Espero que estejam gostando da história e dispostos a seguirem comigo por essa série longa e cheia de aventuras! Em breve terei mais novidades e histórias para compartilhar!
Elizabeth acompanhou Jane até o depósito, movida pelo desejo de assegurar-se de que Anthony a seguiria. Notava a proximidade crescente entre eles, e mesmo que isso causasse uma certa tristeza, ela não podia condenar nem Anthony, nem Jane por isso. Concedeu a ele a liberdade para escolher o próprio caminho, na esperança de que ambos pudessem encontrar a felicidade juntos.Em seguida, percorreu os caminhos da floresta. As lágrimas escorreram por suas bochechas à beira do rio. Era uma manhã quente, e ela se ajoelhou na margem, mergulhando as mãos na água e lançando-a sobre o rosto. Com cuidado, afastou seus longos cabelos negros e deixou a água fresca escorrer pela nuca.— Um vinho de boa safra!Seguindo em direção à vila, Van Marks desmontou do cavalo e afastou-se do grupo para satisfazer suas necessidades na mata. O som do rio chamou sua atenção, indicando a proximidade da vila mencionada pelo grupo. Enquanto se aproximava, vislumbrou uma mulher de beleza marcante, cabelos negros e per
Thor não sabia o quanto Sofie o amava e que daria tudo para poder ser sua esposa e dar a ele o apoio que precisava para superar tudo o que estava acontecendo. Mas ele não parecia a querer, ela sofria por ele preferir se deitar com um monstro que sequer tem um coração a dar uma oportunidade a ela. Parte de Sofie se sentiu vingada por ele estar sofrendo tanto, assim provará do próprio veneno.— Tenho que esquecer esse amor, e até arrancar o meu coração se for preciso! — Resmungou sozinha.Chegou em sua cabana, pegou uma camisa que tinha e pertencia a ele. Guardada há tantos meses, estavam os dois conversando em uma manhã muito fria e sorrindo, ele a ofereceu a peça para aliviar o frio. Nunca mais a devolveu, para poder ao menos sentir o seu cheiro e se consolar.Sofie não quer ser no futuro como Elizabeth, casada há anos com um homem que não ama. Mas também não cogita passar toda a vida esperando por Thor; ela precisa olhar para os lados e encontrar um futuro.Elizabeth olhou para o céu
No castelo em Sangria...Eugênia passou o resto daquele dia tentando disfarçar o quanto desejava entregar a cabeça de Radesh, mas sabia que naquela noite precisaria agir, ou mais uma vida seria ceifada na vila. Ela pediu a uma das criadas que a preparasse um banho de ervas, desejando deixar sua pele mais macia para ele. O quarto foi arrumado com o lençol mais bonito que encontrou, e ela se vestiu com uma bela camisola das que ele havia lhe presenteado, soltando seus cabelos ao vento.Quando Lion (Alfa) bateu à porta, Eugênia a abriu e o puxou para dentro. Por enquanto, ela não permitiu que ele a tocasse, o empurrando suavemente para que se sentasse na cama. Alfa a olhava com total deleite, engolindo em seco diante da visão de Eugênia.— O único ser neste mundo capaz de me deixar com as mãos trêmulas é você, Eugênia.— Se você me quer, tanto, tanto assim. Precisa me dar uma prova de seu bem-querer.— Como? — Ele perguntou, mas sei que sabia. — Isso direi, após te provar que sou a melh
Anthony não conseguia confiar ou admirar a coragem do novo padre, o modo como ele olhava para Elizabeth. Considerava que Van Marks havia se oferecido para cuidar de Jane para agradar Elizabeth, pois sequer conheceu Eugênia. Levaram os restos mortais de Kennedy e Lisandra para que pudessem ser sepultados no cemitério da vila.Enquanto o novo padre celebrava a missa e a vila chorava suas perdas, Anthony se perguntava até quando essas tragédias continuariam a assombrar a comunidade. Sofie estava inconsolável abraçada a Thor. Eugênia despertou dando vários beijos no Alfa e tomaram banho juntos, desceram para o desjejum.— Quero anunciar minha união com Eugênia.— União? — Perguntou Eugênia, Dana, Hellen e Sue ficaram talvez mais surpresas do que a possível noiva.— Tornarei Eugênia oficialmente minha fêmea. — Ela sabia que Radesh amaldiçoava cada palavra que ouvia do Alfa.— Não antes de libertá-las! — Eugênia expressou claramente sua vontade de se ver livre das demais fêmeas.— Não esta
