Giovanna já tinha passado poucas e boas para chegar onde estava com Mário e não deixaria que sua tia interferisse na sua relação com ele. — Eu passei muita coisa ao lado do Mário, enfrentamos muitos obstáculos juntos, e não é você que pode dizer que não mereço, ou não sou digna de estar ao lado dele? — a enfrentou de cabeça erguida. — Por favor, queridinha, não precisa manter essa pose comigo, nós sabemos que ele nem mesmo compareceu ao casamento de vocês, ainda acha que significa algo para ele? — Parece que sim, afinal, ele fez de tudo para que eu ficasse ao lado dele. Quer saber? Se sua filha fosse mais especial do que eu, ela estaria ao lado dele e não eu, mas sou tão descartável que é comigo que ele vai ter um filho e é comigo que ele quer ficar. — Não tenha tanta certeza. Mário voltou com a água de Giovanna, e Felipa saiu da sala, deixando os dois a sós. — Está tudo bem? Parece que as coisas estavam um pouco tensas quando eu cheguei. — Acho que sua tia não gosta muito de
A demonstração de afeto entre os dois aborreceu Lilian, ela estava ali para chamar a atenção de Mário, e não para ver aquele carinho entre os dois.— Vocês não precisam ficar esfregando todo esse romance na cara de quem continua sem um namorado — tentou parar aquele carinho.— Desculpa Lilian, é que não resisto quando estou perto dela — deu um beijo em seu rosto.— Por que não deixa ela atirar sozinha? Vamos ver como é a pontaria da sua mulher — sabia que não era boa e queria envergonhá-la.— Não sei se é uma boa ideia, acho que não sei fazer isso como vocês dois.— Tudo bem, meu amor, só estamos nós aqui, não tem problema se não for bem — encorajou sua mulher.Giovanna respirou fundo e decidiu tentar, ela já havia feito aulas, mas nunca foi tão boa de mira. Ela se posicionou e arrumou a arma, fez alguns disparos, mas como imaginou, não foi muito bem.— Eu disse que não era boa nisso — sorriu sem graça.— Como esposa do Mário, era o mínimo que deveria saber, acho que você não é mesmo
Após aquele momento de afeição com Giovanna, ele comentou algo que falou com seu avô. — Tenho uma festa da organização para irmos, quero que vá comigo. Giovanna o olhou um pouco séria e ele entendeu aquele olhar, explicando em seguida. — Não se preocupe, não é nada perigoso, vou te apresentar como minha esposa, a maioria sabe que eu sou casado, mas nunca mostrei quem era minha mulher, então vou aproveitar para apresentar você. — Se está dizendo, acredito em você, mas será hoje? Não sei se tenho algo adequado, não se esqueça que eu engordei um pouco. — Mas você continua linda do mesmo jeito e sei que vai continuar mesmo quando estiver no final da gravidez. Mário a beijou e acariciou sua barriga, eles ainda ficaram mais um tempo na sala, mas depois decidiram ir embora. — Espero que não deixem de vir me ver, não quero mais ter que ficar ligando para pedir por isso, essa também é a casa de vocês. O avô de Mário se despediu deles, desde o princípio ele gostou de Giovanna e estava m
Um mês depois, Max ainda não havia sido capturado, por várias vezes ele conseguiu escapar do cerco que foi formado para sua captura.Mário passou a curtir sua mulher e a gravidez dela, acompanhou Giovanna em seu pré-natal e mesmo com toda correria da faculdade e da máfia, estava demonstrando ser um pai presente.Como já fazia duas semanas que não tinham notícias de Max e as coisas pareciam calmas, Mário decidiu levar Giovanna para um passeio em um parque ecológico, para fazerem algum programa diferente.— Me diz, a vista daqui não é linda? — perguntou Mário, abraçando ela por trás.— Sim, além do clima que é muito agradável.Os dois continuaram o passeio, até uma movimentação estranha começar.— Senhor, o Max está aqui com alguns homens — avisou a Mário do que estava acontecendo.Alguns tiros foram disparados e os dois se abaixaram, havia uma ponte próxima e Mário levou Giovanna para lá.— Fique com isso e me espere aqui — entregou uma arma para ela.— Não vá, fique aqui, deixe
