SOBRE O ATRASO DAS POSTAGENS DOS CAPÍTULOS:
Caro leitoras e leitores, devido ao acúmulo de atividades do dia a dia, tenho ficado com menos tempo para escrever novos capítulos, com as tarefas acumuladas e o pouco rendimento nas obras, fiquei desanimada para concluir o segundo livro, ainda me esforço para não deixá-las sem um final, no entanto, para mim, não faz muito sentido permanecer escrevendo, mas como já comecei, irei finalizar, só que de uma forma mais lenta e demorada do que quando escrevi a Suprema Alfa. Abraço para todos e espero que tenham uma boa semana. Até o próximo capítulo.
Lúcius Calmon A primeira vez que tenho um abraço em família e tudo isso é graças a Karolina que apesar de tudo que fiz com ela, ainda me perdoou e me aceitou na sua vida e na da Kamilla. Um pequeno sorriso se formou no canto do meu lábio, eu finalmente estava em paz. Ela se afastou e desfez o abraço, com a cabeça um pouco baixa, limpou secretamente uma lágrima do rosto. No impulso, levantei a mão para limpar seu rosto lacrimejado, mas fechei o punho e abaixei de novo, fingi que não vi. – Mamãe tem que ir agora, minha princesinha. – Ela disse com um sorriso falso no rosto. – Mas, mamãe, o papai acordou, temos que ficar juntos hoje. – Kamilla falou com uma vozinha triste e fez um biquinho. – Assim que acabar a reunião ficaremos juntos, tudo bem? – Ela perguntou e lançou um olhar preocupado na minha direção. Kamilla me olhou sorrindo. – Certo. – Falei olhando para a Kamilla. Karolina saiu do quarto, ficamos só eu e minha menina, aproveitei para fazer cócegas nela, ela me contou tu
KAROLINA **** – Karolina. – Olhei para trás e vi Alec andando na minha direção, ele deu um longo suspiro quando parou na minha frente. – Desculpe pelo meu comportamento. – Eu não o culpo. – Não? – Não, posso até imaginar tudo o que aquele Bispo falou e fez durante minha ausência, sei que você estava de cabeça quente no momento da confusão, mas, Alec, ao menos me informe o que está acontecendo para eu poder tomar as providências corretas. Sei que é meu dever lidar com situações e os imprevistos que acontecem no meu reino, mas infelizmente, por mais que eu queira, não tenho o controle sobre tudo. – Prometo que não irá se repetir. Acenei com um leve sorriso no rosto. – Tudo bem. – Mas, você precisa ter cuidado com esse Bispo, ele não é confiável. – Mandarei alguém ficar de olho nele por mim. – Fiz uma pausa. – Você sabe qual o nome dele? – Você não vai gostar de saber. – Ele deu um suspiro com a mão na boca tapando o riso. – Carlos. – Sério!? Só podia ser... Rimos. – Alec,
– Vem aqui, quero te dar uma coisa. – Lúcius disse após o beijo que já estava me deixando sem ar.Caminhamos até um dos montes de joias e ele pegou uma caixinha preta simples com detalhes de rosas douradas ao redor.Abri a caixinha e dentro havia um colar de ouro e um pequeno pingente de coração feito com diamante vermelho. Apesar de ser um colar antigo, ele era genuinamente bonito e fofo.– Esse colar pertencia à minha mãe, que antes era da mãe dela, e assim por diante, ela me falou que eu deveria entregar um dia para a mulher que eu amo, quero que fique com ele.– Lúcius... É uma lembrança única que você tem da sua mãe, não posso aceitar.Ele pegou o colar da minha mão e começou a colocá-lo em mim.– Pode não ser uma joia tão cara e valiosa quanto às outras, porém é a mais importante que tenho, por favor, aceite.Segurei o colar e passei o polegar pelo coração, levantei a cabeça para olhar naqueles olhos dourados fixo em mim.– Lúcius, você pode me amar agora, mas daqui a algum temp
Após a refeição, Kamilla correu para os braços do Lúcius.– Papai, vi um menino montado em um lobisomem hoje, podemos fazer isso também?– Você quer passear comigo em forma de lycan?Ela afirmou com a cabeça.– Minha princesinha, seu pai terá que se transformar e não sabemos se já está totalmente recuperado.– Se você quer passear comigo, então vamos. – Ele disse se levantando.– Lúcius... Você vai forçar seu corpo... – Eu achava cedo demais ele tentar se transformar.– Estou bem, Karolina, vem comigo também.– O quê? Eu? – Apontei o dedo para mim. – De jeito nenhum.– Por favor, mamãe! Por favor! – Kamilla pulava e batia palmas, ansiosa.Lúcius me puxou para cima e, mesmo sem eu concordar, fomos para a parte de trás da árvore em que eu costumava ficar quando criança. Ele começou a tirar a camisa.– Você realmente quer que nós dois ande por aí em forma de lobo com a Kamilla nas tuas costas?Ele desabotoou o cinto e sorriu maliciosamente.– Vai tirar a roupa ou quer que eu faça isso? –
