MaluQuando eu estava saindo com as mãos levantadas, ouvi três disparos… meu olhos se arregalaram, me virei para trás e Isabela estava paralisada… eu caí na mesma hora ao chão sem forças alguma.– Não! — Eu disse baixinho, deixando as lágrimas correrem em meu rosto.De repente ouvi barulhos de carros chegando rapidamente… alguns homens vestidos de preto e armados saíram dos carros e entrando depressa no casarão eles correram até Isabela e a seguraram tirando a arma de suas mãos. Mas ela também estava como eu, imóvel, e eles a levaram para fora. Outro homem veio em minha direção perguntando se eu estava bem, se estava ferida, mas eu não conseguia responder, a voz dele estava longe, ele me pegou em seus braços e me levou para fora… Tudo que eu mais queria agora, era forças pra correr até onde Vincenzo estava e ver se ele estava bem, se estava ferido, se havia acontecido o pior. Nas eu não tinha, eu não tinha força alguma, meu corpo não respondia a minha mente.Chegando lá fora eu vi Lo
MaluQuando acordei eu estava deitada em uma maca, em uma enfermaria, e não tinha ninguém... nesse momento me veio à mente, a vez que eu soube que Lohan havia morrido, eles me trouxeram para um lugar como esse e me apagaram, mas quando acordei Vincenzo me disse que ele havia morrido mesmo... na mesma hora, me bateu aquele desespero... a minha vontade era me levantar e sair correndo pra saber o que aconteceu, mas eu não conseguia, ainda estava sonolenta... eu estava com muito medo, medo do que iriam me dizer, meu coração apertava, e no meu rosto as lágrimas já rolavam... Porque não vem ninguém aqui pra me ajudar? Cadê todo mundo? Eu preciso me levantar, preciso saber o que aconteceu, preciso ver o Vincenzo, eu não vou suportar se algo tiver acontecido com ele.**********LorenzoQuase 3 horas haviam se passado, e nada de virem falar como estava o Vincenzo. Eu não estava mais aguentando esperar por notícias, estava prestes a entrar naquela emergência e procurá-lo pra saber se ele estava
MaluEu estava tão ansiosa e nervosa. Tudo que eu mais queria era ver o meu Vincenzo. Abraçá-lo, cuidar dele... ele precisa de mim, eu quero ficar do seu lado, eu quero dizer o quanto o amo, falar do medo que senti em perdê-lo e também perguntar o que aconteceu naquele lugar. O que houve com Marcus, e mais do que tudo, dizer a ele que eu poderia estar grávida, tudo indica que sim, que eu estou.Mas a demora estava me matando, eu não aguentava mais esperar.Andava de um lado pro outro na sala de espera, estava aflita.Finalmente veio uma enfermeira e disse que poderíamos vê-lo. Ele já estava no quarto, mas não podíamos fazê-lo falar muito, pois ele ainda não estava totalmente recuperado da cirurgia… Ela nos levou até o quarto, e eu já estava chorando antes mesmo de entrar e vê-lo. E quando entramos eu o vi deitado na cama, cheio de aparelhos, mas estava consciente. E quando me viu abriu aquele sorriso lindo que só ele tem. E eu em meio às lágrimas sorri pra ele também e fui até a sua
LorenzoDepois que falei com Daniela, eu liguei para Malu e pedi que ela me encontrasse em algum barzinho perto do hospital onde estava Vincenzo, eu precisava dizer a ela o que Rebeca me disse sobre Luan.Ela disse que iria, então me levantei e me arrumei, e saí indo para o bar.Cheguei e Malu já estava, já que era perto do hospital.– Me assustou Enzo, o que queria falar de tão importante? — Ela perguntou.– Malu, é sobre Luan… — eu disse.– O que tem ele?– Ele era um bandido, um assassino Malu. Ele estava junto com Marcus para matar o Vincenzo… — eu disparei.– Quê? Como assim Enzo? Quem lhe disse isso?– Bom, foi Rebeca, foi ela que me avisou tudo aquela noite e aí mandou aqueles caras irem comigo até lá.– Agora estou me lembrando que Isabela me disse algo assim naquele dia Enzo… — disse ela.– Pois é, ele era o pior bandido de todos, enganou você, enganou a todos nós. – Não pode ser… aquele mentiroso. Que ódio Enzo! Eu confiei nele cegamente.– Malu não se culpe, vocês eram amig
