MaluEu estava tão ansiosa e nervosa. Tudo que eu mais queria era ver o meu Vincenzo. Abraçá-lo, cuidar dele... ele precisa de mim, eu quero ficar do seu lado, eu quero dizer o quanto o amo, falar do medo que senti em perdê-lo e também perguntar o que aconteceu naquele lugar. O que houve com Marcus, e mais do que tudo, dizer a ele que eu poderia estar grávida, tudo indica que sim, que eu estou.Mas a demora estava me matando, eu não aguentava mais esperar.Andava de um lado pro outro na sala de espera, estava aflita.Finalmente veio uma enfermeira e disse que poderíamos vê-lo. Ele já estava no quarto, mas não podíamos fazê-lo falar muito, pois ele ainda não estava totalmente recuperado da cirurgia… Ela nos levou até o quarto, e eu já estava chorando antes mesmo de entrar e vê-lo. E quando entramos eu o vi deitado na cama, cheio de aparelhos, mas estava consciente. E quando me viu abriu aquele sorriso lindo que só ele tem. E eu em meio às lágrimas sorri pra ele também e fui até a sua
LorenzoDepois que falei com Daniela, eu liguei para Malu e pedi que ela me encontrasse em algum barzinho perto do hospital onde estava Vincenzo, eu precisava dizer a ela o que Rebeca me disse sobre Luan.Ela disse que iria, então me levantei e me arrumei, e saí indo para o bar.Cheguei e Malu já estava, já que era perto do hospital.– Me assustou Enzo, o que queria falar de tão importante? — Ela perguntou.– Malu, é sobre Luan… — eu disse.– O que tem ele?– Ele era um bandido, um assassino Malu. Ele estava junto com Marcus para matar o Vincenzo… — eu disparei.– Quê? Como assim Enzo? Quem lhe disse isso?– Bom, foi Rebeca, foi ela que me avisou tudo aquela noite e aí mandou aqueles caras irem comigo até lá.– Agora estou me lembrando que Isabela me disse algo assim naquele dia Enzo… — disse ela.– Pois é, ele era o pior bandido de todos, enganou você, enganou a todos nós. – Não pode ser… aquele mentiroso. Que ódio Enzo! Eu confiei nele cegamente.– Malu não se culpe, vocês eram amig
Me chamo Maria Luiza Torricelli, hoje aos vinte e três anos tenho uma vida de causar inveja a qualquer mulher. Sempre sonhei em ter uma vida como dessas pessoas que sempre admirei e amava ver nas capas de revistas. Sabe àquela família perfeita diante dos fotógrafos? Pois é, isso que eu sonhava. Hoje tenho, mas só Deus sabe o que tive que passar para ter essa vida de luxo e riqueza. Mas, vocês acreditam que eu trocaria tudo e voltaria no tempo se pudesse?Sabe porquê? Porque antes sim eu era feliz... E como diz o ditado: Eu era feliz sem saber. Mas, hoje sempre digo e repito: É melhor chorar em lençóis de linho do que morrer dentro de um barraco de tábua.Até os dezoito anos, morei na comunidade Lins de Vasconcelos no Rio de Janeiro. Se eu curtia viver lá? Te respondo no ato que já curti e muito aquele lugar, mas hoje eu odeio mais do que tudo nessa terra.Sabe porquê? Simples bebê... Porque morar numa comunidade requer muito cuidado. Assim como tem pessoas muito boas e trabalhadoras
MALURebeca caminhou até ele toda sorridente e oferecida, parou na sua frente e ele logo deu tapa na sua bunda. Depois a abraçou dando um selinho rápido sem tirar os olhos de nós. Aquilo me incomodou, mas ainda não sabia o motivo, até então perceber que tudo seria pior do que eu imaginava.— Aí estão as garotas chefinho... —Disse ela nos olhando com desdém — Hum... Magnífico! Vamos ver o que temos hoje... E espero que sejam mulheres que valham a pena e não como na última remessa. — Disse ele nos olhando— Essas são ótimas chefinho! Eu garanto! — Rebeca fala acariciando o ombro dele— Assim espero, ou caso contrário já sabe o que acontecerá com sua família. Não é mesmo Rebeca? — o tal homem fala e noto Rebeca mudar a feição no mesmo instante. O que antes era soberba deu lugar a um olhar de medo que confesso ter me deixado feliz. Era bom saber que aquela maldita tinha o rabo preso e também sabia o que era sentir medo assim como nós. Saio dos meus pensamentos com a voz insuportável do
