Todos levantaram da mesa e Thalia ficou sentada, estava ainda digerindo toda a informação. Estava pensando, poderia ela ter realmente olhado tanto para si que esqueceu da filha? E ela entendeu certo? Santiago tinha acabado de ameaçar tomar a filha dela? Ela nem percebeu quanto tempo passou mergulhadas nos seus pensamentos até que ouve Kiah falar com ela. Se despedindo toda animada.— Tchau, mamãe. Vou tirar fotos e te conto tudo mais tarde. — Kiah disse animada antes de sair. Sem beijo ou abraço. Apenas puxando ansiosa a mão do seu pai. Kiah estava realmente empolgada com a ideia da nova escola, era nitido.Desnorteada Thalia sobe as escadas quase chorando, ela precisava se arrumar para trabalhar. Tinha uma cirurgia em poucas horas. E na porta do quarto o George estava esperando por ela.— Thalia, tenho certeza que não passou apenas dificuldades para criar a Kiah sozinha digo não apenas na parte financeira, mas no contexto geral, mas até para conseguir se manter sozinha depois da mort
De copo em copo, Thalia já via o mundo rodando, não conseguia ficar em pé e muito menos falava nada com nada. Tinha esquecido totalmente que estava de plantão e estava tentando abrir um cérebro da amiga com um guardanapo, mas felizmente, não conseguiu. Álcool quando não mata realmente humilha. Mark e Marly desapareceram, Thalia estava jogada na mesa, o garçom dela pegou o seu celular que estava jogado na mesa e ligou para última chamada, era da Kiah.— Mamãe? — Kiah atendeu sonolenta— Olá, criança , posso falar com seu pai? — O garçom disse ao perceber que estava se falando com uma criança.— Claro! Um minuto. — Kiah sussurra — Papai o moço ligou pedindo para falar com o senhor.— Quem? Alô? — diz Santiago desnorteado.— Sua esposa bebeu muito, seus amigos deixaram ela sozinha, não tenho endereço para enviar ela para casa e creio que não seja seguro na condição que elas está — O garçom explicou— Esposa? — Santiago perguntou confuso, até onde ele sabia, ele não era casado.— Não é s
O Santiago tem certeza que já ouviu falar nesse nome. Só não se lembra de onde. O que deixou ele com uma pulga atrás da orelha. Kiah podia ser super dotada, mas não era nada boa em ler o clima.— Mark? O médico bonito que podia ser o pai substituto da Kiah? – Kiah perguntou para sua mãe.Eu, Santiago e todos os leitores agradecemos a Kiah, por sempre repassar todas as informações completas. Voltando ao assunto. Santiago não gostou nada de saber que Thalia estava bebendo com outro cara.— Oh! Então você estava com ele — Santiago disse já se levantando para sair do quarto irritado com a situação.— Sim, tinha feito uma cirurgia longa e estávamos indo almoçar. Encontrei com Marly, que acho que ficou empolgada para se aproximar do Mark até onde me lembro. Se você não encontrou com ele, sinto que ela conseguiu seu objetivo com sucesso e me abandonou — explicou Thalia para Santiago, vendo que ele ficou chateado.— Madrinha Marly está namorando com o Mark? Não sabia que eles se conheciam.
