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POV VOLKOV

Bebo o restante do líquido amargo, deixando-o deslizar lentamente pela minha garganta. O gosto forte se espalha pela boca, e o calor ardente desce até meu estômago como uma pequena chama que se recusa a se apagar.

Não faço careta.

Estou acostumado com o amargor… tanto o da bebida quanto o da vida.

“Como ele descobriu?” Minha voz sai baixa, mas firme, cortando o silêncio do ambiente. Paciência é uma virtude que aprendi a cultivar ao longo dos anos.

Alex hesita por um instante antes de responder. Ele está em pé, as mãos cruzadas atrás do corpo, os ombros retos, o olhar fixo em um ponto qualquer da parede. A postura rígida não é para mim, é um reflexo de quem ele já foi. Disciplina enraizada na carne e nos ossos.

“Eu não sei”, diz, sem emoção. “Quando ele veio até mim, já sabia de tudo.”

Inclino levemente a cabeça, observando-o. Ele pode estar mentindo. Ou talvez não. De qualquer forma, a informação vazou, e isso significa um problema.

“Você não sabe…” Repito suas palavras,
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