Eu mal podia acreditar que Annelise iria mesmo trabalhar para outro cara. Eu não conseguia entender por que ela preferiu assim do que continuar sendo a minha secretária. O sr. Sheppard parecia mais descontrolado do que o normal quando entrei em sua sala mais cedo, antes de ir ver Annelise. O médico havia me liberado para voltar ao trabalho e eu ainda tinha esperanças de que ela reconsiderasse a sua decisão. Mesmo sabendo que não conseguiria fazê-la concordar que seria bom estarmos juntos, eu ainda não podia ignorar a sensação de ser deixado de lado. Enquanto estava em minha sala, eu a via andando de um lado para outro, de modo que eu me perguntava se era provocação ou o maldito estava tentando fazê-la de idiota.
O sr. Sheppard permitiu que eu contratasse uma outra secretária, mas por algum motivo a mulher desistiu muito antes de pisar na agência. Eu e o novo chefe de Anne— Eu não vou admitir este tipo de comportamento dentro da minha empresa. — Disse o sr. Sheppard, olhando para mim. Eu senti algo implodir dentro de mim, parecia seco e doloroso. — Você sabe que não permito que os funcionários tenham casos. É a política da empresa, Chase. — Explicou.De algum modo Brandon conseguiu levar a discussão até meu relacionamento com Annelise. Eu sabia que a política da empresa não permitia que seus funcionários tivessem um relacionamento, principalmente os chefes e empregados. Isso impediria que boatos sobre abrir brecha para assédio se espalhasse, e casos como esses eram um escândalo que poderia facilmente acabar com uma empresa como a Shaffer & Sheppard.— Eu tentei dizer isso a ele — murmurou Brandon.Eu quis enganá-lo.Ah, seria realmente muito bom sentir minhas mãos em
Eu bati à porta de Annelise às nove e meia. Ela abriu um minuto depois, com um sorriso largo no rosto que fez meu dia definitivamente valer a pena. Ainda não tínhamos conversado sobre as condições do sr. Sheppard sobre a saída de Brandon. Disse apenas que Brandon havia saído da empresa e ela podia ficar tranquila, sem preocupações.— Trouxe vinho — eu levantei uma sobrancelha, estendendo a sacola com o vinho. Em uma das mãos tinha uma sacola com molho e macarrão. — Pensei em vir aqui e…Quando pisei porta adentro, vi o sr. Bunda Dura sentado no sofá. Eu estreitei os olhos, fitei Annelise e ela deu de ombros, como se já soubesse o que eu iria dizer:— O sr. Bachmann estava com um pouco de dificuldade em achar o interesse de um dos clientes, então eu disse que você sabia de tudo sobre isso e que poderia ajudá-lo
Eram quase dez horas quando o celular começou a apitar. Eu revirei os olhos e tateei a cama, ainda grogue de sono, e encontrei o aparelho largado no canto, quase na beirada da cama. O puxei para mim e vi seis mensagens de Chase, exigindo que eu saísse da cama.Franzi a testa.— Chase? — Perguntei. Virei na direção da porta e apoiei-me nos braços, de modo que continuasse de bruços, mas que pudesse ver na direção da porta.Ele saiu do outro lado vestindo uma camisa polo, calça jeans e sapatos, se aproximou, oferecendo-me um sorriso gigante e colocou o celular no bolso. Eu o encarava como se não pudesse entender o que estava acontecendo e, na verdade, eu não entendia.Chase sentou-se na beirada da cama e se inclinou na minha direção.— Vamos sair — ele disse. — Eu gemi, enterrando minha cara no travesseiro. — Voc
ChaseAnnelise gemia meu nome baixinho e eu engolia-o enquanto a beijava. Nossos corpos se misturavam e eu a penetrava lentamente, carinhosamente, como se fosse frágil. Eu queria mostrá-la que sabia ser gentil e delicado, e mesmo que ela estivesse disposta a se entregar totalmente à mim, tinha total controle sobre a situação.Me coloquei atrás dela, passei uma mão por seu corpo, percorrendo-o até encontrar sua intimidade, e deixei minha mão ali, então comecei a movimentá-la. Inclinei a cabeça na direção de Annelise e capturei seu mamilo com a boca. Massageei a região de seu clitóris e comecei a brincar com dois dedos. Meu pau entrava e saía dela lentamente, preenchendo-a e deixando-a em estocadas deliciosas.Annelise se contorcia sob meus braços e eu continuava, massageando-a lentamente. Meu peito parecia mais pesado, o cora&c
