Santiago assim como já tinha combinado com o médico, levou a Thalia para casa. Não podiam ficar tanto tempo longe de casa. Hwyl estava com enfermeiros. Kiah voltou com a mãe, Bruno ficou no hospital dando suporte ao Mark e Marly.— Penso que a sua mãe assustou Bruno — Santiago disse no caminho para casa para Kiah— Mãe? Porquê? O quê ele fez? — Kiah perguntou sem saber o que tinha acontecido— Eu não fiz nada. Só estimulei ele para que não ficasse tanto na sua zona de conforto. — Thalia disse fazendo careta para Santiago por ter estragado ela a filha— Ele não gosta muito de ser médico. Bruno sempre quis fazer direito, mas não queria ficar longe de mim. Depois vou conversar com ele. Ainda somos jovens. Ele pode fazer direito ainda. Éramos muito novos quando ele decidiu fazer tudo que eu fizesse. Mesmo sendo superdotados, tínhamos coeficiente emocional bem baixo. Muitas vezes, muito menor que os das pessoas da nossa idade. Focamos tanto no nosso QI, que ignoramos o nosso emocional. —
Kiah entra no quarto do irmão super animada, ele estava dormindo. Ela dispensa a enfermeira que cuidava dele e começa a acordar ele com devagarinho e com cuidado.— Hwyl? Hwyl? — Kiah chama seu irmão até que ele começa a despertar totalmente sonolento — Acorda! Você tem que saber da novidade. Tenho que contar para o mundo inteiro.— Você ganhou na loteria ou algo assim? Porque tanta agitação? — Hwyl diz fazendo o download da alma.— Somos milionários, porque iria ficar tão contente por uma loteria? Já passei dessa fase. É algo muito melhor que dinheiro — Kiah gritava animada— Desculpa aí, lado rico da família. Fui criada pela mãe falida e não o pai milionário — Hwyl disse rindo— Cala boca! Deixa eu falar. — Kiah disse não aguentando de empolgação— Fala logo. O que é tão maravilhoso que te agitou desse jeito? — Hwyl perguntou sem nem ter ideia do que poderia fazer a irmã tão feliz— Papai pediu a mamãe em casamento. — Kiah gritou animada.— Mas eles já não são casados? — Hwyl pergu
— Porque aqui é sua casa. O seu lar. Onde está a sua família. As pessoas que você mais quer bem e você mais ama. Não é motivo suficiente para ficar? — Thalia diz enxugando as lágrimas do filho.— Não, mãe. Você é a minha família. Você sempre foi minha única família. Se eu soubesse que tudo isso aconteceria quando eu viessemos para cá, eu nunca teria vindo. Teria feito de tudo para continuar nos EUA. Não precisava de nada disso. Nunca precisei. Estava muito feliz com o que eu tinha ou o que tínhamos. Não quero nada disso mais. Vamos para casa. Não se casa. Vamos embora. — Hwyl pedia a mãe chorando.Thalia deitou ao lado dele na cama. Passou o por trás dele. O puxou para perto. Beijou a sua cabeça. Tentava aclamar ele. Hwyl estava tremendo, a sua respiração estava alterada. Ele estava tendo um ataque de pânico.— Filho, respira com calma. Respira comigo. Segue a minha respiração — Thalia disse com a mão no peito do filho. Tentando regular sua respiração. O acalmar. Antes de continuar a
Enquanto Thalia tentava acalmar o seu filha, Santiago tentava lidar com sua filha que não estava nada feliz com a reação do irmão, mas diferente dele, ela não estava nenhum pouco a fim de papo com ninguém. Havia se trancando no quarto. Santiago estava batendo na porta e sendo totalmente ignorado pela filha.— Filha, abra a porta. Vamos conversar. — Santiago dizia, mas Kiah não dava nenhuma resposta ao paiSantiago tentou várias vezes ter resposta da filha, mas foi inútil, Kiah parecia decidida há ignorar totalmente seu pai, na verdade, ela estava deitada com fones de ouvindo ouvindo musica alta e chorando. Ela não queria ouvir ninguém. Ela queria apenas ficar sozinha.Santiago sentou no chão, escorado na porta pensando o que poderia fazer, quando Thalia subiu para falar com Kiah, que o irmão queria falar com ela. Ficou confusa quando viu. Santiago no chão.— Porque você está ai? — Thalia perguntou confusa com a situação toda— Kiah se trancou, não quer abri para me ouvir, já bati, el
