Enquanto Mário se infiltrava naquele lugar, os membros da gangue faziam seus planos para acabar com ele, depois da chamada de vídeo, Giovanna tentou se soltar e acabou levando um tapa de um dos homens que estavam lá, ela achou melhor fingir que estava desacordada, pois se eles saíssem da sala achando que ela não poderia tentar mais nada, ela conseguiria escapar.— Assim que o marido dela chegar, vamos pegar o que nós queremos e acabar com ele de vez, teremos duas coisas que desejamos, as armas e ainda matar o temido doutor morte.Giovanna ouviu aquela parte e sentiu seu coração acelerando, ela não reagiu e continuou fingindo, para conseguir terminar de escutar, mas não estava entendendo o porquê de estarem falando de Mário e, ao mesmo tempo, daquele mafioso, ou ela não estava querendo entender, pois seria muito para ela.— Exatamente, a ordem é que depois que pegarmos as armas, matemos ele, finalmente mataremos aquele homem, e pensar que ela não sabe nem mesmo quem é seu próprio marid
A cirurgia que ela passou, durou várias horas, assim que terminaram, Giovanna foi encaminhada para a UTI para observação, pois seu estado era considerado grave ainda, a vida dela estava em risco, inclusive a do bebê também estava em perigo. Mário conseguiu uma permissão especial para vê-la, mas não iria adiantar muita coisa, já que ela ainda estava desacordada, mas ele precisava ao menos ver ela pessoalmente. Após sair do quarto, ele estava ansioso e preocupado, mas a raiva também estava presente, diante do que aconteceu e ainda como aquilo terminou, Mário decidiu ir atrás de alguns culpados, precisava descarregar sua raiva e sabia em quem seria. Ele não queria sair do lado dela, justo por saber que seu estado era grave, mas precisava fazer alguma coisa, então deu ordens expressas para atacar aquela máfia americana, a ordem era que fosse destruída e o líder morto, ele não tinha feito algo daquele tipo ainda, para evitar uma guerra entre as máfias ou alguma ofensiva, mas diante do qu
Mário tentou persuadir sua esposa para que ela mudasse de ideia quanto aquele divórcio, mas ela parecia irredutível. — Eu não pretendo assinar nada Giovanna, eu amo você e sei que também me ama, então por que quer tanto esse divórcio? — Porque você mentiu para mim Mário, perguntei inúmeras vezes quem você realmente era, mas sempre me dava uma resposta diferente todas às vezes, por que preferiu mentir? — o confrontou — Se eu dissesse quem era e o que fazia, você iria me deixar. Quando me disse que odiava a máfia e me contou seus motivos, imaginei que seria a primeira coisa que faria quando soubesse, e pelo visto eu estava certo, você está sugerindo o divórcio, não está? — Sim, estou, mas talvez as coisas poderiam ter sido diferentes se tivesse me contado, mas preferiu deixar que eu descobrisse dessa forma, eu não quero que meu filho tenha um pai que seja membro de uma gangue ou que pertença à máfia. — Então está dizendo que além de querer se divorciar, ainda quer tirar meu fil
Mário se levantou e foi até perto dela, agarrou seu pescoço e a expressão que Marina fez, foi de pura surpresa e confusão, não sabia o motivo para que ele estivesse fazendo aquilo com ela. — A quanto tempo você vem me traindo Marina? A supressa estava estampada em seu rosto, imaginou que se ele fez aquela pergunta, era porque descobriu algo, mas como não sabia do que se tratava, era melhor negar a princípio. — Não faço ideia de que traição está falando Mário, como eu poderia trair você? — falou com dificuldade, devido ao aperto em seu pescoço. — É isso que quero saber, como teve coragem de me trair? Mesmo depois de tudo, por qual motivo você fez isso? Foi você que entregou o plano da negociação das armas para o Max, não foi? E ainda tentou fazer com que a Giovanna perdesse o bebê. Marina entendeu que ele já sabia de tudo que ela havia feito, ele não estava blefando para conseguir dela uma confissão. — Mário, me escute, não é como você imagina eu… — E como eu imagino? Que você m
