Capítulo LXVIII

A pele de Ryan desliza contra a minha, quente, úmida, como brasas vivas roçando sem piedade. Meus músculos se contraem, meu corpo inteiro vibra, e eu sei que estou perto. Tão perto que posso sentir a tensão se acumulando, prestes a explodir em algo devastador.

Ele percebe. Claro que percebe.

E então, desacelera.

Filho da puta.

Um gemido frustrado escapa dos meus lábios, seguido de um sussurro desordenado:

— Desgraçado...

Ryan solta uma risada baixa e maliciosa contra minha pele, sua respiração quente deslizando até meu ouvido. Ele sabe exatamente o que está fazendo.

Maldito seja esse homem. Maldito seja esse prazer insuportável.

E, acima de tudo, maldita seja essa necessidade viciante que ele desperta em mim.

Ele desliza para fora de mim lentamente, fazendo meu corpo arfar com a perda do contato. Então, seus dedos soltam meus pulsos, libertando minhas mãos ainda trêmulas, e ele se inclina, sua boca roçando suavemente contra meu ouvido.

— Vire-se — sua voz sai rouca, carregada de desej
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