Chase me levou para o evento que iria acontecer à noite. Ele estava elegante em seu terno cinza, e eu, vestida com o vestido vermelho, parecia sensual. O vestido parecia ter sido feito sob medida, porque cada pedaço se encaixou em meu corpo perfeitamente. Chase insistiu para que eu colocasse a máscara. Quando chegamos, vislumbramos de longe a mansão enorme de frente para o mar. Era linda.Chase estacionou o Audi vermelho na frente de um outro carro, mas a mulher atrás do volante arranhou seu carro. Foi engraçado quando Chase quase pulou em cima do carro dela.— Não, não, não! — Ele berrou. — Olha só!A mulher saiu do carro, os olhos arregalados e surpresos.— Desculpa. Eu não… eu não quis fazer isso — ela disse. Eu saí do carro e Chase encarou a mulher, fuzilando-a com o olhar. Um homem se aproximou, saindo de um
Annelise sumiu por alguns minutos. Eu a procurei por todo o lugar, mas quando finalmente achei, estava furioso.— Onde estava? — Perguntei, a raiva gritando por trás da minha voz. Eu peguei seu braço com força. — Pensei que tivesse pedido para ficar longe do Eric.— Você não manda em mim. — Disse ela. — E eu não cheguei perto dele. Estava conversando com a Bree.— Claro que estava. Você adora me deixar maluco. — Eu disse.Annelise estava no banheiro, retocando a maquiagem, e só descobri que estava ali depois que esbarrei com Chelsea. Graham conversou comigo por toda a noite e não tive tempo de ficar perto de Annelise o suficiente. Achei que iria ser divertido fingirmos não ser nós mesmos por uma noite, ou pelo menos nos afastarmos um pouco, mas Annelise me ignorou completamente, e eu odiei isso com toda a f
Depois de nossa breve viagem aos Hamptons, Chase teve que voltar à Nova York rapidamente. Conseguimos aproveitar um pouco de tempo juntos, visto que o trabalho nos separava por algumas horas. Eu entendia por que Chase se sentia inseguro quando estava longe de mim o suficiente para que eu ficasse desacompanhada. A questão, no entanto, é o quanto isso o incomodava. Quando chegamos, o sr. Sheppard o convidou para um almoço, e Chase tentou insistir para que eu o acompanhasse, mas o sr. Sheppard não gostou muito de ser contrariado. Às três da tarde, Chase se despediu, carregando uma mala. Parecia que precisariam viajar por um ou dois dias.— Parece triste — O sr. Bachmann disse, parando ao lado da porta entreaberta. — Eu não sei muito sobre isso… sobre relacionamentos — ele sorriu, como se me oferecesse uma oportunidade de afastar a crescente sensação de vazio. — Mas diria
Eu estava quase enlouquecido.Fazia três dias. Três dias!Pedi a Annelise que fosse ao aeroporto me esperar quando eu chegasse. O voo até Boston foi tranquilo. O sr. Sheppard praticamente não me deixou em paz durante os três dias. Eu consegui fisgar um novo cliente para a agência, mas senti algo que não costumava sentir: medo. Pela primeira vez, eu tive medo. Tive medo do que poderia ter acontecido comigo e tive medo, em cada turbulência e atraso do voo, do que poderia estar acontecendo com Annelise. Era algo cruel e terrível, que te envolve em um abraço de frustração e desespero. Meu celular descarregou logo depois de pousarmos em Boston, e eu nunca quis tanto estar ao lado de Annelise como naquele momento.No dia seguinte, quando enfim estava com o celular carregado, o sr. Sheppard me chamou para um evento de angariação de fundos. Conseguimos fazer contato