Eram quase dez horas quando o celular começou a apitar. Eu revirei os olhos e tateei a cama, ainda grogue de sono, e encontrei o aparelho largado no canto, quase na beirada da cama. O puxei para mim e vi seis mensagens de Chase, exigindo que eu saísse da cama.
Franzi a testa. — Chase? — Perguntei. Virei na direção da porta e apoiei-me nos braços, de modo que continuasse de bruços, mas que pudesse ver na direção da porta. Ele saiu do outro lado vestindo uma camisa polo, calça jeans e sapatos, se aproximou, oferecendo-me um sorriso gigante e colocou o celular no bolso. Eu o encarava como se não pudesse entender o que estava acontecendo e, na verdade, eu não entendia.Chase sentou-se na beirada da cama e se inclinou na minha direção. — Vamos sair — ele disse. — Eu gemi, enterrando minha cara no travesseiro. — VocChaseAnnelise gemia meu nome baixinho e eu engolia-o enquanto a beijava. Nossos corpos se misturavam e eu a penetrava lentamente, carinhosamente, como se fosse frágil. Eu queria mostrá-la que sabia ser gentil e delicado, e mesmo que ela estivesse disposta a se entregar totalmente à mim, tinha total controle sobre a situação.Me coloquei atrás dela, passei uma mão por seu corpo, percorrendo-o até encontrar sua intimidade, e deixei minha mão ali, então comecei a movimentá-la. Inclinei a cabeça na direção de Annelise e capturei seu mamilo com a boca. Massageei a região de seu clitóris e comecei a brincar com dois dedos. Meu pau entrava e saía dela lentamente, preenchendo-a e deixando-a em estocadas deliciosas.Annelise se contorcia sob meus braços e eu continuava, massageando-a lentamente. Meu peito parecia mais pesado, o cora&c
Chase me levou para o evento que iria acontecer à noite. Ele estava elegante em seu terno cinza, e eu, vestida com o vestido vermelho, parecia sensual. O vestido parecia ter sido feito sob medida, porque cada pedaço se encaixou em meu corpo perfeitamente. Chase insistiu para que eu colocasse a máscara. Quando chegamos, vislumbramos de longe a mansão enorme de frente para o mar. Era linda.Chase estacionou o Audi vermelho na frente de um outro carro, mas a mulher atrás do volante arranhou seu carro. Foi engraçado quando Chase quase pulou em cima do carro dela.— Não, não, não! — Ele berrou. — Olha só!A mulher saiu do carro, os olhos arregalados e surpresos.— Desculpa. Eu não… eu não quis fazer isso — ela disse. Eu saí do carro e Chase encarou a mulher, fuzilando-a com o olhar. Um homem se aproximou, saindo de um
Annelise sumiu por alguns minutos. Eu a procurei por todo o lugar, mas quando finalmente achei, estava furioso.— Onde estava? — Perguntei, a raiva gritando por trás da minha voz. Eu peguei seu braço com força. — Pensei que tivesse pedido para ficar longe do Eric.— Você não manda em mim. — Disse ela. — E eu não cheguei perto dele. Estava conversando com a Bree.— Claro que estava. Você adora me deixar maluco. — Eu disse.Annelise estava no banheiro, retocando a maquiagem, e só descobri que estava ali depois que esbarrei com Chelsea. Graham conversou comigo por toda a noite e não tive tempo de ficar perto de Annelise o suficiente. Achei que iria ser divertido fingirmos não ser nós mesmos por uma noite, ou pelo menos nos afastarmos um pouco, mas Annelise me ignorou completamente, e eu odiei isso com toda a f
Depois de nossa breve viagem aos Hamptons, Chase teve que voltar à Nova York rapidamente. Conseguimos aproveitar um pouco de tempo juntos, visto que o trabalho nos separava por algumas horas. Eu entendia por que Chase se sentia inseguro quando estava longe de mim o suficiente para que eu ficasse desacompanhada. A questão, no entanto, é o quanto isso o incomodava. Quando chegamos, o sr. Sheppard o convidou para um almoço, e Chase tentou insistir para que eu o acompanhasse, mas o sr. Sheppard não gostou muito de ser contrariado. Às três da tarde, Chase se despediu, carregando uma mala. Parecia que precisariam viajar por um ou dois dias.— Parece triste — O sr. Bachmann disse, parando ao lado da porta entreaberta. — Eu não sei muito sobre isso… sobre relacionamentos — ele sorriu, como se me oferecesse uma oportunidade de afastar a crescente sensação de vazio. — Mas diria
