Marcus
Dylan, Evil e Cam se hospedaram na pousada comigo. Samantha e Oliver ainda ficariam um bom tempo no hospital, infelizmente. Lauren ofereceu sua casa para eles ficarem quando saíssem, mas eu não disse nada à Samantha. Ela faria uma guerra se soubesse que sua mãe os queria em sua casa. Samantha estava ainda mais irritada desde nossa conversa sobre o legado da minha família. Ela mal me olhava nos olhos, passava o dia todo falando de Oliver com as enfermeiras. Eu entendia seu comportamento, mas não anulava o fato de que doía ser ignorado pela mulher que eu amava.
Jonathan, Jasmine e Damon também estavam na cidade. Foi uma surpresa vê-los. Mas depois de uma conversa com Jonathan entendi seu objetivo. Enquanto eu estive fora, um mensageiro foi à Chicago e deu um prazo de um mês para Louella cumprir a tradição de minha fa
Sammy— Podia ter sido muito pior, Srta. Preston. — disse a enfermeira quando eu acordei.Graças à minha corrida imprudente, segundo os médicos, eu acabei abrindo alguns pontos da minha cesária de emergência. Nada que os maravilhosos médicos não pudessem resolver. Mesmo cuidando de mim, eles insistiram em me dar broncas.— Bem, não foi.A enfermeira fez uma careta para mim e saiu do quarto, me deixando sozinha. Quando me perguntaram o porquê da minha "expedição", eu disse apenas que estava desejando ver meu bebê e que estava sofrendo muito estresse. Não era mentira, mas me senti mal por deixar de fora a parte do invasor. Eu queria dizer, chamar a polícia, mas eu sabia que não devia.
DylanMe sentei no sofá confortavelmente e assisti minha pequena prima Jasmine amarrar o homem na cadeira à minha frente. O homem estava tremendo e olhava Jasmine temeroso, enquanto ela sorria como um anjo.Jasmine terminou de amarrá-lo e passou os dedos pelo cabelo escuro do preso. O homem gemeu medroso e arrancou uma risada divertida dela.— Caipiras.— Jasmine. — eu disse e ela me olhou, se lembrando de nossa missão ali.Jasmine suspirou e concordou calma. Se agachou ao lado do preso e colocou sua pequena faca na coxa esquerda dele. O homem tremeu.— Seu nome foi repetido muitas vezes pelos seus amigos. — Jas disse — T
SammyAcariciei com carinho o rostinho de Oliver.— Você tem que melhorar logo, filho. — sussurrei e limpei algumas lágrimas que caíram por meu rosto — Tenho que te levar pra longe.Oliver abriu as mãozinhas rosadas repetidamente como se quisesse agarrar algo e sorri. Ele era tão lindo. Passei os dedos delicadamente por sua cabecinha careca.— Eu sinto muito por ter que te levar pra longe do seu papai. Mas você vai ver que é o melhor. Não posso deixar que... que os Black destruam você. Você merece mais, Oliver. Merece mais do que eles têm à te oferecer. Afastar você dos Black vai me forçar à abdicar do meu pai e irmãos. De Branna e de todos os outros. Nossa família e amigos. Isso destrói meu coração, mas saber que você te
MarcusSamantha entrou no apartamento e me levantei do meu lugar no chão.— Por onde esteve? Estive te procurando nas últimas duas horas, Samantha.— Eu não quero falar sobre isso, Marcus. — disse.Sua voz estava baixa e desanimada. Franzi a testa ainda mais preocupado.— O que aconteceu? Por que está com essa cara? Vamos, babe, fale comigo.Samantha finalmente levantou os olhos e me encarou.— Se eu falar com você nesse momento, só vou te machucar e não é o que quero. Então, por favor, conversamos depois.Samantha passou
SammyEu estava certa no final. Branna se saiu bem. Ela teve os gêmeos normal, como a lutadora que era. Daphne tirou várias fotos dos bebês com seus pais. Não eram fotos preparadas. Daphne pegou os momentos em que eles estavam distraídos admirando seus bebês e aquelas foram as mais lindas fotos do mundo. Quando Branna conseguiu pegar no celular, passamos horas conversando e dei graças a Deus por não ter tido meu bebê normal. Se já era ruim ter um bebê normal, imagine dois! Eu não aguentaria. Por isso, Branna era uma lutadora. Ela era bem mais forte que eu. Branna também queria saber como Marcus e eu estávamos. Contei apenas o necessário. Que estávamos nos reconectando, quase voltando ao normal. Desde o dia em que visistei Elena, eu parei de pensar um pouco no futuro de Oliver e comecei a pensar mais no presente. No fato dele ter um pai que o amava e que me amava, que nos
SammyDepois que consegui sair do meu momento de paralisação com a mentira que aquele homem jogou em mim pedi ao Marcus que me levasse até a casa da minha mãe, mas ele negou.— Samantha, você está nervosa e ainda está de repouso. Vamos subir e...— Eu sei que aquele homem mentiu, mas... eu só preciso falar com ela. Eu só quero ouvir dela que é mentira e depois descobrir o porquê que ele mentiu. O que ele ganha fazendo isso?Eu só preciso entender, Marcus. Por favor, me leve até lá. — implorei sabendo que aquilo me corroeriapor dentro.Marcus suspirou pesadamente e concordou relutante. Eu via o quão preocupado ele estava, mas era porque ele acreditava em Chase. Ele acreditava que eu não era filha de Claudio, mas e
SammyMarcus se levantou em um pulo da cama e acabou me acordando. Me apoiei em meu braço e cocei os olhos com a mão livre, tentando forcar meus olhos em algum ponto claro.- Marcus, o que foi?- Nada. Ah, volte a dormir. - pediu.Me sentei na cama e liguei o abajur para vê-lo melhor. Marcus vestiu suas calças, sapatos e camisa. Tudo isso sem me olhar nenhuma vez. Respirei fundo e passei a mão na testa franzida.- Ei, ei, espere. - disse quando ele estava saindo do quarto. Me ajoelhei na cama e o encarei confusa - Está indo aonde, Marcus? São duas e quinze da manhã.Marcus se virou pra mim e passou as mãos no cabelo em fr
SammyDias depoisTínhamos nos mudado finalmente pra casa de Marcus, a que ele herdou de sua mãe. Eu amei cada parte daquela mansão confortável. A única coisa que me deixava desconfortável era os trinta e seis seguranças que rodeavam a casa e o fato de que eles só aumentavam. Papai, Sean e Ben também se sentiam assim, por motivos diferentes. Ben não gostava de muitas pessoas e de uma hora pra outra tinha trinta e seis caras de ternos escuros andando ao seu redor. Sean estava na mesma, mas ele estava preocupado. Muitos segurança significava problemas mais sérios. E o papai se sentia como em uma gaiola.— Papai. — o reprendi baixinho e limpei o balcão da cozinha.Meu pai levantou as mãos rendido.— Só es