Depois de nossa breve viagem aos Hamptons, Chase teve que voltar à Nova York rapidamente. Conseguimos aproveitar um pouco de tempo juntos, visto que o trabalho nos separava por algumas horas. Eu entendia por que Chase se sentia inseguro quando estava longe de mim o suficiente para que eu ficasse desacompanhada. A questão, no entanto, é o quanto isso o incomodava. Quando chegamos, o sr. Sheppard o convidou para um almoço, e Chase tentou insistir para que eu o acompanhasse, mas o sr. Sheppard não gostou muito de ser contrariado. Às três da tarde, Chase se despediu, carregando uma mala. Parecia que precisariam viajar por um ou dois dias.
— Parece triste — O sr. Bachmann disse, parando ao lado da porta entreaberta. — Eu não sei muito sobre isso… sobre relacionamentos — ele sorriu, como se me oferecesse uma oportunidade de afastar a crescente sensação de vazio. — Mas diriaEu estava quase enlouquecido.Fazia três dias. Três dias!Pedi a Annelise que fosse ao aeroporto me esperar quando eu chegasse. O voo até Boston foi tranquilo. O sr. Sheppard praticamente não me deixou em paz durante os três dias. Eu consegui fisgar um novo cliente para a agência, mas senti algo que não costumava sentir: medo. Pela primeira vez, eu tive medo. Tive medo do que poderia ter acontecido comigo e tive medo, em cada turbulência e atraso do voo, do que poderia estar acontecendo com Annelise. Era algo cruel e terrível, que te envolve em um abraço de frustração e desespero. Meu celular descarregou logo depois de pousarmos em Boston, e eu nunca quis tanto estar ao lado de Annelise como naquele momento.No dia seguinte, quando enfim estava com o celular carregado, o sr. Sheppard me chamou para um evento de angariação de fundos. Conseguimos fazer contato
Eu e Chase não nos desgrudamos o resto do dia, o que pareceu se repetir no dia seguinte, e no dia seguinte do dia seguinte. Minhas dúvidas em relação ao seu passado se tornavam recorrentes, mas eu as enterrava no fundo da mente a cada vez que me dizia que eu era incrível, ou como queria me ver gozar. Iniciamos nosso arranjo: eu ficava uma semana em seu apartamento, todas as noites, e ele, por sua vez, ficava na semana seguinte. A menos que tivéssemos compromissos urgentes, não quebrariamos nosso pequeno ciclo até nos sentirmos mais à vontade para morar juntos.Era sexta, e eu disse a Chase que tínhamos um jantar. Minha irmã marcou um jantar, dizendo que era importante, e que eu tinha que ir. Ela pediu para eu levar Chase, já que agora ele também era da família.Escolhi um vestido tomara que caia vermelho, enquanto Chase escolheu uma camisa polo azul — que faz
Annelise disse que seria uma oportunidade única, e eu, como um bom namorado que sou, a acompanhei até o abrigo de animais perto do Central Park. Imediatamente, passei a odiar a ideia.Quando Annelise pegou dois cachorros, Nick e Dick, eu não esperava que eles fossem, praticamente, fazer um escândalo. Os cachorros adoravam-na de verdade, e parar ser sincero, tive um pouco de ciúme.Ótimo, Chase. Você é oficialmente um cara deixado de lado.Annelise me entregou Dick, um carinha que adorava lamber as próprias bolas e, que quando não o fazia, babava por todo o lugar. Ele era quieto, comparado a Nick, que não saía de perto de Annelise. Ele virara meu inimigo quando enfiou o focinho no decote da blusinha rosa de Annelise, e eu, marcando território, peguei sua coleira. Eu e os dois cachorros começamos a correr pelo parque, e sentia que nunca havia ficado tã