Bruno entra no quarto com cara de poucos amigos, Kiah toma o sorvete de sua mão e se joga na cama, nem olha para ele, apenas toma o sorvete, ela sabe que vai receber um belo sermão do marido. Sempre que ela se tranca no quarto, ele briga com ela. O sorvete é só para tirar o amargo do que fez ela ficar triste, mas Bruno nunca concordou com as atitudes exageradas da esposa. Desde pequenos eles brigaram quando ela se trancou.— Sorvete entregue. Desembucha. Qual foi o drama que mereceu um drama digno de óscar? — Bruno disse sério— Já disse que gosto mais quando você é fofo e me mima? Não gosto quando você é irônico e bravo comigo.— Kiah diz olhando para o pote de sorvete, não queria olhar para o Bruno, estava envergonhada de ter feito novamente, tinha prometido não fazer isso nunca mais— É fácil. Não faça essas coisas e não ficarei com raiva. É Deus no céu e você na terra para mim, mas eu não vou deixar passar infantilidade sua. O que aconteceu? — Bruno perguntou irritado— Meu pai pe
thalia estava tomando chá com santiago, rindo fazendo careta, aparentemente ele não tinha dom para fazer chá. kiah aparece na cozinha e sua mãe se assusta assim que ver a filha e se engasga. a kiah preocupada com a thalia, corre em direção da sua mãe para ajudar ela a desengasgar. — está melhor, mãe? — kiah perguntou ajoelhada olhando para sua mãe que ainda estava vermelha por ter se engasgado— sim, sim. obrigada, filha — thalia disse olhando para filha confusa— mãe, podemos conversar? — kiah pediu ajoelhada segurando as mãos da mãe— eu vou procurar algo menos ruim para você tomar do que esse chá, volto já. — santiago disse saindo da cozinha.— que péssima desculpa dele para sair, onde ele iria achar algo sem ser na cozinha? — thalia disse olhando para santiago saindo— tenho certeza que ele vai no supermercado ou em um café, deve procurar um chá pronto. meu pai nunca tinha feito um chá na vida. porque vieram tomar chá — kiah perguntou— seu pai chamou — thalia disse rindo pensa
Tudo em paz entre mãe e filha, Thalia explica que filho pediu para chamar Kiah, mesmo receosa, com apoio da sua mãe ela decide ir ao encontro do seu irmão. Não tinha como fugir para sempre, ela pensou.Ao entrar no quarto, Kiah pode perceber que os olhos do seu irmão estavam vermelhos e marejados. Estava nítido que ele estava chorando.— Eu vou deixar vocês sozinho. Não vou fazer chá. Estarei no jardim mesmo — disse Thalia antes de sair pela porta pensando onde Santiago tinha se metido atrás desse chá que ninguém realmente queria.— Chá? A nossa mãe não suporta chá. — Hwyl disse para Kiah.— Eu sei, você sabe. O nosso bobo pai não e saiu em busca do chá encantado, depois de falhar miseravelmente na tentativa de fazer um chá — Kiah disse rindo pensando como os seus pais pareciam dois adolescentes apaixonados— Kiah, eu preciso me desculpar com você. O que eu falei não era sobre os nossos pais. Eu apenas tive medo. Quando você me contou a notícia parece que despertou um gatilho em mim
Kiah assistia um filme horrível de terror com seu irmão. Daqueles que até os fantasmas era ridiculamente mal-feitos. Os dois estavam rindo muito mais do que se assustando.— Acredito que fizeram as pazes. — Santiago disse sorrindo entrando no quarto.— Comprei eles com brigadeiro. Vocês têm que aprender a barganhar. — Bruno disse entrando, tomando de Kiah os brigadeiros e colocando longe dela. — Você está grávida e é médica. Deve saber que tem que tomar cuidado no doce.— Você que me deu — Kiah disse fazendo bico— A barganha deu errada, Bruno? — Thalia disse rindo— Um pouco. Posso tentar a opção dois. Amarrar. — Bruno disse olhando sério para Kiah— Eu já tinha parado, eu juro. Estava só dando para Hywl. Eu prometi que ia ser uma boa mãe e vou ser. Sem mais exageros. — Kiah disse sorrindo e Bruno correu para abraçar ela feliz.— Obrigado, amor. Você não faz ideia como fico feliz em ouvir isso. — Bruno disse beijando a testa de Kiah— Bruno é facilmente manipulado por nossa filha, né