Eugênia estava relutante em voltar para casa, questionando como ele poderia pedir isso a ela. Ela estava preocupada com a segurança deles depois de sua partida. — Tenho muitas perguntas! — Disse ela, com um olhar inquisitivo. Gustave tranquilizou: — Lá fora, responderei a todas. — Ele pegou sua mão e saíram pelo castelo, compartilhando o feitiço que os tornava invisíveis e indetectáveis pelos lobisomens. Caminharam até a saída da cidade, Eugênia, em seu estado, não conseguia escalar os muros. Ficaram esperando pacientemente que alguém entrasse ou saísse da cidade, pois o feitiço enfraquecia a cada segundo. Gustave notou alguns licantropos movendo seus focinhos, como se sentissem suavemente o cheiro deles no ar. Finalmente, os portões se abriram para a entrada de alguns lycans. Gustave e Eugênia saíram o mais rápido que puderam. Assim que adentraram a floresta, o feitiço se dissipou completamente. — Precisamos ir mais rápido! — Gustave puxou Eugênia com pressa. Eugênia estava pre
Gustave esperava que tudo ocorresse de acordo com a visão que tivera. Qualquer falha, por menor que fosse, poderia significar o fracasso de seus planos. Viu Jane saindo da igreja, bela e muito diferente do monstro que passara anos na masmorra e vagava pelas ruas de Sangria.Correu para os braços dela, e entre beijos, sentiu o cheiro dela e seu toque suave depois de tantos anos, reacendendo nele a vontade de viver.— Você estava na igreja? — Ele perguntou.— Sim, Van Marx deu sua palavra de que me vigiaria. As pessoas da vila me hostilizam sempre que uma morte acontece, acham que posso ser a responsável.— Você a trouxe?— Sim, mas estou com medo de que as coisas não saiam como planejado...— Tem que dar certo! — Ele respondeu, e se beijaram novamente.Enquanto isso...Eugênia agora tinha revelado toda a verdade para sua mãe, compartilhando as marcas dos dias em Sangria, tanto em seu corpo quanto em seu coração. Sua mãe ficou mais calma, e Eugênia decidiu sair para procurar seu irmão e
Anthony enfrentava uma noite angustiante naquela cabana. Enquanto perambulava pela casa, seus passos o levaram até o que costumava ser o quarto dele e de Elizabeth. — Dormir nessa cabana depois de tudo, era um tormento. — Murmurou para si mesmo. Ficou parado em frente à porta do quarto, perdido em pensamentos. — Fico a imaginar com qual camisola Elizabeth pode estar vestida. — Suspirou. — As noites de amor que tivemos, mesmo que para ela tenha sido apenas sexo, para mim, foi amor, entrega e paixão. Agora, a presença do padre Van Marx, um homem de fé, estava perturbando seus pensamentos. — Esse homem que se diz de fé não tem o direito de roubar um amor que busco há tantos anos. — Murmurou, irritado consigo mesmo. Então, como se quisesse afastar os pensamentos sobre Elizabeth, deu dois t***s em seu próprio rosto, como se quisesse acordar de um pesadelo. — Boa sorte, Van Marx, você vai precisar. — Sussurrou, quase como um desabafo para o padre. Anthony voltou para sua cama improvi
Pensou ela: Pronto, na cama desse estúpido mais uma vez. Lilith olhava-o dormir, aproveitando-se do fato de que ele não podia ler seus pensamentos, um recurso que o Alfa só conseguia usar contra os humanos. Eugênia adiantara seus planos, planejavam eliminar Eugênia e roubar sua cria, mas sua partida os ajudara.Agora, ela poderia fazê-lo pagar muito caro por tê-la condenado à abstinência. Lilith faria de tudo para que Zayon tomasse o poder, e ela se tornasse sua rainha. Os gritos da estúpida da Sue ecoavam por toda Sangria.Sue estava se consumindo de dor, com uma vontade avassaladora de destroçar Radesh. Sentia que seu ciúme havia sido usado contra ela mesma.— Maldito, ele me usou! Me usou! — Ela gritava, com Hellen tentando acalmá-la, embora suas palavras só aumentassem o sofrimento.Radesh entrou no quarto com um sorriso disfarçado nos lábios.— Veio rir da minha dor, verme imundo? — Sue o acusou, cheia de raiva.— Sacrifícios precisavam ser feitos, o Alfa odeia Eugênia muito mais