- Oi Dudi, já viu que horas são? Hoje é domingo!
- Maria pode sair com as crianças hoje?
- Posso, mas qual a necessidade de me ligar à essa hora da manhã?
- Nenhuma, mas como estava acordado, quis te acordar também! Meus pais irão sair e pensei em fazermos almoço aqui.
- Tá, mais tarde chegamos aí, beijinhos...
Maria olhou o relógio e levantou, se arrumou e sentou no chão para ler. Duas horas depois de ela estar ali, a porta se abriu vagarosamente, duas cabecinhas foram aparecendo aos poucos. Ela fechou o livro e se ajoelhou de frente para porta, sorrindo. Os dois entraram e a derrubaram no chão.
- Bom dia Marry! – Morgana entrando no quarto.
- Bom dia crianças! O que fazem tão cedo acordados?
- Eu perdi o sono e chamei a Morg para dormirmos com você.
- Dormir? Mesmo? Acredito!
- Já tomou café? Nós dois ainda não!
- Não Thomy. Vão na frente que irei terminar de me arrumar e já desço.
Eles
Maria já não via Jordan há alguns dias, ele estava viajando. De repente começou a ouvir sua voz no corredor discutindo com Madelaine, no mesmo instante as crianças entraram correndo em seu quarto. Maria estava conversando com Bryan por mensagens. Foi surpreendida com um grito e Thomas se jogando em seus braços. - MARIA! Morgana completou desesperada, repetindo o ato do irmão. - Mamãe disse que irá matar o papai! - Calma crianças. Não, sua mãe só está nervosa. - Papai tem outra! - O que? - Sim, nós ouvimos, a mamãe disse. - Esperem, quer dizer, não foi ele quem disse, foi ela! Ele assumiu algo? - Ele a chamou de louca. - Olha crianças, façam assim, tomem banho se arrumem para tomar café, irei me despedir do Bryan. Maria falou no instante em que Jordan estava passando, ele parou, voltou e entrou no quarto. Ficou olhando para Maria sentada no chão enquanto as crianças saiam. - Bryan? O
- Maria, querida. Acorde! A polícia está aqui para falar com você. Pode se arrumar e descer, por favor. Já pedi para arrumarem o café para você.- Sim, senhora Diane, estarei descendo em alguns minutos.- Querida, fique tranquila, tudo ficará bem.- Sim senhora.Maria se arrumou e desceu, dirigiu-se até a sala de estar onde seu café já estava servido. Ela sentou em frente aos investigadores e Diane saiu.- Senhorita Maria eu sou o investigador Peter. E este é meu parceiro, investigador Denny. Sei que sabe de tudo que está acontecendo, temos algumas perguntas, se importa de responder?- Podem perguntar, senhores.- O que sabe sobre o que aconteceu naquela manhã?- Eu apenas ouvi os dois discutindo peguei as crianças e saí.- E para onde a senhorita foi?- Vim para cá, passei o dia com as crianças aqu
Maria e as crianças já estavam há quase dez dias na casa dos pais de Bryan. Hoje então ela resolveu voltar, pois a polícia liberou o local. Ela agradeceu por tudo que eles fizeram por ela e as crianças. Bryan os levou para casa.- Quer que eu fique com vocês esta noite?- Irei pedir para arrumar um quarto para você.Ela subiu correndo e abriu um dos quartos, olhou e viu que a cama estava arrumada, achou estranho, mas acabou acomodando-o naquele mesmo.- Maria, queremos dormir no seu quarto, por favor! Deixe...Ela se abaixou e os abraçou.- Sim, irei arrumar uma cama no chão para vocês. Crianças, amo vocês!- Nós te amamos Marry! Vamos embora dessa casa...- Morg querida, tenho que ver como posso fazer isso, não é tão simples assim.- Você agora é responsável pelo nosso dinheiro, nó
