Depois de alguns minutos, fui caminhando até a saída, e quando passei pela recepção, a cara da Cris já estava vermelha. Foi impossível não parar. Dandara: Agora não é o momento Dilan.— Cris, você sabe que a gente precisa conversar não sabe?Ela continuou me ignorando. Dandara: Dilan, já falei que agora não.Balancei a cabeça em negativa e fui pra fora da pousada, onde a Kyra já me aguardava. Kyra: Eu acho que não vai ser legal eu continuar na pousada da sua irmã, Dilan.— Então vem pra minha casa, Kyra.Kyra: Não, eu já falei. Vamos ver a situação da casa, dependendo de como ela está, eu vejo o que faço.Entramos na minha caminhonete e fomos.A casa é bem perto da praia, mas ficava pro lado da mata, e um pequeno percurso era preciso ser feito a pé.Paramos a caminhonete, e pegamos uma pequena trilha, que já estava toda fechada por plantas e galhos.— Cuidado aí Kyra.Avisei, mas foi impossível evitar que ela se cortasse. Um galho feriu a pele dela, mas não foi profundo. — Deixa
KYRA ..Acordei com o humor ótimo. Não que eu acorde mau humorada, mas digamos que eu estou feliz por tudo o que anda acontecendo na minha vida.Me ajeitei e saí do quarto pra tomar café da manhã, quando passei pela recepção, vi a Cris, que me olhou com desconfiaça. Eu já sei quem ela é na vida do Dilan, mas eu não tenho certeza se ela sabe quem eu sou.— Bom dia, Cris?Cris: Bom dia Kyra, falou de forma simpática. Eu continuo sem saber se ela é simpática assim de verdade ou se é por fazer parte do trabalho dela.Continuei caminhando até a parte de trás da pousada e sentei na mesa, enquanto o seu Dário organizava tudo.Assim que ele me viu, ele caminhou até onde eu estava.Dário: Bom dia Kyra , como passou a noite?— Muito bem seu Dário, obrigada. Dário: Posso sentar com você?— Claro que pode.Falei sorrindo. Dário: É muito bom ter você aqui Kyra, faz muito tempo que não vejo o Dilan assim, tão sorridente e animado, na verdade ele mudou completamente depois que você foi embora
Quando eu disse que estava indo olhar a casa que era da minha mãe, ele pediu pra ir junto.Parecia que ele não tinha escutado nada do que eu tinha acabado de falar, quanto mais perto a gente ficasse um do outro, mas a Cris iria se magoar.Mas daí ele disse que seria perigoso eu ir sozinha ver a casa, pois fazia muito tempo que ninguém ia lá, então eu decidi aceitar que ele fosse junto.Combinei de sair da pousada sozinha, pois eu não queria que a Cris visse a gente saindo juntos, mas o meu coração ficou em pedaços quando passei pela recepção e vi a Cris chorando abraçada com a Dandara, ainda bem que ela não me viu, apenas a Dandara que fez um gesto com a mão mandando eu andar rápido, e com razão pois seria muito humilhante se ela soubesse que eu a vi dessa forma. Fiquei pensando se não seria melhor eu me hospedar em outra pousada pra evitar constrangimentos. Quando o Dilan chegou onde eu estava, compartilhei com ele essa possível solução, e mais uma vez ele falou que eu podia ficar
DILAN ..Eu não queria entrar na pousada, mas como a Kyra aceitou trabalhar comigo, eu precisava entrar e falar com a Dandara. — Eu vou precisar entrar, você vai querer ir na frente novamente?Kyra: Acho melhor Dilan.— Kyra, a Cris vai ficar sabendo de qualquer jeito, e você trabalhando comigo a gente vai precisar andar juntos muitas vezes, o fato de você evitar que ela nos veja juntos agora só vai retardar o que é inevitável. De todas as formas ela vai se magoar.Kyra: Tudo bem Dilan, vamos.Eu sabia que ela estava sendo obrigada a isso, mas eu não posso continuar agindo como se eu ainda fosse comprometido com a Cris, isso não tinha lógica.Assim que eu e a Kyra chegamos na recepção, a Cris me encarou com um ódio nos olhos que eu nunca tinha visto antes.Ela nem olhou pra kyra, apenas ficou parada querendo me fuzilar. A Dandara olhou pra mim também, mas o olhar dela foi diferente, foi um olhar de força. A minha irmã sabia que eu não estava cometendo erro algum.Eu precisava me i
