Lívia
— Eu sou uma desgraça quando se trata de romantismo. — ele disse, bem atrás de mim — Foi o que pude fazer em tão pouco tempo, queria te surpreender.
— Você preparou isso? — perguntei mesmo sabendo que sim, estava totalmente surpresa.
— Tentei. Mas parece que cheguei tarde. Estou com tanta raiva do Marcos, quero acabar com a raça dele! — cerrou os punhos — Mas você está certa. Eu não tenho o direito de cobrar nada de você.
— Eu... Não sei o que dizer. — murmurei, olhando fixamente para o que ele preparou.
— Voc&ecir
DemétrioEu podia sentir o corpo de Lívia tremer, ela estava nervosa, mas eu tentei dar o melhor de mim para ela se sentir confortável, até tentei não soar tão intenso, mas aquela fora a única maneira que encontrei de pedir para que me permitisse conhecê-la melhor e que não saísse mais com o imbecil do Marcos.Pensei ser tarde demais quando os vi juntos, me senti irado, furioso, quando ele beijou e tocou o que era meu, quando ele queria o beijo que eu senti mais cedo. Meu peito doeu como nunca antes. Mas saber que Lívia também me queria, trouxe esperança ao meu coração. Ela me daria uma chance.Lívia era mais nova do que eu, isso era claro, muitas vez
LíviaQuando abri os olhos na manhã seguinte, estava deitada em minha cama, levei minha mão aos meus lábios rapidamente e me espreguicei abrindo um sorriso enorme quando me lembrei da noite passada.— Será que Demétrio me trouxe para a cama ou eu estava com tanto sono que não lembro das minhas últimas ações antes de adormecer? — questionei a mim mesma — Eu me lembro de ter caído no sono com o ele... Oh, não! Será que tudo não passou de um sonho? — o sorriso sumiu do meu sorriso.E mesmo que tivesse sido um sonho, tinha sido tão real e incrível que eu ainda podia sentir as mãos de Demétrio em minha pele e a sensa&
LíviaFoi ou não foi?Minha resposta veio quando Demétrio colou nossos lábios e começou a me beijar, um beijo lento e apaixonado, sem pressa, colocando as mãos em minha cintura, puxando-me para mais perto, colando nossos corpos um ao outro, enquanto eu mantinha as mãos em seu pescoço.O beijo começou a ficar mais quente e eu comecei a sentir meu corpo queimar em desejo por ele, até que se afastou, deixando-me frustrada querendo mais.— Será que isso se parece com algo que aconteceu nos seus sonhos? — sorriu de lado.— Seu idiota, você se lembra! — o xin
LíviaFiquei sem reação. A mulher doida que estava discutindo com o Demétrio e que provavelmente tinha o magoado e traído, estava ali, iria trabalhar na minha casa.Bem que ela disse que voltaria. Será que pretendia atrapalhar minha relação com Demétrio? Mais do que certo que sim, quando prometeu voltar, foi em tom de ameaça. Eu precisava agir naturalmente porque ninguém sabia sobre nós, ainda.— Oi. — forcei um sorriso.— Oi, lindinha. Acho que já conheci você outro dia quando estava conversando com o meu noivo Demétrio e você chegou. Muito prazer.
LíviaEnquanto esperava ansiosamente que Demétrio aparecesse, não consegui evitar que mais lágrimas rolassem dos meus olhos. Na maioria das vezes eu tentava segurar as lágrimas para evitar se chamada de chorona, mas naquele momento não.Poderia até estar sendo patética e o que tínhamos talvez não fosse durar tanto, mas eu estava com medo de perdê-lo. Era muito recente, mas eu já sentia com tanta intensidade, era a primeira vez que me sentia dessa forma.Algum tempo se passou e eu continuei lá, gostando de olhar as estrelas caso Demétrio não aparecesse. Foi quando senti meu corpo sendo abraçado por trás e beijos sendo distribuídos pelo me
Lívia— Porra. — Demétrio xingou — Quem será a essa hora? — bufou.— Eu não sei... Mas é melhor eu ir olhar, deve ser o meu pai e pode ser importante pela forma como está batendo. — falei preocupada ao mesmo tempo que desapontada.— Estava tão bom. — falou sorrindo de lado e acariciando o meu rosto.— Sim... Se eu pudesse ficaria assim por horas. — o beijei levemente nos lábios.— Eu também, mas você precisa ir ver o que está acontecendo. Até amanhã, linda. — com um último beijo, nos despedim
LíviaMeu coração sempre acelerava desesperadamente e um frio se instalava em meu estômago quando o via. Me aproximei lentamente, observando-o agachado, de costas para mim, mexendo em algo que eu não podia ver. Soltei o cachorrinho e continuei em silêncio. A pequena bola de pelos correu até Demétrio que começou a fazer carinho no bichinho.A cena era tão fofa que não me contive e soltei um riso baixinho, ganhando automaticamente sua atenção. Quando me viu, abriu um enorme sorriso, levantando-se rápido e vindo em minha direção.— Que surpresa linda! — se inclinou para alcançar meu rosto e me deu um selinho — Não posso te
LíviaEstava totalmente sem palavras, não sabia o que pensar, o que falar ou como reagir. Estava ciente apenas das lágrimas de raiva que insistiam em cair dos meus olhos. Virei as costas e comecei a correr, correr de volta para minha casa.Será que eu nunca teria paz?— Lívia! — ouvi Demétrio me chamar — Espera por favor. — gritou, correndo atrás de mim.Parei para enfrentá-lo.— O que essa mulher estava fazendo na sua casa? E te beijando ainda? — questionei.— Você vai me ouvir? Me deixar explicar?