MaluContinuo sentada na poltrona me sentindo uma peça no mostruário sendo constantemente observada. Eu estava aterrorizada e ao mesmo tempo decepcionada por saber que o cara que eu tanto desejava na verdade não passava de um mafioso. E pior ainda, comerciante... porém, de mulheres. Ele me olha atentamente, retira seus óculos colocando na mesa ao lado, bebe sua vodca e logo em seguida dá outro trago no seu charuto apagando logo em seguida. Eu não sabia o que fazer... Não sabia se chorava, gritava ou tentava mata-lo. Mas, o que uma garota franzina como eu poderia fazer com um homem musculoso e indiscutivelmente delicioso como ele? Absolutamente nada!— Para de pensar assim Malu! Não perca o foco! Esse sujeito não é o Vincenzo Torricelli que você sempre amou olhar e sonhar quando folheava aquelas revistas de celebridades. Esse sujeito é o chefe... ou capo como os ilatianos costumam chamar. Ele pisca e estão todos aos seus pés. Ordena e logo é feito. Manda... E logo é saciado... Ai como
MALUMe virei para olha-lo e ele me encarava. Caminhou até a varanda do quarto e eu fui logo em seguida. Ele tirou seu paletó preto jogando em cima de um sofá que havia na varanda e ficou somente com um colete preto que me deixava enlouquecida fazendo minha calcinha molhar só de olhar.— É assim que você deve se vestir todas as noites... Compreendeu Maria Luiza? — Disse ele com sua voz rouca e sexy que me faziam delirar— Sim chefe... — Eu disse tentando manter o controle — Logo você se acostuma... Com o tempo nos acostumamos com tudo... tudo mesmo... Não concorda Maria Luiza? — Ele pergunta, mas permaneço em silêncio e continuo evitando encara-lo. Sei que mesmo ele sendo um ordinário mentiroso quando o olho ainda vejo o Vincenzo Torricelli das capas de revistas e dos outdoors por quem me encantei como uma estúpida logo de imediato. E isso me deixava um pouco fora de si. E naquele momento era o que eu menos queria. Pois, tinha um único objetivo, seduzi-lo, ganhar sua confiança e por
MALUVincenzo ou Bernardo, nem sei mais como devia chama-lo... Também qual diferença isso faria? Depois do jeito frio e bruto como me tratou, pouco me importava descobrir quem ele era na realidade. Apesar que pelo pouco que o observei parece ser um homem amargurado e tenho quase certeza que ele nunca foi amado de verdade por alguém. Por isso não sabe o que é amar, ele se sente o dono mundo, como se ele pudesse fazer tudo que quiser com qualquer mulher que ele desejar… Com certeza toda essa exposição na mídia e essa bajulação dessas mulheres taradas o deixaram se sentir o dono do mundo... o chefão e o todo poderoso.— Ai Malu, querendo ou não você também deve ter sua porcentagem de culpa nisso tudo. Pois, sempre foi fanática e enlouquecida por esse homem gostoso... Ai... ele me queima inteira e sinto tudo latejar só de pensar em suas mãos tocando meu corpo. Foco Malu... Foco... Não perca o foco... Ele foi um grosso e um miserável desde o início com você. Primeiro por te tratar como u
MaluVincenzo chegou quando estava quase me deitando na cama. Ele segurou minha cintura me deixando toda arrepiada, mas rapidamente dei um jeito e tirei forças do além para me deitar de uma só vez me cobrindo com o lençol. Assim afastei ao menos por alguns instantes essa tentação dos infernos que esse homem representa pra mim. Angel já tinha saído, porque precisava se arrumar para mais uma noite nessa prisão e eu estava diante do perigo sem nem ao menos poder fugir. Baixo meu olhar percebendo que ele se afasta em seguida sentando numa poltrona.— Está melhor Maria Luiza? — ele perguntou friamente chegando mais perto.— Um pouco chefe! — respondo seca— Está com fome? — ele pergunta levantando sentando na beirada da cama e logo me afasto ainda mais— Não muita. — respondo sem olha-lo— Precisa comer pra ficar forte, não quero você sem forças e desmaiando quando estiver na cama comigo enquanto te possuo. — Ele fala friamente e isso me causa repulsa— Que tipo de ser é você que define e