MaluVincenzo ficou meio bravo com o que fiz com Isabela, mas chegando em casa eu tratei de acalmá-lo daquele jeito que ele gosta e tudo ficou bem novamente... Depois dormimos feito duas crianças mortos de cansados depois de uma surra de sexo que ambos levamos um do outro, ainda mais aproveitando que as crianças dormiram na casa de minha sogra.Quando acordei ele já estava de pé se arrumando pra sair... estava em frente a espelho dando nó em sua gravata.Me levantei e fui até ele, o abracei por trás e beijei suas costas.— Bom dia bonequinha... — disse ele.— Bom dia meu gostoso... — eu disse... — Já vai tão cedo?— Sim amor! Hoje eu tenho muita coisa pra resolver... — disse ele.— Posso ir com você? Não quero te deixar sozinho.— Nem pensar bonequinha... — disse ele se virando pra mim... — Não quero você de volta à aquela casa.— Mas amor, eu quero te ajudar, ficando em casa não posso fazer nada, quero está a par de tudo que está acontecendo.— Malu, eu não quero você envolvida nisso
VincenzoBom, já que Mauro pediu que eu ligasse com urgência, então melhor saber de uma vez o que ele quer, aproveitando que Malu foi buscar algo pra comer vou ligar pra ele… Trazer Malu hoje não foi boa ideia, já passei por uma crise, o dia não começou bom e algo me diz que não vai terminar bem também.Peguei o telefone e liguei… alguns segundos depois ele atendeu.— Mauro? — Perguntei.— Sim! Quem fala?— Torricelli… — eu disse.— Ah, Torricelli! Eu queria mesmo falar com você.— Pois é, me deram o recado a pouco, pois diga… Em que posso ajudar? — eu disse.— Vou ser direto… Até onde estaria disposto a ir por sua família Torricelli? — Ele perguntou e senti meu coração apertar no exato momento.— Quê? Como assim? Por que isso Mauro? — Perguntei já assustado.— Calma Torricelli, eu só quero lhe ajudar, mas também preciso da sua ajuda. Lembra? Você é o melhor no ramo das casas de luxos, mas preciso de você em outra coisa agora… — disse ele.— Que coisa seria essa Mauro? — Perguntei.—
VincenzoDepois de pegarmos as crianças na escola fomos dar uma voltinha com eles. Passeamos e tomamos sorvete, depois fomos pra casa, pois eu tinha um compromisso importante com Mauro e não poderia faltar. Eu estava nervoso e curioso pra saber o que ele tinha pra me dizer, espero que não seja mais um problema que eu tenha que me meter. Mas sabe quando o sexto sentido lhe diz que coisa boa não é? Pois então, o meu estava me dizendo que não era coisa ruim, era coisa pior… não sei por que, mas eu estava sentindo isso no meu interior. Estava sentindo que eu teria que ser forte e enfrentar tudo pela minha família, e com isso eu já estava ficando com medo, medo do que me esperava.Chegando em casa Malu foi dar banho nas crianças e eu fui tomar o meu… Bem gelado e bem demorado que é pra esfriar a minha cabeça e encarar tudo que estava por vir.Terminando fui pro quarto somente de cueca, e depois fui procurar uma roupa pra colocar.Assim que terminei de me arrumar Malu veio até o quarto.— U
MaluTomei um bom banho depois que Vincenzo saiu e fui pra sala ficar com os meus filhotes… sentei com eles no sofá e ficamos assistindo tv… Pouco tempo depois o meu celular tocou e eu atendi.■Ligação On – Alô? — Eu disse.– Malu, é o Lorenzo…– Oi meu anjo, o que foi?– Malu, acabei de ver Marcus e Isabela juntos em um restaurante, eles estavam brindando e pareciam comemorar alguma coisa. Não me parecia que Marcus estava maltratando ela e também não me parecia que Isabela estava ali obrigada, pois estava de muitos sorrisos.– Que falsa Lorenzo! — Eu disse.– Pois é, isso prova que Isabela está do lado de Marcus sim, mas se contarmos isso pro Vincenzo ele vai dizer que ele a estava obrigando e tudo mais.– Verdade, aquela cobra vai fingir pra ele e ele vai acreditar porque ele é um tonto. Onde você está Lorenzo?– Estou saindo do restaurante, eles saíram um pouco antes de mim.– Certo… consegue com sua mãe o celular de Isabela pra mim, e me manda por mensagem. Ok?– Ok! Mas, o que v
VincenzoEu não sabia nem pra onde ir, eu não queria ir pra casa agora, eu estava muito atordoado. Eu só queria descarregar toda essa raiva que tava dentro do mim, eu só queria sumir do mundo agora… Quando sai daquele restaurante peguei o carro e fui dirigindo sem rumo. Eu não sabia nem pra onde eu estava indo. Meu coração estava acelerado, eu estava tremendo e suando.De novo não! Uma crise de novo não! Eu me segurava pra não acontecer, mas estava muito difícil… Estacionei o carro e desci, não sabia nem onde estava, só vi que era beira de uma praia que estava vazia, e em volta não tinha ninguém, era mesmo deserto.Caminhei até a praia e sentei na areia tentando me acalmar, tentando me controlar, mas eu não conseguia. Comecei a chorar e chorar, só pensando em tudo que eu fiz de ruim, só pensando em todas as vezes que eu maltratei a minha Malu. E sempre que eu tinha essas crises eu pensava em tudo de ruim que eu já fiz… Abaixei a cabeça entre as minhas pernas e chorei, chorei muito.
