Liam agora vivia pisando em ovos, Serena mudava de humor muito rápido, o que deixava todos a sua volta atentos. Num momento ela estava amável, querendo o marido mais que tudo, logo depois até ele respirar incomodava ela, sem falar que do nada começava a chorar. Algumas noites colocava Liam para fora do quarto nervosa por não conseguir ficar deitada direito devido a enorme barriga, mas depois começava a chorar, dizendo que o marido a havia abandonado. Já no final da grávidez, em um dia que Liam acreditou que ela estivesse mais calma, levou a esposa a um restaurante, mas foi uma péssima ideia, a garçonete, jovem, se ofereceu literalmente para Liam, que nem estava reparando na moça, mas Serena saiu do restaurante nervosa, chorava, gritava. Liam foi atrás da esposa, tentando acalma-la: — Pequena, estou com você, aquela louca, nem outra mulher chama a minha atenção, escute-me, eu te amo. — Eu estou feia, enorme, nem consigo ver os meus pés. — Sim você está enorme, sua barriga, não s
Não posso ter juizo! Pensava Serena olhando o tempo chuvoso, atrás das janelas do chalé que havia alugado, em uma região quase deserta da Dinamarca, ela queria sucego, mas também queria conhecer a redondeza. Diziam que por perto tinha várias ruinas de castelos abandonados, ela como arquiteta queria muito conhecer algum, porém, já ião três dias de suas férias apenas lendo livros antigos que encontrou no lugar, pois chovia lá fora, e o lugar não tinha internet, televisão, rádio, sinal de celular, nada, isolado como ela havia pedido. Mas quando ia dando três da tarde o sol resolveu aparecer lindo, convidando para passear. Ela colocou uma roupa para se proteger do frio, botas para enfrentar a lama, preparou uma mochila, pronta para uma longa caminhada, estava animada por sair um pouco do chalé. Saiu andando, tendo como localização apenas uma pequena bússola. Depois de uma hora de caminhada, avistou as ruinas de um antigo castelo. Um sorriso surgiu no rosto de Serena, os passos ficar
Serena entrou no lugar com cautela, mas logo viu um homem amarrado a parede, suas roupas sujas de terra e sangue, cabelo loiros bagunçado, barba grande suja, mas os olhos dele.Aqueles olhos tinham um misto de sentimentos, dor com esperança, frio e um calor sobre ela que fez seu corpo reagir de uma forma diferente de tudo que ela já havia vivido.-Me ajude anjo.Ela saiu de seu transe e se aproximou do rapaz, pegando rapidamente sua garrafinha de água, colocou na boca do estranho, que bebeu com dificuldade.Enquanto fazia esse gesto, ela percebeu que ele estava com febre.- Você precisa sair daqui, espero que não seja um homem mal.- Me ajude anjoFalou mais uma vez o estranho.Serena usando sua faca cortou as cordas, sempre tinha um kit médico para suas caminhadas.Limpou o rosto do homem, ficando ainda mais admirada.Ofereceu um analgésicos e mais água.- Você consegui andar?- Não sei, mas não consigo enxergar.Mesmo assustada, ela ajudou o estranho a se levantar.- Um anjo com che
Serena achava que era diferente de outras mulheres. chegou procurar alguns médicos.Ela nunca sentiu desejo por alguém. Seja homem ou mulher.Mas olhando aquele homem, desde o momento em que o viu pela primeira vez, sentiu algo estranho em seu corpo.Já havia beijado algumas bocas, mas nunca quis realmente beijar ou ser beijada, fazia por que todos faziam, e por não sentir nada nunca fez mais de trocar alguns beijos, chegando assim aos vinte e três anos ainda virgem.Porém aquela boca que lhe chamava de anjo, essa ela queria provar, aquele corpo de mais de um metro e noventa, com certeza ela queria tocar, beijar. A mão no seu ombro ela queria sentir passeando por todo seu corpo.Não podia acreditar, logo ela.Algumas lembranças traumáticas começaram a aparecer em sua mente.Lembrança on"Você precisa beijar o RÔmulo, o aluno novo. dizia o tempo todo sua prima Fabricy. Todos de nossa turma já beijaram, menos você. As outras meninas estam falando que tenho uma prima geladeira. Serena se