Mário e Giovanna conseguiram chegar em segurança até o carro, o chefe da segurança que também estava com eles, dirigiu até o penhasco, onde o helicóptero iria buscá-los. — Senhor, acredito que mais alguns minutos e o transporte já estará aqui — avisou o segurança. — Precisamos nos proteger, estamos em um campo aberto aqui — estava preocupado com a retalhação de Max — As armas estão no carro? — Sim, senhor. O segurança desceu primeiro e foi para a parte traseira do carro, enquanto Mário deu uma ordem para Giovanna. — Preciso que me obedeça dessa vez, quero que fique no carro até eu mandar você sair, ou todos nós seremos mortos aqui. Mário não queria deixá-la assustada, mas ela precisava saber da gravidade e não cometer os mesmos erros de antes, pois na situação que estavam, era uma questão de vida ou morte. — Então me prometa que vai tomar cuidado, não posso ver você na mesma situação que te vi antes, Mário. Giovanna o beija antes que ele saia do carro, ele olha para ela e faz
Mário foi informado do que tinha acontecido naquele parque, alguns dias depois, recebeu outra informação de que um corpo foi encontrado, mas o rosto estava irreconhecível, porém, quem esteve no parque no dia da emboscada, afirmou que Max usava as mesmas roupas que o corpo encontrado. A dedução que fizeram era de que Max havia morrido, Giovanna pareceu ficar mais calma com aquela notícia, porém, Mário ainda ficou um pouco inseguro, mas não quis demonstrar isso para sua mulher. Giovanna e Mário estavam finalmente podendo ter uma vida um pouco mais calma e normal, inclusive naquele dia em questão, ele acompanhou Giovanna ao obstetra, ela faria um ultrassom e ele queria acompanhar. Mário sempre se emocionava ao ouvir o coração do bebê e daquela vez eles poderiam saber o sexo. — Vocês querem saber o sexo da criança, ou preferem surpresa? — perguntou o médico. Os dois se olharam e Giovanna respondeu, já que não aguentaria aquela incerteza. — Prefiro saber, estou ansiosa, não vou conse
Como Mário havia concordado que ela se encontrasse com Eric, no dia seguinte ela mandou mensagem para ele, o convidando para jantar e pedindo que ele não recusasse seu convite, como ele tinha um bom coração, aceitou sua proposta, mesmo com algum receio. À noite, quando Eric chegou no restaurante, viu que Mário estava na mesa com ela, seu coração acelerou e ficou preocupado com o que ela queria, ainda mais que ele estava presente. — Boa noite — cumprimentou, ficando em pé ao lado da mesa. — Boa noite, Eric, sente-se por favor — pediu com um sorriso no rosto. Eric olhou para Mário que naquele momento não olhava para ele, mas estava com uma expressão de poucos amigos. — Ela pediu para você se sentar, não escutou? — olhou para ele daquela vez. — Mário, você me prometeu — repreendeu seu marido. Mário se levantou, olhou para Eric e em seguida para Giovanna. — Vou deixar vocês conversarem, não tenho paciência para isso, se eu ficar, vou quebrar minha promessa e quanto a você — olho
Os dois fizeram um jantar tranquilo, assim que Mário ajudou Giovanna entrar no carro, olhou para os lados antes de também entrar, pois tinha uma impressão de que estava sendo vigiado. — Senhor, está tudo bem? — o segurança o questionou. — Não viu ninguém suspeito aqui fora? — Não vi ninguém, o senhor viu alguma coisa? — olhou em volta, colocando a mão em sua arma. — Não, mas tive uma sensação estranha, talvez aquele cara ainda esteja espreitando por aqui, depois que saiu do restaurante. Como não viu ninguém, ele abriu a porta e entrou. Giovanna percebeu que ele parecia olhar para os lados e sua expressão era de preocupação, então assim que ele entrou no carro, ela foi logo perguntando. — Alguma coisa está errada? Percebi que pareceu preocupado antes de entrar no carro. — Não foi nada, apenas dando algumas ordens, nada de mais — segurou em sua mão. Mário não queria preocupá-la, então achou melhor não dizer nada, como apenas foi uma impressão que teve, não compensava deixar Giov