A concorrência de Giovanna não queria que ela conseguisse vencer aquela licitação, sabiam que ela tinha grande chance de conseguir vencer, então conseguiram armar um plano, para causar um acidente onde eram fabricadas as joias, por sorte ninguém morreu, mas as coisas se agravaram, pois eles começaram a acusar a empresa da Giovanna. — Como isso pode acontecer? Todas as verificações de segurança sempre foram feitas — andava de um lado para o outro. — Você precisa se acalmar, Giovanna — tentou convencer sua mulher. — Como posso ficar calma, Mario? É um problema atrás do outro, primeiro as peças radioativas, agora esse acidente e eles ainda estão acusando a empresa de tortura? Trabalho escravo? De onde eles tiraram isso? — A polícia vai averiguar essas declarações, eles não vão simplesmente só as aceitar. Giovanna estava com medo de que com mais aquele problema, fosse tirada da licitação, sem falar que as vendas poderiam cair, como se não bastasse terem acusado a empresa dela, os tra
Aquele incidente, até então, foi considerado um verdadeiro acidente, não suspeitaram que algo pudesse ter sido planejado, já que Olivia nem mesmo fez aquele comentário, sobre o fato de que o foco do assalto havia sido somente em Giovanna. Depois daquele acontecimento e mesmo que não estivesse vendo nenhuma ameaça por parte de Max, Mario decidiu não deixar mais que ela saísse sozinha, mesmo que aquilo a irritava, como na maioria das vezes, já que percebeu que teria que se preocupar não só com os inimigos do submundo, mas com bandidos comuns também. Giovanna estava se sentindo mais constrangida do que nunca, aonde quer que fosse, as pessoas ficavam olhando e pareciam com medo dela, aquilo a estava deixando com raiva. O fato de se tornar o centro das atenções e ter vários homens andando atrás dela o tempo todo, fazia com que Giovanna não se sentisse livre e por não saber dos outros motivos por trás daqueles seguranças, achava exagerado da parte de Mário fazer aquilo. Em uma das vezes
Os dois ainda continuaram discutindo sobre aquele assunto e Giovanna ainda insistia na mesma coisa, que ele retirasse os seguranças de sua cola.— Eu não entendo que medo exagerado é esse Mário, você parece paranoico e sem falar que isso me deixa completamente infeliz, eu não gosto do fato de ser seguida o tempo todo, tira minha liberdade, será que é tão difícil atender um simples pedido?— Acho que nunca vai entender que é para sua segurança, não é? Pelo visto acha que estou querendo te controlar, mas não é nada disso, estou pensando no que é melhor para você, mas ao invés disso tenta distorcer tudo, mas quer saber, quer ficar sem segurança, está bem, conseguiu o que queria, vou retirar todos da sua cola, espero que consiga se proteger bem, porque se acontecer alguma coisa com meu filho, eu nunca vou te perdoar.Mário saiu do quarto, batendo a porta atrás de si, estava muito irritado com o fato de ela não aceitar sua proteção, mas daquela vez iria deixar do jeito que Giovanna queria.