O dia do casamento do tio de Eric havia chegado, ele e Giovanna foram para a festa e ela chamou a atenção de várias pessoas, estava bonita e elegante, o que fez com que despertasse a curiosidade de várias pessoas ali presentes.— Tio, essa é a minha namorada — apresentou ela formalmente.— Prazer, minha querida, o Eric tem falado muito de você, e posso dizer que é bem mais bonita pessoalmente.— Obrigada, muita gentileza da sua parte.— Mas venha, vou apresentar você para minha esposa e alguns amigos.O tio de Eric fez questão de apresentar Giovanna para algumas pessoas naquela festa, ele estava animado, pois sabia que seu sobrinho estava feliz com aquele relacionamento, queria demonstrar para ele, que aquela mulher era bem-vinda na família.Enquanto apresentava ela para seus amigos, ele chamou a atenção de Giovanna, para mais um convidado que havia chegado.— Tem mais uma pessoa que acabou de chegar, me deixe apresentar você para ele.Giovanna olhou na direção em que o tio de Eric ol
Mário percebeu que ele tinha se ajoelhado e feito o pedido de casamento para ela, pois viu ele abrindo uma caixinha que continha certamente um anel dentro, o que o irritou profundamente, que foi pensar que ela poderia se casar com outro. O que ele não sabia, era que ela não estava disposta a aceitar.— Eric, levante-se, me desculpe, mas eu não posso aceitar esse seu pedido, não seria justo com você, quando aceitei seu pedido de namoro, eu fui clara que ainda tinha sentimentos pelo Mário, eu ainda não posso aceitar o seu pedido e nem sei quando poderei fazê-lo.— Eu entendo e agradeço por ter sido sincera comigo, vou esperar o tempo que for preciso, mas não estou disposto a desistir do seu amor, vou esperar até que se apaixone por mim, porque eu sei que posso te fazer feliz.Eric lhe deu um beijo mesmo depois daquela resposta, Mário não ouviu o que ela havia respondido e como ele a beijou, imaginou que ela tivesse respondido que sim aquele pedido. A raiva de Mário se acendeu naquele mo
Giovanna estava presa naquela casa, não estava presa no quarto, mas ele já tinha deixado claro que ela não sairia. Em um daqueles dias, ela até tentou escapar, mas foi impedida pelos homens de Mário, que passaram a circular por aquela casa.Ela percebeu que quanto mais ela resistisse, mas seria difícil para ela conseguir sair daquele lugar, então pensou que se fingisse o perdoar, ele poderia abaixar a guarda e assim ela poderia conseguir fugir e precisava fazer um teste, para saber se daria certo. Quando Mário foi ao quarto dela naquele dia, decidiu testar sua tática com ele.— Como você está hoje? — perguntou enquanto ajeitava a gravata.— Estou bem, mas logo vou precisar ir ao médico, tenho que verificar como está o bebê.— Somente me diga quando precisa ir, vou providenciar, eu mesmo levarei você — começou a se virar para sair.— Mário, espera…Ele se virou novamente e viu que ela estava se aproximando dele, diferente das outras vezes, ela parecia mais amigável, ele estranhou, mas
Mário notou que Giovanna estava demorando muito para sair de dentro da sala de medicação, então, decidiu ir atrás dela para saber o que estava acontecendo. Enquanto caminhava em direção à sala, passou por uma enfermeira e decidiu perguntar primeiro. — Minha esposa chegou agora há pouco com um quadro de alergia, sabe me dizer se ela já terminou de tomar a medicação? — Sim, já tem alguns minutos que ela terminou, ela não voltou para a sala de espera? Ela me disse que ia ao banheiro, vou ver se ela continua lá? Diante daquela informação e daquela demora, a primeira coisa que veio à cabeça de Mário, foi que realmente ela havia tentado escapar e estava tentando se segurar, pois se ela havia fugido, então significava que toda aquela história de o ter perdoado não passava de uma mentira. A enfermeira voltou e avisou ao Mário, que não havia encontrado Giovanna, então ali ele se convenceu que realmente ela havia fugido. Mário saiu depressa do hospital e andou pelas redondezas, para ver se