Me chamo Maria Luiza Torricelli, hoje aos vinte e três anos tenho uma vida de causar inveja a qualquer mulher. Sempre sonhei em ter uma vida como dessas pessoas que sempre admirei e amava ver nas capas de revistas. Sabe àquela família perfeita diante dos fotógrafos? Pois é, isso que eu sonhava. Hoje tenho, mas só Deus sabe o que tive que passar para ter essa vida de luxo e riqueza. Mas, vocês acreditam que eu trocaria tudo e voltaria no tempo se pudesse?Sabe porquê? Porque antes sim eu era feliz... E como diz o ditado: Eu era feliz sem saber. Mas, hoje sempre digo e repito: É melhor chorar em lençóis de linho do que morrer dentro de um barraco de tábua.Até os dezoito anos, morei na comunidade Lins de Vasconcelos no Rio de Janeiro. Se eu curtia viver lá? Te respondo no ato que já curti e muito aquele lugar, mas hoje eu odeio mais do que tudo nessa terra.Sabe porquê? Simples bebê... Porque morar numa comunidade requer muito cuidado. Assim como tem pessoas muito boas e trabalhadoras
MALURebeca caminhou até ele toda sorridente e oferecida, parou na sua frente e ele logo deu tapa na sua bunda. Depois a abraçou dando um selinho rápido sem tirar os olhos de nós. Aquilo me incomodou, mas ainda não sabia o motivo, até então perceber que tudo seria pior do que eu imaginava.— Aí estão as garotas chefinho... —Disse ela nos olhando com desdém — Hum... Magnífico! Vamos ver o que temos hoje... E espero que sejam mulheres que valham a pena e não como na última remessa. — Disse ele nos olhando— Essas são ótimas chefinho! Eu garanto! — Rebeca fala acariciando o ombro dele— Assim espero, ou caso contrário já sabe o que acontecerá com sua família. Não é mesmo Rebeca? — o tal homem fala e noto Rebeca mudar a feição no mesmo instante. O que antes era soberba deu lugar a um olhar de medo que confesso ter me deixado feliz. Era bom saber que aquela maldita tinha o rabo preso e também sabia o que era sentir medo assim como nós. Saio dos meus pensamentos com a voz insuportável do
MaluContinuo sentada na poltrona me sentindo uma peça no mostruário sendo constantemente observada. Eu estava aterrorizada e ao mesmo tempo decepcionada por saber que o cara que eu tanto desejava na verdade não passava de um mafioso. E pior ainda, comerciante... porém, de mulheres. Ele me olha atentamente, retira seus óculos colocando na mesa ao lado, bebe sua vodca e logo em seguida dá outro trago no seu charuto apagando logo em seguida. Eu não sabia o que fazer... Não sabia se chorava, gritava ou tentava mata-lo. Mas, o que uma garota franzina como eu poderia fazer com um homem musculoso e indiscutivelmente delicioso como ele? Absolutamente nada!— Para de pensar assim Malu! Não perca o foco! Esse sujeito não é o Vincenzo Torricelli que você sempre amou olhar e sonhar quando folheava aquelas revistas de celebridades. Esse sujeito é o chefe... ou capo como os ilatianos costumam chamar. Ele pisca e estão todos aos seus pés. Ordena e logo é feito. Manda... E logo é saciado... Ai como
MALUMe virei para olha-lo e ele me encarava. Caminhou até a varanda do quarto e eu fui logo em seguida. Ele tirou seu paletó preto jogando em cima de um sofá que havia na varanda e ficou somente com um colete preto que me deixava enlouquecida fazendo minha calcinha molhar só de olhar.— É assim que você deve se vestir todas as noites... Compreendeu Maria Luiza? — Disse ele com sua voz rouca e sexy que me faziam delirar— Sim chefe... — Eu disse tentando manter o controle — Logo você se acostuma... Com o tempo nos acostumamos com tudo... tudo mesmo... Não concorda Maria Luiza? — Ele pergunta, mas permaneço em silêncio e continuo evitando encara-lo. Sei que mesmo ele sendo um ordinário mentiroso quando o olho ainda vejo o Vincenzo Torricelli das capas de revistas e dos outdoors por quem me encantei como uma estúpida logo de imediato. E isso me deixava um pouco fora de si. E naquele momento era o que eu menos queria. Pois, tinha um único objetivo, seduzi-lo, ganhar sua confiança e por