Algum tempo depois, Giovanna começou a despertar, quando olhou ao seu redor, se viu em uma espécie de fábrica abandonada, ela estava deitada em um colchão velho naquele momento e ainda se sentia tonta pelos efeitos daquele sonífero. Quando conseguiu se situar e focar, percebeu estar sendo observada por um homem, que começou a se aproximar de onde ela estava. — Que bom que a bela adormecida acordou, se ficar quieta e fizer tudo que dissermos, tudo vai terminar bem, então seja boazinha. — Por que estão fazendo isso? Deve ser algum engano. — Não tem engano aqui, você é a chave para podermos conseguir o que queremos, então como eu disse, seja boazinha que tudo vai terminar bem. Giovanna não entendeu o que eles queriam dizer com “chave para conseguir o que queriam”, a única coisa que conseguiu pensar, foi que mais uma vez se tratava dos problemas de sua empresa. Depois que ele saiu daquele cômodo, Giovanna tratou de se levantar e olhar ao redor, procurando uma brecha para poder escap
Enquanto Mário se infiltrava naquele lugar, os membros da gangue faziam seus planos para acabar com ele, depois da chamada de vídeo, Giovanna tentou se soltar e acabou levando um tapa de um dos homens que estavam lá, ela achou melhor fingir que estava desacordada, pois se eles saíssem da sala achando que ela não poderia tentar mais nada, ela conseguiria escapar.— Assim que o marido dela chegar, vamos pegar o que nós queremos e acabar com ele de vez, teremos duas coisas que desejamos, as armas e ainda matar o temido doutor morte.Giovanna ouviu aquela parte e sentiu seu coração acelerando, ela não reagiu e continuou fingindo, para conseguir terminar de escutar, mas não estava entendendo o porquê de estarem falando de Mário e, ao mesmo tempo, daquele mafioso, ou ela não estava querendo entender, pois seria muito para ela.— Exatamente, a ordem é que depois que pegarmos as armas, matemos ele, finalmente mataremos aquele homem, e pensar que ela não sabe nem mesmo quem é seu próprio marid
A cirurgia que ela passou, durou várias horas, assim que terminaram, Giovanna foi encaminhada para a UTI para observação, pois seu estado era considerado grave ainda, a vida dela estava em risco, inclusive a do bebê também estava em perigo. Mário conseguiu uma permissão especial para vê-la, mas não iria adiantar muita coisa, já que ela ainda estava desacordada, mas ele precisava ao menos ver ela pessoalmente. Após sair do quarto, ele estava ansioso e preocupado, mas a raiva também estava presente, diante do que aconteceu e ainda como aquilo terminou, Mário decidiu ir atrás de alguns culpados, precisava descarregar sua raiva e sabia em quem seria. Ele não queria sair do lado dela, justo por saber que seu estado era grave, mas precisava fazer alguma coisa, então deu ordens expressas para atacar aquela máfia americana, a ordem era que fosse destruída e o líder morto, ele não tinha feito algo daquele tipo ainda, para evitar uma guerra entre as máfias ou alguma ofensiva, mas diante do qu
Mário tentou persuadir sua esposa para que ela mudasse de ideia quanto aquele divórcio, mas ela parecia irredutível. — Eu não pretendo assinar nada Giovanna, eu amo você e sei que também me ama, então por que quer tanto esse divórcio? — Porque você mentiu para mim Mário, perguntei inúmeras vezes quem você realmente era, mas sempre me dava uma resposta diferente todas às vezes, por que preferiu mentir? — o confrontou — Se eu dissesse quem era e o que fazia, você iria me deixar. Quando me disse que odiava a máfia e me contou seus motivos, imaginei que seria a primeira coisa que faria quando soubesse, e pelo visto eu estava certo, você está sugerindo o divórcio, não está? — Sim, estou, mas talvez as coisas poderiam ter sido diferentes se tivesse me contado, mas preferiu deixar que eu descobrisse dessa forma, eu não quero que meu filho tenha um pai que seja membro de uma gangue ou que pertença à máfia. — Então está dizendo que além de querer se divorciar, ainda quer tirar meu fil
Mário se levantou e foi até perto dela, agarrou seu pescoço e a expressão que Marina fez, foi de pura surpresa e confusão, não sabia o motivo para que ele estivesse fazendo aquilo com ela. — A quanto tempo você vem me traindo Marina? A supressa estava estampada em seu rosto, imaginou que se ele fez aquela pergunta, era porque descobriu algo, mas como não sabia do que se tratava, era melhor negar a princípio. — Não faço ideia de que traição está falando Mário, como eu poderia trair você? — falou com dificuldade, devido ao aperto em seu pescoço. — É isso que quero saber, como teve coragem de me trair? Mesmo depois de tudo, por qual motivo você fez isso? Foi você que entregou o plano da negociação das armas para o Max, não foi? E ainda tentou fazer com que a Giovanna perdesse o bebê. Marina entendeu que ele já sabia de tudo que ela havia feito, ele não estava blefando para conseguir dela uma confissão. — Mário, me escute, não é como você imagina eu… — E como eu imagino? Que você m