- Onde está?
- No seu nariz.
- Oh, a delicadeza passou longe da princesa.
- Começaram cedo os dois. Se quiserem, posso arrumar outro namorado, daí a Maria e você namoram, do jeito que se amam, irão se matar logo – Uma pausa – Desculpa amiga, peguei pesado.
- Mas tocou no assunto que queria! Marry, como ficou a investigação, já faz quase dois anos.
- Então! Ainda não foi julgado, cada vez que o senhor Jordan é acusado. O senhor Bryan vai lá e contesta, assim está se arrastando, só que ele não pode trabalhar por causa disso.
- Mas quem você acha que foi?
- O mordomo.
Joana e Dudi se olharam.
- Vocês não tem mordomo.
- Eu sei, mas sempre é o mordomo nos livros.
- Espera, acha que foi alguém de dentro de casa?
- Gente, eu estava brincando, não faço ideia, mas uma faca sumiu no dia do assassinato.
- Isso você disse.
- Olha a Linna na encrenca dela.
- Encrenca é você, qu
- Ótimo. Agora você e o Bryan sem se falar, esse baile será o maior sucesso!- Não quero conversar sobre isso.- Por que essa roupa, Maria? Você poderia ir de dama da corte, mas de plebeia...- É o que eu sou Joana!- Credo amiga, sua autoestima está igual a qualquer número multiplicado por zero.- Estou me sentindo assim, eu fiz de novo!- Não! Amiga está se enfiando em um beco sem saída, como aconteceu?- Sem detalhes, mas nós estávamos sozinhos em casa, ele me beijou e aí foi... Me senti forçada de novo, sabe? Foi como uma obrigação...- Já disse que você é louca, se entregar assim só fará com que se machuque ainda mais. O senhor Jordan não sabe o que quer. Sabe que...- Da Pérola? Já desconfiava. Mas se eu resisto, imagina...- É, mas
- Duas horas para arrumar isso? - Foi uma hora e meia. - Só se seu relógio parou! - Olha só, está pronto, testa para ver se está funcionando. - Irei chamar as crianças. Maria correu para os fundos e pediu para as crianças descerem. - O Dudi arrumou o videogame. Testem que nós dois vamos tomar um café na cozinha. - Maria, pode pedir um lanche para nós? - Peço, mas terão que ir comer lá. - Ah Maria! - Sem discussões... - Está bem Maria! - Como você ama esses pirralhos? - Eu os amo, só isso! Os dois sentaram e começaram a conversar enquanto comiam. - Agora por que eles querem te entrevistar de novo? - Interrogar Dudi! Eles ainda acham que o Bryan e eu podemos ter algo haver com a morte da senhora. Sei lá, pode ser pelo fato de eu ter saído com as crianças. - Mas você não tinha motivos. - Eles acham motivos em tudo. Até pelo fato de eu ficar com
- Linda! Parece uma Barbiezinha, glória a Deus!- Bobinha, mas adorei. Amo azul.- Minha mãe que escolheu.- Jo!- Fala amiga.- Nada, esquece. Delirei alguns instantes.- O senhor Jordan, né amiga!- Esquece, sério!- Vamos descer, papai está nos esperando.- Ainda não entendi, o motivo do Dudi não nos buscar.- Já deixei de tentar entendê-lo Marry!- Estou com fome.- A não, agora não, come lá na festa.- Você quem sabe, vamos logo, não podemos nos atrasar.Maria e Joana chegaram e foram direto para a sala reservada para os formandos. Os cinco se encontraram e se abraçaram. De repente começou um tumulto no corredor. A porta se abriu e alguns policiais entraram, Maria ficou olhando o inspetor que tantas vezes a fizera responder as mesmas perguntas. Ela ali estática, ele
