Capítulo 39
Minhas mãos doíam com a necessidade de explorar.

Quase respondi de volta, dizendo que era ambos. Eu tinha sido mantida longe dele e também o estava evitando. Já estive à beira da morte antes, e estar perto dele às vezes parecia assim, mas de uma maneira diferente, mais perigosa. Ele intoxicava meus sentidos, e eu queria suas mãos ao redor do meu pescoço, apertando suavemente enquanto sussurrava coisas sujas nos meus ouvidos, reivindicando-me como sua.

— Responda-me, Pequena Loba. — Samuel pressionou, interrompendo meus pensamentos.

Sua voz era uma carícia suave na minha mente que me trouxe de volta à realidade. Fechei as mãos em punhos ao meu lado, balançando a cabeça para substituir as imagens vívidas na minha mente. Olhei para ele e disse:

— Sinto muito, Alfa. Isso não vai acontecer de novo. Vou melhorar.

As palavras saíram da minha boca de forma rígida. Eu tinha dito em voz alta, para que minha Alcateia ouvisse. Não queria responder à pergunta de Samuel. Ele seria capaz de perceber
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