– Como você sabe sobre o que vai acontecer no futuro? – Natanael me perguntou. Antes que eu percebesse o que estava falando, ele já tinha se aproximado da gente o suficiente para escutar minhas palavras sobre sua futura morte e o desaparecimento do Lúcius. Não posso e nem quero esconder mais nada, por isso, convoquei Alec e o Augusto para conversarmos sobre Anealix. Estávamos agora todos sentados na sala da cabana do meu tio, com a Kamilla dormindo no quarto. – Por que eu vi. – Respondi. Eu estava em pé de braços cruzados com Alec e Augusto na minha frente, Lúcius ao meu lado e Natanael encostado em um assento afastado ao meu lado esquerdo. Todos, exceto Natanael, estavam sentados com os cotovelos apoiados nas pernas e as mãos entrelaçadas. Respirei fundo. – Na verdade, não vi exatamente sua morte... – Meus olhos estavam fixos nele. – Li uma carta deixada pelo Alec. – Olhei para o grandalhão na minha frente. – Eu também apareço nesse futuro? Engoli seco e baixei a cabeça. – Sim.
– Que merda de roupa é essa?Encarei aquele sanguessuga vestido em uns trapos e havia feito um coque horroroso no cabelo que estava parecendo mais um ninho de pássaros. Ele me encarava de volta querendo que eu o respondesse.– O que há de errado com a minha roupa? Já se olhou no espelho? Você parece um doente vestindo esses trapos.– Você está parecendo um lorde ou algo assim. – Ele levantou o braço na minha direção como se eu tivesse cometido algum crime. O olhei da cabeça aos pés como se ele fosse algum lunático.– Eu sou um Alfa, é claro que vou me vestir dessa forma.– Você não pode parecer um Alfa, tem que fingir ser algum camponês, vamos pegar o caminho que passa pelo território dos humanos para chegarmos ao Império, muitos vão querer nos parar para roubar nosso ouro.– Você está com medo de ladrões? Me poupe! Cadê os cavalos? – Olhei ao redor procurando.– Não vamos montados nos cavalos.– Como vamos então? – O encarei desconfiado.– Ali. – Ele apontou para um negócio entre as
KAROLINAA pele em que o Alec tocava se arrepiou com seu toque, fiquei tensa com essa aproximação repentina e o modo em que me olhava, parecia ter reacendido uma chama que talvez nunca tivesse apagado. Aumentei a velocidade dos meus passos para que eu pudesse me desvencilhar do seu toque, mas ele continuou firme no seu abraço, eu só pude baixar a cabeça e rezar para chegarmos logo ao castelo.– Irei me arrumar, partiremos em alguns minutos. – Falei escapando do seu aperto gentil e indo em direção ao meu quarto.– Ficarei te aguardando na entrada do castelo. – Ele falou com a voz rouca e suave, havia um brilho estranho em seus olhos verdes.Desviei a cabeça para o lado e saí de lá, pois não queria mais encará-lo.O que deu no Alec? Como ele pode ter mudado assim tão de repente? Será se foi por causa do que eu contei sobre nosso casamento e a gravidez? Aaaaaah!Resolvi não pensar mais naquilo e fui colocar minha roupa que o Drakon e a Maria Elena havia me dado. Minutos depois pus minha
Já estávamos na estrada novamente após descansarmos, a viagem era um pouco longa, levava praticamente um dia, o Sol já estava se pondo, durante esse tempo não consegui olhar nos olhos do Alec, apesar de ainda falarmos sobre os assuntos da viagem, minhas pernas começavam a formigar, nunca tinha andado de cavalo tanto tempo assim e era muito incômodo, mas não reclamei, pois deveria ser mais difícil ainda quem usava seus pés para movimentar-se.Tivemos que fazer uma nova parada, os humanos não aguentavam mais de tanto caminhar, então decidimos acender umas fogueiras para preparar alimentos.– Karolina, o Bispo Carlos quer falar com você. – Alec falou quando eu descia do cavalo.– Se ele quer falar comigo então que venha até mim. – Eu não queria ser rude, muito menos arrogante, mas o Carlos pediu por esse tratamento. Comecei a caminhar até minha tenda que já havia sedo armada.– Minha Rainha. – O Bispo falou quando chegou à tenda, eu permaneci sentada e o ignorei.Agora é minha rainha?? C