Mário e Giovanna conseguiram chegar em segurança até o carro, o chefe da segurança que também estava com eles, dirigiu até o penhasco, onde o helicóptero iria buscá-los. — Senhor, acredito que mais alguns minutos e o transporte já estará aqui — avisou o segurança. — Precisamos nos proteger, estamos em um campo aberto aqui — estava preocupado com a retalhação de Max — As armas estão no carro? — Sim, senhor. O segurança desceu primeiro e foi para a parte traseira do carro, enquanto Mário deu uma ordem para Giovanna. — Preciso que me obedeça dessa vez, quero que fique no carro até eu mandar você sair, ou todos nós seremos mortos aqui. Mário não queria deixá-la assustada, mas ela precisava saber da gravidade e não cometer os mesmos erros de antes, pois na situação que estavam, era uma questão de vida ou morte. — Então me prometa que vai tomar cuidado, não posso ver você na mesma situação que te vi antes, Mário. Giovanna o beija antes que ele saia do carro, ele olha para ela e faz
Mário foi informado do que tinha acontecido naquele parque, alguns dias depois, recebeu outra informação de que um corpo foi encontrado, mas o rosto estava irreconhecível, porém, quem esteve no parque no dia da emboscada, afirmou que Max usava as mesmas roupas que o corpo encontrado. A dedução que fizeram era de que Max havia morrido, Giovanna pareceu ficar mais calma com aquela notícia, porém, Mário ainda ficou um pouco inseguro, mas não quis demonstrar isso para sua mulher. Giovanna e Mário estavam finalmente podendo ter uma vida um pouco mais calma e normal, inclusive naquele dia em questão, ele acompanhou Giovanna ao obstetra, ela faria um ultrassom e ele queria acompanhar. Mário sempre se emocionava ao ouvir o coração do bebê e daquela vez eles poderiam saber o sexo. — Vocês querem saber o sexo da criança, ou preferem surpresa? — perguntou o médico. Os dois se olharam e Giovanna respondeu, já que não aguentaria aquela incerteza. — Prefiro saber, estou ansiosa, não vou conse
Como Mário havia concordado que ela se encontrasse com Eric, no dia seguinte ela mandou mensagem para ele, o convidando para jantar e pedindo que ele não recusasse seu convite, como ele tinha um bom coração, aceitou sua proposta, mesmo com algum receio. À noite, quando Eric chegou no restaurante, viu que Mário estava na mesa com ela, seu coração acelerou e ficou preocupado com o que ela queria, ainda mais que ele estava presente. — Boa noite — cumprimentou, ficando em pé ao lado da mesa. — Boa noite, Eric, sente-se por favor — pediu com um sorriso no rosto. Eric olhou para Mário que naquele momento não olhava para ele, mas estava com uma expressão de poucos amigos. — Ela pediu para você se sentar, não escutou? — olhou para ele daquela vez. — Mário, você me prometeu — repreendeu seu marido. Mário se levantou, olhou para Eric e em seguida para Giovanna. — Vou deixar vocês conversarem, não tenho paciência para isso, se eu ficar, vou quebrar minha promessa e quanto a você — olho
Os dois fizeram um jantar tranquilo, assim que Mário ajudou Giovanna entrar no carro, olhou para os lados antes de também entrar, pois tinha uma impressão de que estava sendo vigiado. — Senhor, está tudo bem? — o segurança o questionou. — Não viu ninguém suspeito aqui fora? — Não vi ninguém, o senhor viu alguma coisa? — olhou em volta, colocando a mão em sua arma. — Não, mas tive uma sensação estranha, talvez aquele cara ainda esteja espreitando por aqui, depois que saiu do restaurante. Como não viu ninguém, ele abriu a porta e entrou. Giovanna percebeu que ele parecia olhar para os lados e sua expressão era de preocupação, então assim que ele entrou no carro, ela foi logo perguntando. — Alguma coisa está errada? Percebi que pareceu preocupado antes de entrar no carro. — Não foi nada, apenas dando algumas ordens, nada de mais — segurou em sua mão. Mário não queria preocupá-la, então achou melhor não dizer nada, como apenas foi uma impressão que teve, não compensava deixar Giov
