximus e vou parar na outra ponta do colchão.

– O que está fazendo aqui? – pergunto me cobrindo com o cobertor ao ver o homem deitado em seu lugar de costume, o rosto inchado e os cabelos bagunçados.

– Eu moro aqui? – ele diz numa pergunta retórica.

– Eu sei que você mora aqui, mas essa hora você normalmente já saiu para trabalhar.

– Ah, isso? Eu estava saindo cedo por causa de você, já que não estávamos nos falando, era bem melhor não nos encontrarmos na hora do café da manhã. Além do mais, não vou para o Casino hoje – ele diz se sentando e alongando os braços.

– Alguma ocasião especial?

– Bem, ficar o dia inteiro sentado na cadeira de um escritório não é o melhor tipo de fisioterapia para as minhas costas, então vou ficar em casa hoje com você. Pensando bem, depois preciso voltar a malhar, se eu estivesse em forma não sentiria tanta dor – ele diz dando a vol
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