Vincenzo Chegando na casa fui direto ao escritório, assim que entrei vi em minha mesa uma caixa, me aproximei e peguei a caixa nas mãos, abri a mesma e vi uma arma e um silenciador. Na mesma hora me enchi de ódio, aquele maldito Luan. Ele vai me pagar, eu não vou parar enquanto ele não me pagar tudo que ele está me obrigando a passar. Agora não é só o Marcus na minha lista, mas ele também. Se eles querem que eu seja um homem ruim, vão se arrepender de dispertar em mim o Vincenzo que estava adormecido na minha vida. Eles não sabem do que sou capaz pra ter o que eu quero. E o que eu quero agora é acabar com os dois e viver em paz com a minha família.Peguei a arma e coloquei o silenciador, depois guardei na minha gaveta junto com a outra arma e tranquei.– Chefe, posso entrar… — diz Jairo abrindo a porta.– Fala Jairo… — eu disse me sentando.– Tenho notícias sobre o carregamento de drogas que Marcus pediu, chega hoje aqui na casa.– Hum… vou avisar ao Mauro e aí veremos o que ele diz
VincenzoEstava saindo da casa quando Marcus estava chegando.– Vincenzo, meu sócio, quando tempo não conversamos… — disse ele.– Acredite Marcus, pra mim é um alívio… — eu disse.– Como sempre com o senso de humor ótimo não é? Vamos ao bar, quero saber como vai a minha casa, ou melhor, a nossa casa de luxo.– Sua casa, essa casa não é e nunca mais vai ser minha… — eu disse.– Ok! Como quiser. Vamos… — disse ele entrando e eu fui obrigado a voltar também. Fomos até o bar e nos sentamos.– Já viu que Rebeca está de volta? — Ele disse.– Sim, já vi, porque aceitou ela de volta? — Perguntei.– Porque ela é boa demais, e também ela me prometeu não causar problemas com você e sua esposa. E claro! Porque ela está me satisfazendo e muito bem… — disse ele.– Huum… dessa vez não está caindo na dela de tomar uma bebidinha e depois capotar? — Eu disse rindo irônico.– Você está alegre hoje né!? Bom saber disso. Assim não vai me causar problemas quando souber que eu a partir de amanhã estarei ven
LorenzoE eu pensando que iria passar o fim de semana de boa só nas baladas da vida. Que nada! Sobrou pra mim cuidar dos anjinhos dos meus sobrinhos, pro casalzinho ir pra “casa de praia” e “brincarem bastante” até não querer mais… Sempre sobra pra mim, Sempre!… Mas eu até gosto, meus sobrinhos são espertos ao extremo. E eles me deixam doidinho… Levei os três lá pra casa, mas eu já sabia que eles iriam querer sair e fazer a farra na rua. Bom, já que é isso então tá né! Pelo menos vamos ver se essas gracinhas me descolam umas gatas com essa fofura toda que eles têm.Peguei os três e fomos dar uma volta na praia. Levei uma esteira para eles e uma cadeira pra mim, nos sentamos e eles ficaram brincando.– Titio Lorenzo… — disse Lívia… — Puque voxe não tem namolada? — Ela perguntou.— Já começou a Lívia e suas perguntas chatas. — Ravi fala e eu caio na risada – Porque ninguém quer o Tio Lorenzo minha linda… — eu disse e eles caíram na gargalhada.– Eu quelo! — Disse ela.– Ah! Mas você é
LorenzoDaniela me levou até o quarto onde ela ficava, entramos e eu fiquei extremamente sem graça por ter aceito vir. Eu não sou dessas caras que faz essas coisas, que só usam as mulheres e depois descartam. E também eu vim aqui mesmo pra fazer ciúmes na Rebeca, mas Daniela era uma menina bonita, fiquei encantado por ela. Mas não sei se podemos ter alguma coisa, porque ela parece gostar dessa vida e eu não concordo nada com isso.– Só um minuto Lorenzo, eu vou me trocar… — disse Daniela.– Ok! Eu espero… — eu disse me sentando em uma poltrona.Minutos depois ela voltou vestindo só um roupão de seda.– Vem Lorenzo… — disse ela se sentando na cama.– Daniela, olha… — eu disse me levantando e indo até ela, me sentei ao seu lado… — Eu… Como vou dizer isso… eu não quero tran.sar contigo e depois sai daqui como se nada tivesse acontecido e nunca mais te ver na vida… — eu disse.– Jura? — Ela perguntou surpresa– Sim… pode dizer que sou um babaca, ou trouxa, ou qualquer coisa, mas é isso… —
