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CAPÍTULO VINTE E NOVE

Paola achou na próxima vasilha com água, um minúsculo pedaço de carvão, que passara despercebido por Prya. Parecia uma minúscula agulha preta, que daria para escrever apenas poucas palavras. Ela escreveu chorando, ao se lembrar de que seu amado havia insistido que todos aprendessem a ler e escrever. Isso lhes serviria agora. Torcendo para que a ave soubesse como e onde levar o seu recado, ela escreveu:

-‘Estamos bem’

Utilizou fiapos de sua veste como linha para usar na perna de uma das aves que estava calmamente parada na fenda, como se esperasse para ser usada.

Ao segurar devagar a ave, ela percebeu que essa já trazia uma mensagem em sua perninha.

Ela a pegou e leu, antes de colocar a sua, agora soluçava de alívio, pois sabia que era de seu amado aquele recado. Ele estava vivo!

Ela ouviu a porta sendo aberta e se desesperou, enfiou o tecido na boca, antes de se virar e se d

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