Apesar de tudo de novo que aquele estranho lhe causava, ela sabia que precisava colocar a cabeça no lugar, ele ainda precisava de ajuda, e um homem daquele com certeza era comprometido, e se não tivesse um relacionamento sério, seria daqueles que tem várias mulheres maravilhosas para ir com ele para cama.Mulheres maravilhosas, esse pensamento doeu no peito de Serena, pois ele era lindo, certamente gostava de mulheres como as grandes modelos e atrizes, altas, loiras, perfeitas em tudo, ela se achava uma moça comum, sem nada que chamasse atenção, por isso nem procurava andar com roupas provocantes, optando sempre pelo conforte e básico.Quando voltou ele estava sentado na cama, com as costas na cabiceira da cama, o cobertor cobria apenas de sua cintura para baixo, assim seu abnomem e barriga bem definidos estava expostos fazendo a moça engolir seco, e um formigamento se apoderar de seu corpo.Os olhos dele, de um azul cor do céu, eram frios, estavam fixos em um ponto, ela se perdeu naq
Quando sentiu que estava sozinho no banheiro, Liam tirou sua cueca e ligou o chuveiro, deixando que a água gelada acalmasse o tesão que estava sentindo por uma mulher que nem conseguia ver, mas que desde o momento em que ela o resgatou ele senti necessidade de estar perto.Ele estava confuso, as dúvidas eram muitas em sua cabeça, a principal, como saiu de um cruzeiro na áfrica do Sul e parou em uma parte distante da Dinamarca.Tentou lembrar de algo, e em sua cabeça apenas recordou de uma jantar.LEMBRAÇAS ONO cruzeiro estava em seu terceiro dia, ele acomponhou sua mãe Lisandra, pois agora eram apenas eles, seu pai havia morrido a dois anos atrás em um acidente de carro, seus irmãos mais velho Leon e Luan, gêmeos identicos faleceram um ano após a morte do pai, roubo seguido de morte, nunca acharam os ladrões assassinos.Sua mãe mantia sua força apoiado nele, seu caçula, que muito cedo começou a seguir o exemplo do pai nos negócios de família. Por esse motivo estava nesse cruzeiro, j
Liam saiu do banheiro com dificuldade, sua nova realidade, estar cego, limitava seus passos, porém como alguém que sempre foi determinado, ele não se deixou abater, se sua nova condição era ser cego ele iria se adaptar.Sentindo o cheiro da sopa ele foi colocando sua mão a frente do corpo e caminhou um passo de cada vez, em silêncio, até que foi percebido por Serena.-Você deve estar com fome, espero que goste da sopa que fiz.Ela foi falando enquanto foi a seu encontro ajudando a chegar a pequen mesa.-Eu quero tentar fazer isso sozinho, se irei ficar cego para sempre preciso aprender a me virar sozinho.-Acho isso importante, mas vamos com calma, as primeiras colheradas você vai ter que aceitar que eu lhe ajude.Dessa forma, a moça se posicionou atrás dele, guiando sua mão para conhecer o ambiente onde estava, mostrando onde estava os pães, a colher, o prato, guardanapo.-A sopa que preparei tem carne bovina, cenoura, mandioquinha e cheiro verde.-Obrigado por me ajudar meu anjo.A
Serena acordou, mas ficou quieta, observando a figura ao seu lado. Ele parecia tranquilo, ela ficou olhando cada detalhe de seu rosto, sobrancelhas grossas, rosto firme másculo, e a boca, ela chegou a salivar imaginando como deveria ser bom provar essa boca. — Se você continuar-me olhando assim vou esquecer que sou uma cavalheiro Serena. A moça ficou assustada, ele estava cego e ainda de olhos fechados, como iria saber se ela estava olhando para ele. — Não estou olhando nada... Ela fez disse sem muita firmeza, fazendo com que o rapaz gargalhasse com alegria. — Bom dia meu anjo. Acho que nunca dormi tão bem. E você pode olhar o quanto quiser e o que quiser em mim. Falou de modo provocador a última parte. Serena ficou corada no mesmo momento. Nunca ninguém havia falado com ela daquela forma. — Vou fazer o nosso café. — Você poderia me arrumar um cabo para poder andar pelo ambiente. — Vou pegar o cabo da vassoura. Ela tirou a vassoura do cabo, entregando o cabo para ele, falou