- Pérola! - Mary... Não queria que me visse assim. - Ai querida! Por quê? - Só queria sua felicidade. - Isso eu entendi, mas não podia ter falado comigo antes? - Eu agi no impulso. - E a faca? A que sumiu? - Eles acharam? - Não sei! O que aconteceu? - Ela me viu conversando com o Jordan e me deu uma facada e eu consegui pegar a outra e aí aconteceu o que você viu. - Sua cicatriz então! - Tudo história, não podia falar a verdade. - Sua louca, colocou sua vida fora. - Ainda não. Foi legítima defesa, eu estava com medo. - O que fez da faca? - Mary, deixa assim... - Pronto senhoritas, despeçam-se. Maria saiu e Allan a chamou para sua sala. - Sim? Ela sentou na sua frente. - Podemos almoçar? Acho que não tem nenhum prédio caindo e precisando ser vistoriado com urgência hoje. - Allan, não sei se é apropriado. Você ainda est
Aos que em momento algum duvidaram do meu trabalho e se mantiveram firmes em todas as ocasiões, em cada conquista, em cada decepção, alegrias e tristezas. Fica um forte carinho por tudo que cada pessoa fez e faz por mim, e minha sincera gratidão para todos que de uma forma ou de outra cruzaram meu caminho, tornando-o mais agradável nesta grande jornada chamada vida!Este livro é meramente fictício, qualquer nome ou evento nele escrito são simplesmente coincidência com a vida real.Lembrando: Todos os direitos desta obra, em parte ou por inteiro, não podem ser utilizados, reproduzida ou distribuída, sob quaisquer meios existentes ou que virão existir sem prévia conce
Maria foi uma personagem criada para mostrar que as mulheres vencem em suas vidas, mesmo com todas as dificuldades passadas, não importa como. A personagem mostra garra e coragem, mesmo temendo em determinados momentos de sua vida.A história não conta o que Maria passou antes dos dezoito anos, fica para imaginação de cada um como ela chegou até ali.A forte realidade mostrada no livro nos gera grandes questionamentos e revoltas.Por que "Maria"? - Considero o nome Maria, forte, com um grande significado: Maria(donome hebraico מרים, transl. Miriam, significa "senhora,soberana"). Além de ser um nome lindo, que para mim tem uma intonação muito imponente.Convido meus queridos leitores seguirem nesta jornada de muitas emoções conflitantes.  
Maria! - Vamos, crianças, atrasadas de novo... Entrem no carro antes que seu pai os veja. Maria socou as crianças dentro do carro, logo Jordan entra olhando para Maria. - O que foi desta vez? - Nada, senhor! Um pequeno contratempo, só isso. Chegaram na escola e Maria desceu para deixar as crianças, Jordan saiu logo atrás e pegou Maria pelo braço. - Maria, venha! Irei levá-la na faculdade. - Senhor, mas sua reunião? - Ela pode esperar, entre! Meio relutante, ela entrou. – Sim, senhor! - Maria, quero ver com você, como fará para levar as crianças na festa de Halloween? Eu não estarei aqui, estarei viajando. - Sim, senhor, eu sei. Já conversei com a senhora Ma
- Maria, levante, acho que a Morgana está doente, veja o que ela tem. Se precisar chame o motorista e a leve ao médico.- Sim, senhora! Já estou indo.Maria entrou no quarto e viu que ela estava com muita febre e dor no estômago.- Querida, estou aqui! Diga o que sente.- Dói Marry! Aqui na perna, perto da barriga.Morgana é uma criança muito doce, com cabelinho liso e alguns cachos nas pontas, um rostinho angelical, com olhinhos castanhos da mesma cor do seu cabelo.- Meu Deus! Seu apêndice, por que não falou que estava doendo antes de deitar? – Perguntou Maria enquanto arrumava ela e ligava para o motorista.- Mamãe disse que não era nada...- Marry, ela vai ficar bem? – Questionou Thomas.- Vai querido! Irei levá-la ao hospital agora.- Marry! Eu irei perder a festa de Halloween?- Não, querida! Sair&aacu