VincenzoSaí um pouco do escritório e fui tomar um café… Não demorou muito para que Marcus chegasse na casa, estava rodeado dos seus homens, todos armados e revistando a casa toda.– Procurem em tudo! Qualquer coisa que acharem é uma pista! - Disse ele aos homens.– O que aconteceu Marcus? - Perguntei indo até o meio da sala.– Que bom que já chegou. Ainda não sabe o que aconteceu? Pensei que você me daria uma resposta… - disse ele.– Resposta? De que pergunta? Não faço idéia… - eu disse.– Eu sei que você sabe… e você vai me dizer… - disse ele e eu fiquei extremamente desconfiado.– Marcus, acabei de falar com os fornecedores e… - dizia Isabela entrando na casa e quando me viu ficou imóvel me olhando.– Vocês dois podiam me dizer o que está acontecendo… - eu disse na maior tranquilidade.– Vincenzo, eu… - disse Isabela, mas a interrompi.– Se poupe Isabela… eu só quero mesmo saber o que houve.– Minha mercadoria foi roubada, e você sabe onde ela está e vai me dizer agora… - disse Mar
VincenzoCheguei ao casarão o mais rápido que eu pude, parei o carro e meu corpo estava tremendo, minha cabeça já latejava, encostei a cabeça no volante e respirava fundo, repetindo a mim mesmo que eu tinha que ser forte, que não podia ter uma crise agora, não agora, Malu precisa de mim… abri o porta luvas e peguei alguns calmantes, engoli uns três mesmo sem água e peguei também minha arma… desci do carro e olhei em volta, não havia ninguém, coloquei a arma atrás das costas presa na calça… passei do portão que estava entreaberto e fui em direção ao casarão, entrei no mesmo e nada, não tinha ninguém… subi devagar as escadas e caminhei pelo corredor, tudo estava muito escuro, só a luz da Lua é que iluminava o lugar… caminhei até um dos quartos e quando entrei Malu estava em um canto amarrada numa cadeira, amordaçada e vendada, caminhei até ela devagar para não fazer barulho.– Meu amor, sou eu… - sussurrei me abaixando em sua frente e tirando sua venda.– Minha vida! - Disse ela com dif
MaluQuando eu estava saindo com as mãos levantadas, ouvi três disparos… meu olhos se arregalaram, me virei para trás e Isabela estava paralisada… eu caí na mesma hora ao chão sem forças alguma.– Não! — Eu disse baixinho, deixando as lágrimas correrem em meu rosto.De repente ouvi barulhos de carros chegando rapidamente… alguns homens vestidos de preto e armados saíram dos carros e entrando depressa no casarão eles correram até Isabela e a seguraram tirando a arma de suas mãos. Mas ela também estava como eu, imóvel, e eles a levaram para fora. Outro homem veio em minha direção perguntando se eu estava bem, se estava ferida, mas eu não conseguia responder, a voz dele estava longe, ele me pegou em seus braços e me levou para fora… Tudo que eu mais queria agora, era forças pra correr até onde Vincenzo estava e ver se ele estava bem, se estava ferido, se havia acontecido o pior. Nas eu não tinha, eu não tinha força alguma, meu corpo não respondia a minha mente.Chegando lá fora eu vi Lo
MaluQuando acordei eu estava deitada em uma maca, em uma enfermaria, e não tinha ninguém... nesse momento me veio à mente, a vez que eu soube que Lohan havia morrido, eles me trouxeram para um lugar como esse e me apagaram, mas quando acordei Vincenzo me disse que ele havia morrido mesmo... na mesma hora, me bateu aquele desespero... a minha vontade era me levantar e sair correndo pra saber o que aconteceu, mas eu não conseguia, ainda estava sonolenta... eu estava com muito medo, medo do que iriam me dizer, meu coração apertava, e no meu rosto as lágrimas já rolavam... Porque não vem ninguém aqui pra me ajudar? Cadê todo mundo? Eu preciso me levantar, preciso saber o que aconteceu, preciso ver o Vincenzo, eu não vou suportar se algo tiver acontecido com ele.**********LorenzoQuase 3 horas haviam se passado, e nada de virem falar como estava o Vincenzo. Eu não estava mais aguentando esperar por notícias, estava prestes a entrar naquela emergência e procurá-lo pra saber se ele estava