Quando chegamos na casa de repouso, fomos recebidos por uma enfermeira sorridente. Eu não sabia se ela era simpática demais, ou se estava animada por eu estar ali. Ela fez questão de me levar à frente, e mesmo deixando bem claro que eu era acompanhante de Annelise, a enfermeira ficou o tempo todo do meu lado.Eu não podia fazer outra coisa senão sorrir.A sra. Lancaster, mais conhecida como Madeleine, estava sentada na sala de jogos quando eu e Annelise nos aproximamos. A enfeenfermeira pediu para que um outro enfermeiro que estava lá saísse. Ele parecia estar cuidando de Mad, como a apelidei.— Então é você? — Madeleine perguntou. — Ah, eu nunca me esqueço de um rosto. — Annelise sorriu de uma maneira tão compassiva e agradável que meu coração derreteu. Eu me sentia tão amado. Madeleine me tratava como se j&aa
O Chase gato fugiu de mim, correndo feito um maluco até a porta do banheiro, onde Chase o esperava. Chase escalou Chase, pousando em seu ombro. Chase sempre odiava quando o Chasezinho subia até seu ombro e ficava ali, empoleirado. Mas acontece que até eu queria estar ali de vez em quando, então não podia julgar meu gato por gostar de ficar ali. Tirando-o do ombro, Chase o colocou no colo, e ao se aproximar, o gatinho mordeu seu dedo e pulou do colo, na minha direção.Ele era tão abusado…— O que deu a ele? Certamente está cada vez mais endiabrado. — Chase brincou. Eu estava na cama, encostada na cabeceira. Chase tomou um banho depois que chegamos da causa de repouso, e se aproximando, cheirava a sabonete e pós-barba. Isso me deixou um pouco excitada, somando seu cheiro a toalha que abraçava o corpo que eu sabia que não tinha nada por baixo. — Parece que
Eu mal podia me aguentar ao ver Annelise naquela saia vermelha.Talvez ela estive tentando me punir por algo que fiz, porque vê-la naquela maldita saia e não poder tocá-la era o mesmo que tortura para mim, e ela não teria que se esforçar muito para perceber o que estava passando na minha mente todas as vezes que olhava para mim, de sua cadeira ridícula. Ela estava longe, longe o suficiente para não captar os olhares raivosos que lançava para ela do outro lado da sala de reuniões, mas ao mesmo tempo, percebia minha agitação.O sr. Bunda Dura se inclinou em sua direção e cochichou algo em seu ouvido. Ela levantou, recolheu algumas folhas e saiu de perto dele, se dirigindo para a outra ponta da mesa. Me perguntei, franzindo a testa, o que Sebastian havia dito. Assim que voltei os olhos na direção de Annelise, percebi que estava desconcertada. Isso me deixou puto
ChaseEram três da tarde.Eu nunca quis tanto ver a merda da calcinha de Annelise.Se ela abrisse um pouco mais as pernas… merda. Meu pau estava duro. Tentei controlá-lo. Quase não conversamos no almoço, e percebendo seu estresse, a última coisa que queria fazer era dizer que estava excitado e queria dar uma rapidinha num dos banheiros da agência. Seria errado? Deus não me julgaria. Tenho certeza de que, ao menos alguma vez, passou por isso, se fosse homem.Que ele me ajudasse, então.Chamei Annelise, erguendo-me da minha mesa e andando até a sala dela. Minha cueca apertou com força minha ereção dura. Tão forte que quase me contorci.— Pode conversar comigo agora?Havia deixado nosso papo para outra hora, mas por algum motivo ela não queria conversar comigo. Não é como se eu quisesse fod&ecir
AnneliseEram quase doze horas quando ouvi alguém chamando meu nome. Levantei do sofá onde estava e joguei as cobertas para o outro lado. Quando levantei, eu andei até a porta, de onde vinha a voz, e olhei pelo olho mágico.Chase.Meu coração praticamente pulou dentro de mim.— Annelise, por favor! — Implorou ele.Eu respirei fundo, balançando a cabeça. Quis me agarrar a todos os motivos que tinha para me convencer de que aquela era uma péssima ideia. Eu ia mesmo abrir a porta?Não.Iria manter minha decisão e ficar ali, não importa o que ele dissesse.— Vai embora, Chase. Não quero falar com você. — Eu disse.— Eu posso abrir a porta e tirá-la daí, se quiser. — Ele disse do outro lado da porta.Isso com certeza poderia me c