Thalia nem chegou a confirmar que sim ou que não sobre a fuga. O Santiago mandou um áudio para seu pai, pedindo que ele trocasse os horários Thalia no hospital e pegasse Kiah na escola. Quando Thalia deu por si já estava em um jatinho, a aeromoça pedindo para fosse desligado os eletrônicos e oferecendo uma caipirinha bem gelada para ela. O que pareceu para Thalia, um bom inicio de fuga.Ambos já chegaram em Vegas bem animados, já tinham bebido algumas caipirinhas no avião, foram direto para um cassino, também não tinham malas para levar para hotel. No meio do caminho, pararam em uma loja de roupa. Thalia comprou um vestido vermelho, longo, bem justo, com um decote nem cavado e com uma das laterais aberta. Já Santiago optou por terno um pouco mais moderno e leve, era azul marinho, mas Thalia discutiu com ele dizendo que não era azul marinho, era preto, eles não conseguiram chegar em um consenso sobre a cor, apenas desistiram do debate. Não demorou para que tivessem no cassino.Lá eles
Ambos passaram o final de semana totalmente entregue a luxúria, literalmente, estavam jogados ao prazer da carne e a pela lascividade. Como dois adolescentes. Bebendo, transando e gastando o dinheiro que nunca, Thalia terá na vida, em jogos de azar idiotas em um Cassino. Ela tinha que admitir que se divertiu como nunca, porém ficou sóbria apenas umas três horas ou menos o final de semana inteiro. Não que ela realmente se importasse. Desligou totalmente o botão de responsabilidade, tanto Thalia, quanto Santiago,O final de semana acabou, com ele, o botão da responsabilidade estava sendo ativado novamente. Ambos estavam agora no jatinho indo para casa. Thalia com uma ressaca de uma proporção inimaginável. Os dois reclinaram as cadeiras, deixando mais confortável para ambos deitarem juntos, Thalia adormeceu no peito de Santiago, o final de semana juntos, acabou unindo mais aqueles dois do que se esperava. Acordaram com o aviso para colocar o cinto, já estavam para pousar o avião. Antes
Santiago tentando acalmar Thalia antes de falar com ela. Ele estava abraçando e brincando com seu cabelo, no intuito que ela acabe relaxando um pouco. Esperando sentir que o momento que ela tivesse um pouco menos tensa, para que ele pudesse enfim, começar a falar. E quando então o momento chegou.— A Kiah está bastante feliz e animada com tudo. Acho que ela realmente quer a sensação de uma família tradicional. Ela é muito nova. Tudo foi bem atípico com ela. Não podemos julgar ela por querer algo que pareça confortável e seguro. — Santiago disse ainda abraçado com Thalia.— Sim, eu concordo, mas o que propõe? — Thalia questiona sem entender onde Santiago quer chegar.— Já estamos casados de qualquer forma. Temos a Thalia. Você tem como prioridade seu trabalho e a já minha agora é a Kiah, que perdi muito esses anos todos. Tenho certeza que nenhum de nós pensa em se relacionar agora ou colocar outra pessoa na vida de Kiah – Santiago tenta explicar seu ponto de vista.– Isso é verdade, ma
Os gritos de Kiah ecoaram por toda a mansão, alarmando e acordando a todos. Em poucos instantes estavam todos ali na cozinha, logo George foi socorrido e levado para a emergência do hospital. Não que fosse anormal para aquela família está em um hospital. De certa forma, todos ali cresceram dentro de um, mas pela primeira vez, para todos eles, o hospital estava desconfortável. Pensando bem, o destino parecia ter repetido a história, isso para cada um deles. Tanto pai, quanto a mãe até para a jovem Kiah. Todos estavam acostumado ao ambiente hospitalar. No entanto, aquele dia era diferente, a sensação de receber notícias dos médicos não é a mesma de quem trafegava ou trabalhava no hospital.Já pareciam fazer horas que George tinha entrado na sala de emergência. Ninguém da recepção informava absolutamente nada sobre ele. Até que Thalia simplesmente (e finalmente) lembrou que era médica, do hospital, saiu correndo para o trocador e voltou com bata, crachá , máscara. Ela sabia que não pod
O clima naquele quarto de hospital era de tensão, o rumo que a história estava tomando, não parecia ser de nenhum conto de fadas.. A mãe de Thalia, Beth, parecia apaixonada pelo George, o traiu, fugiu e depois pediu para que cuidasse de tudo, até da filha do cara que traiu ele. Era tudo bem estranho. E na verdade? Não fazia menor sentido tudo isso.— Eu nunca esqueci da sua mãe. E não poderia fazer nada além de seguir o que ela me pediu. Ela confiava a mim, seu sonho e sua filha. Então apenas o fiz. Não questionei muito. Talvez fui um pouco covarde, tive medo de todas as respostas que teria com as minhas perguntas. — George confessou parecia está decepcionado com ele mesmo, já Thalia parecia cada vez mais agitada e confusa.— Pai, beba um pouco de água, vai ajudar. Precisa se manter calmo. Por favor, Thalia, pode dar um tempo a ele? — Santiago estava preocupado com o rumo de tudo isso. O seu pai não aparentava está nenhum pouco bem.— Claro que não posso esperar, sabe quantos anos fi