Eu estava quase enlouquecido.Fazia três dias. Três dias!Pedi a Annelise que fosse ao aeroporto me esperar quando eu chegasse. O voo até Boston foi tranquilo. O sr. Sheppard praticamente não me deixou em paz durante os três dias. Eu consegui fisgar um novo cliente para a agência, mas senti algo que não costumava sentir: medo. Pela primeira vez, eu tive medo. Tive medo do que poderia ter acontecido comigo e tive medo, em cada turbulência e atraso do voo, do que poderia estar acontecendo com Annelise. Era algo cruel e terrível, que te envolve em um abraço de frustração e desespero. Meu celular descarregou logo depois de pousarmos em Boston, e eu nunca quis tanto estar ao lado de Annelise como naquele momento.No dia seguinte, quando enfim estava com o celular carregado, o sr. Sheppard me chamou para um evento de angariação de fundos. Conseguimos fazer contato
Eu e Chase não nos desgrudamos o resto do dia, o que pareceu se repetir no dia seguinte, e no dia seguinte do dia seguinte. Minhas dúvidas em relação ao seu passado se tornavam recorrentes, mas eu as enterrava no fundo da mente a cada vez que me dizia que eu era incrível, ou como queria me ver gozar. Iniciamos nosso arranjo: eu ficava uma semana em seu apartamento, todas as noites, e ele, por sua vez, ficava na semana seguinte. A menos que tivéssemos compromissos urgentes, não quebrariamos nosso pequeno ciclo até nos sentirmos mais à vontade para morar juntos.Era sexta, e eu disse a Chase que tínhamos um jantar. Minha irmã marcou um jantar, dizendo que era importante, e que eu tinha que ir. Ela pediu para eu levar Chase, já que agora ele também era da família.Escolhi um vestido tomara que caia vermelho, enquanto Chase escolheu uma camisa polo azul — que faz
Annelise disse que seria uma oportunidade única, e eu, como um bom namorado que sou, a acompanhei até o abrigo de animais perto do Central Park. Imediatamente, passei a odiar a ideia.Quando Annelise pegou dois cachorros, Nick e Dick, eu não esperava que eles fossem, praticamente, fazer um escândalo. Os cachorros adoravam-na de verdade, e parar ser sincero, tive um pouco de ciúme.Ótimo, Chase. Você é oficialmente um cara deixado de lado.Annelise me entregou Dick, um carinha que adorava lamber as próprias bolas e, que quando não o fazia, babava por todo o lugar. Ele era quieto, comparado a Nick, que não saía de perto de Annelise. Ele virara meu inimigo quando enfiou o focinho no decote da blusinha rosa de Annelise, e eu, marcando território, peguei sua coleira. Eu e os dois cachorros começamos a correr pelo parque, e sentia que nunca havia ficado tã
Quando chegamos na casa de repouso, fomos recebidos por uma enfermeira sorridente. Eu não sabia se ela era simpática demais, ou se estava animada por eu estar ali. Ela fez questão de me levar à frente, e mesmo deixando bem claro que eu era acompanhante de Annelise, a enfermeira ficou o tempo todo do meu lado.Eu não podia fazer outra coisa senão sorrir.A sra. Lancaster, mais conhecida como Madeleine, estava sentada na sala de jogos quando eu e Annelise nos aproximamos. A enfeenfermeira pediu para que um outro enfermeiro que estava lá saísse. Ele parecia estar cuidando de Mad, como a apelidei.— Então é você? — Madeleine perguntou. — Ah, eu nunca me esqueço de um rosto. — Annelise sorriu de uma maneira tão compassiva e agradável que meu coração derreteu. Eu me sentia tão amado. Madeleine me tratava como se j&aa