MaluChegando em casa Lorenzo me ajudou com Vincenzo, levamos ele pro quarto, fui com ele tomar um banho, depois ele se deitou e dormiu novamente. E tudo isso ele fez em silêncio, não dizia uma só palavra. Eu fiquei tão mal por isso, ele estava mesmo sofrendo, meu coração ficou muito apertado vendo-o assim, mas por enquanto vou deixar ele se recuperar e depois conversar com ele e saber melhor o que aconteceu.Voltei pra sala onde estava Lorenzo com as crianças que já haviam acordado.– Então Malu, ele dormiu? - Lorenzo perguntou.– Sim, dormiu de novo, está tão cansado, o que será que houve? Estou muito preocupada.– Não sei Malu… só saberemos quando ele acordar e contar.– Valeu viu Lorenzo por ter vindo ficar com as crianças… - eu disse.– Que nada, sabe que pode contar comigo baby… - ele disse me abraçando.– Você é o melhor sabia? Nunca vou conseguir agradecer tudo que faz por nós… - eu disse o apertando.– Relaxa, faço isso porque amo vocês, vocês são a minha família.– Obrigado
Vincenzo Chegando na casa fui direto ao escritório, assim que entrei vi em minha mesa uma caixa, me aproximei e peguei a caixa nas mãos, abri a mesma e vi uma arma e um silenciador. Na mesma hora me enchi de ódio, aquele maldito Luan. Ele vai me pagar, eu não vou parar enquanto ele não me pagar tudo que ele está me obrigando a passar. Agora não é só o Marcus na minha lista, mas ele também. Se eles querem que eu seja um homem ruim, vão se arrepender de dispertar em mim o Vincenzo que estava adormecido na minha vida. Eles não sabem do que sou capaz pra ter o que eu quero. E o que eu quero agora é acabar com os dois e viver em paz com a minha família.Peguei a arma e coloquei o silenciador, depois guardei na minha gaveta junto com a outra arma e tranquei.– Chefe, posso entrar… — diz Jairo abrindo a porta.– Fala Jairo… — eu disse me sentando.– Tenho notícias sobre o carregamento de drogas que Marcus pediu, chega hoje aqui na casa.– Hum… vou avisar ao Mauro e aí veremos o que ele diz
VincenzoEstava saindo da casa quando Marcus estava chegando.– Vincenzo, meu sócio, quando tempo não conversamos… — disse ele.– Acredite Marcus, pra mim é um alívio… — eu disse.– Como sempre com o senso de humor ótimo não é? Vamos ao bar, quero saber como vai a minha casa, ou melhor, a nossa casa de luxo.– Sua casa, essa casa não é e nunca mais vai ser minha… — eu disse.– Ok! Como quiser. Vamos… — disse ele entrando e eu fui obrigado a voltar também. Fomos até o bar e nos sentamos.– Já viu que Rebeca está de volta? — Ele disse.– Sim, já vi, porque aceitou ela de volta? — Perguntei.– Porque ela é boa demais, e também ela me prometeu não causar problemas com você e sua esposa. E claro! Porque ela está me satisfazendo e muito bem… — disse ele.– Huum… dessa vez não está caindo na dela de tomar uma bebidinha e depois capotar? — Eu disse rindo irônico.– Você está alegre hoje né!? Bom saber disso. Assim não vai me causar problemas quando souber que eu a partir de amanhã estarei ven