Chegou o dia da visita de Maria para seu patrão. Ela entrou e ficou aguardando a chegada dele, estava frio naquela manhã, pois o inverno acabara de imperar. Ela vestia um lindo casaco azul claro com corações amarelos que combinavam com sua calça bege, sua cabeça estava coberta por uma touca marrom que combinava com seus sapatos, que por coincidência ela os ganhara de seu patrão. Ele entrou e a olhou sentada de costas, sentiu como se seu coração fosse parar naquele momento vendo o seu amor ali, sentada e naquela situação constrangedora. Pensou em como um homem em sua posição poderia estar passando por tudo aquilo, apenas por desejar ser feliz.- Maria! - Exclamou se aproximando dela.- Senhor! Emagreceu...- Como vocês estão?- Bem senhor, as crianças lhe mandaram isso. - Ela entregou duas cartas para ele.- E você? Não q
- Bryan acorde, o que foi isso?- O que foi Marry? Estamos sozinhos!- Não, escute tem alguém na casa.- Vou descer, espere aqui...- Não, e se for algum bandido?- Meu amor, bandido aqui? É o melhor bairro da cidade. Deve ser algum dos cachorros, vou colocar para rua. Tem os empregados ainda, um deles pode ter chegado mais cedo. Fique tranquila.Bryan desceu e deu de cara com seu pai e Jordan entrando na casa. Ele parou e ficou olhando os dois que reagiram da mesma forma, com grande surpresa. Ao se dar conta, Bryan exclamou surpreso.- Pai! O que faz aqui?- Bom dia filho, o Jordan queria vir direto para onde a Maria e as crianças estavam!- Mas as crianças estão viajando, só voltam no outro final de semana. Estamos só nós dois aqui pai, esqueceu?- Quem nós? A Maria está aqui com você? Estão sozinhos? E você es
- Levante Maria!Ela abriu os olhos assustada e viu aquela bela figura a sua frente.- Senhor! O que faz aqui tão cedo?- Eu disse para levantar!- Sim, senhor. Já irei descer.Ela esperou ele sair para se arrumar, desceu e ele a esperava na sala de jantar com a mesa posta para o café.- Sente-se!Ela prostrou-se na cadeira a sua frente.- Algum problema, senhor?- Um mês Maria! Apenas um mês para você se entregar para... Um garoto! Um garoto que não sabe o que quer da vida.- Suas contas estão incorretas senhor! Foram quarenta e cinco dias, levando em conta que o senhor ficou preso por noventa e seis dias.- E as crianças sabem dos dois?- Senhor!Jordan levantou e bateu na mesa gritando.- JÁ DISSE PARA NÃO ME CHAMAR DE SENHOR!Ela olhou para Jordan parado na sua frente. Levantou encarando-o.- Des
Maria estava sentada na área externa dos fundos da nova casa quando ouviu gritos que pareciam ser uma briga. Levantou e entrou rápido pela porta lateral da sala de estar, foi interrompida por Thomas chorando.- Papai será preso de novo!Ela parou e pegou o menino no colo.- Espera um pouco, vamos ver o que houve.Ao chegar na sala, encontrou Bryan estirado com seu rosto sangrando enquanto seu pai e Jordan discutiam aos gritos. Maria ao ver a cena largou Thomas, correu e se abaixou ao lado de Bryan que estava consciente, mas ainda tonto e não conseguia levantar. Ela assumiu sua postura.- Parem! Senhores ele precisa de cuidados, chamem uma ambulância enquanto pensamos no que dizer para o acidente.O pai de Bryan virou para Maria, parecia não acreditar no que estava ouvindo.- Enlouqueceu garota? Desculpa?- Desculpe, senhor, mas acredito que tenha sido um ato impensado e que Bryan d
- Acorde amor!- Bryan? O que faz aqui? Hoje temos aula.- Meu pai foi avisado que você deverá ir na delegacia comigo hoje.- Eu sei, mas isso é de tarde.- Sim, mas ele quer conversar conosco.- “Deus”! Há essa hora? - Ela sentou na cama.- Segundo aquele delegado, existem inconsistências em nossos depoimentos.- Acham que eu matei a senhora?- Ou nós dois!- Juntos? Sério? Tá, já irei descer...Maria entrou no banheiro e lembrou das crianças. Se arrumou correndo e desceu.- Quem irá levar os meninos na escola?- Bom dia Maria! A Diane passará aqui.- Oh, sim! Senhor, desculpe. Bom dia. O que está acontecendo? Na verdade não estou entendendo mais nada.- Vamos para minha casa, eu explico para os dois com mais detalhes.- Irei avisar o senhor Jor...- Não Mari