A Danda deixou escapar que o pano era um lenço do meu amor de infância. A Cris surtou, quis saber que amor era esse, a Danda tentou desconversar, mas já era tarde, a Cris pediu pra ela contar tudo, e por elas serem amigas a Danda não mentiu pra ela.Kyra: Você ainda guarda o meu lenço?Perguntou com os olhos cheios de lágrimas. Eu tirei o lenço do meu bolso e segurei.Ela se levantou, e se aproximou de mim, pegando o lenço das minhas mãos. — Eu levo esse lenço pra todos os lugares que vou, igual você com esse anel no pescoço. E quando eu estou passando por um momento difícil, eu seguro o lenço como se fosse você me passando boas energias.Eu nunca enganei a Cris Kyra, sempre tentei freá-la e sempre deixei claro que não queria fazer planos.Kyra: Você não quer ter filhos e nem construir uma família?— Quero, a minha casa foi toda projetada pra minha futura família, tem os quartos dos meus futuros filhos, mas eu não tenho esses planos com a Cris.Falei me aproximando mais ainda da K
KYRA..Em uma coisa o Dilan tinha razão, seria quase inevitável que a Cris nos visse juntos.Depois de mais uma vez ouvir todo o discurso do Dilan, eu aceitei entrar na pousada com ele, é claro que eu estava insegura e achava cedo demais passar a impressão que estávamos juntos, mas tinha lógica tudo o que ele falou.Assim que chegamos na recepção, encontramos a Dandara e a Cris.Foi impossível não perceber o olhar de raiva da Cris pro Dilan.Fiquei quietinha, tentando não deixar transparecer o quanto isso me incomodou. Poderia ser pior, esse olhar poderia ser direcionado a mim. Pensei. A Dandara também percebeu as reações da amiga dela, mas ela pareceu entender os motivos do Dilan fazer isso, e o olhou de forma amena. Eu sempre pensei no Dilan sem entender muito bem as sensações que esses pensamentos causavam em mim.Eu nunca amei alguém assim, da forma como acho que a Cris o ama, um amor não correspondido, um amor que causa sofrimentos, e de certa forma eu tenho medo de viver es
Nossos lábios se encontram, e sem nenhuma dúvida existente, nós nos beijamos. Ele me envolveu com os braços fortes e musculosos dele, deixando os nossos corpos juntinhos, e eu o envolvi com os meus.O beijo foi lento e tentador, fazendo com que eu me sentisse molhada. É claro que eu já tinha perdido a minha virgindade, mas nada que me deixasse tão excitada a esse nível.Ele me puxou mais ainda, sem deixar nenhuma brecha entre os nossos corpos, e eu tive que interromper o nosso beijo pra buscar um pouco de ar.Eu não sabia se isso era o certo a se fazer naquele momento, então antes de eu concluir a pergunta, ele voltou a me beijar, não permitindo que eu desistisse de seguir em frente.Ele desceu a mão até a minha bunda, e eu senti a minha vagina completamente molhada, me fazendo arfar.Ele subiu o meu vestido, aumentando toda a minha expectativa, e o tirou, me deixado só de calcinha e sutiã. Eu tirei a blusa dele, e senti a ansiedade me consumir. Ele me tocou no rosto, e eu fechei
CRIS..Eu me chamo Cristina, mas todos me chamam de Cris.Eu tenho 25 anos, sou ruiva, altura mediana e olhos castanhos claros.Eu tinha apenas 22 anos quando conheci a Dandara, e ela me chamou pra trabalhar na pousada dela.Eu estava na pior, e foi ela quem me ajudou a sair dos problemas financeiros em que eu me encontrava. O Dilan, o irmão dela, passava pela pousada todos os dias, pra ver o pai dele e a Dandara, e com a frequência que isso acontecia, começamos a nos aproximar.Durante o primeiro ano, eu e ele alimentamos uma amizade bem legal, saíamos juntos, mas nunca passou disso, até que eu comecei a desenvolver um sentimento por ele além da amizade.Um dia, decidi revelar esses sentimentos e o pedi pra dar uma chance pra gente, afinal todo o amor é construído através da amizade.Apesar dele falar que tinha alguns bloqueios, deixamos rolar, dávamos um passo por vez, e tudo começou a ficar mais sério.Passamos a nos encontrar com mais frequência, ele passou a dormir algumas vez