Giovanna ainda se divertiu mais um pouco com suas amigas, até se sentir cansada, com as pernas inchadas e achou melhor voltar para casa. — Olivia, obrigada pela festa, gostei muito de tudo, mas vou deixar vocês se divertindo sozinhas, estou cansada e acho melhor ir embora — olhou para sua irmã ao lado — Obrigada também Bianca. Você vai voltar comigo? — Não. Quero aproveitar um pouco mais a festa, não é todo dia que se tem homens lindos e musculosos a nossa disposição — as três sorriram e Olivia acrescentou. — Vi que um deles olhou bastante para mim essa noite, quem sabe não fazemos mais coisas, posso ser bem generosa. Giovanna balançou a cabeça e a abraçou se despedindo, fez o mesmo com sua irmã e saiu pela porta, ela já havia avisado Mário que queria ir embora e provavelmente ele estava esperando por ela. Giovanna seguiu pelo corredor e viu que um casal vinha em sua direção, ela apenas olhou para o celular para confirmar se Mário a tinha respondido, quando o homem se chocou com e
Pouco tempo depois, Mário já estava no hotel, Olivia pôde ver a aflição e desespero nos olhos dele, além da raiva em demasia, começando a ligar e dar ordens. — Quero as imagens da câmera de segurança desse quarto e quero para ontem — gritou com o chefe da segurança, que saiu correndo do local. — Mário, se acalme, vamos encontrá-la — tentou acalmar o marido de sua amiga. — A culpa é minha, Olívia, eu não deveria ter deixado ela aqui sem segurança, eu imaginei que com tantas pessoas em volta dela, não precisaria de segurança aqui no quarto, se algo acontecer, não vou me perdoar. Olivia olhou com certo pesar para ele, em seguida olhou para Bianca que também já estava no quarto, sentada e aflita. Ele andava de um lado para o outro, olhou para o vestido na cama e seu coração acelerava. Seu telefone tocou e Mário atendeu rápido, sabia que era seu segurança e precisava saber se havia alguma novidade. — Senhor, poderia vir à sala de segurança do hotel? Já temos as imagens. Mário não ex
Mário ouviu atentamente o que Max tinha a dizer, ele explicou a quantia em dinheiro que ele queria e onde Mário deveria entregar, além de outras exigências. Como não tinha outra opção naquele momento, Mário concordou, pediu cerca de duas horas para levantar o dinheiro que ele havia pedido e Max concordou. Após voltar e resolver tudo, Mário conversou com seu chefe de segurança e pensou em algo para tentar pegar Max de surpresa. — Quero que envie homens que verifiquem o perímetro, se eles se infiltrarem como sendo os homens dele, podemos ter uma vantagem, preciso dos melhores que tivermos, o restante chegará comigo. — Irei providenciar isso agora. Assim como Mário pediu, o chefe da segurança fez, reuniu três dos melhores homens que tinha e os enviou na frente, os deixando cerca de um quilômetro antes do local do encontro, assim eles conseguiriam chegar mais quietos. Mário já estava com o plano B em mente, pois se seus homens não conseguissem ficar onde ele queria, o plano A não dar
Mário se aproximou rapidamente de Giovanna e a pegou no colo, levando-a para o carro, ele ordenou que fossem imediatamente para o hospital, Giovanna chorava e segurava sua barriga com medo de que estivesse perdendo seu bebê, ela estava com dores e Mário tentou acalmá-la. — Se acalme, vai ficar tudo bem. — Eu não posso perder nosso bebê, Mário, não posso. Giovanna ainda estava no colo de Mário, ela segurou forte em sua camisa e se aconchegou em seu peito, enquanto Mário a abraçou forte e beijou sua cabeça. — Você é uma mulher forte, já passou por muitas coisas, Giovanna e sobreviveu a todas elas, essa não será diferente, você vai passar por essa também, nós dois vamos passar juntos e tenho certeza de que nosso filho vai nascer saudável e forte, como a mãe dele. Ele manteve Giovanna próximo ao seu corpo, até chegarem ao hospital, sua calça estava cheia de sangue que ela perdeu naquele trajeto, ele entrou rápido e pediu uma maca, informando sobre a gestação de Giovanna, levada de im