Parte 3...Loreta saiu. Ele a puxou de volta e continuou o beijo de onde pararam. Lorenzo era muito rápido em suas decisões, o que a deixava assustada. Seu jeito era mais calmo, tomava suas decisões com cuidado. Pelo menos a maioria delas, quando não fazia uma bobagem levada pelo mal julgamento, como no caso de Gutto. Agora ainda não tinha decidido se Lorenzo era ou não merecedor de sua total confiança. Ela não soube dizer quanto tempo durou o beijo, mas se deixou levar nessa promessa escondida por trás da urgência. Lorenzo sabia como quebrar suas defesas. E quando ele a largou, ela logo foi ajeitar a roupa e o cabelo. Ele riu descarado.— A dona certinha até que tem fogo.Ela sentiu um pouco de vergonha. Não muito antes disso ainda era noiva do irmão dele e agora estavam ali no meio da sala dele, se agarrando como se já fossem íntimos.— Não fale essas coisas, Lorenzo.— Por que não, se é verdade? - segurou o queixo dela.— Porque eu não gosto - abriu bem os olhos — Detesto apelido
Parte 1...Era muito estranho estar ali, naquele banheiro espaçoso, em outro país, junto com Lorenzo. Era a última pessoa que ela pensaria em fazer uma viagem junto. A água descia por seu corpo, relaxando seus músculos. Aproveitou para deixar sair também o choro que vinha prendendo desde antes. Era um alívio poder fazer isso sem que ninguém estivesse por perto. Sentiu até o coração ficar mais leve.Fez um retrospecto de sua situação, desde quando começou sua relação com Gutto até chegar ali. E tinha mesmo muitas pontas soltas que ela não havia prestado atenção e que só a levavam para uma única ideia.Anete e Gutto estavam juntos nessa armação toda. Mas o que ela não conseguia entender, era o motivo real disso. Os dois não precisavam aprontar algo tão sério e grave assim, como desviar dinheiro da empresa. E menos ainda ele, que era um dos herdeiros. Qual o sentido de roubar o que já é seu?Ela deu um pulinho dentro do box ao se assustar quando ouviu uma batida na porta.— Sim? - desli
Parte 2...A pequena cicatriz no rosto dele lhe dava um certo ar de malvado e talvez ele se aproveitasse disso, mas ela não tinha tanta certeza de que era malvado. Talvez fosse rígido e exigente demais, o que lhe dava um ar de cruel. Ela também achava isso, mas em pouco tempo ao lado dele começou a observar que uma pessoa cruel não trataria bem os que são inferiores a ele em posição financeira, assim como Lorenzo fez.A senhora que cuidava da casa parecia realmente contente em ver que ele tinha chegado. Os empregados que o seguiam também estavam relaxados ao falar com ele. Então não seria de todo um homem cruel. Ainda que ela sentisse um pouco de medo dele e do modo dominante que mostrava para cima dela.E ao mesmo tempo que tinha medo, gostava disso. O modo autoconfiante dele a fazia se sentir pequena e até frágil diante dessa energia forte. Ela sentia sua corrente sanguínea acelerar diante da sensação que seu corpo experimentava ao toque dele. Sem falar nos beijos. Só de pensar iss
Parte 3...Ela imaginou que Lorenzo deveria trazer algumas de suas namoradas para cá e com certeza a ex esposa deve ter morado aqui um tempo antes de se separarem.— Sim. Ele é muito ativo - Loreta encostou na mureta de proteção em madeira talhada — Os empregados gostam quando ele está aqui. Coloca todo mundo para trabalhar - ela riu — Mas é ótimo. Ele participa das colheitas, faz reuniões aos domingos. — Realmente, isso é verdade. Lorenzo é conhecido na empresa por colocar todo mundo para trabalhar.Ela pensou no quanto os funcionários da empresa tinham medo dele e como a maioria evitava ter que levar uma notícia ruim para ele. Até ela mesma o evitava algumas vezes.— É que o senhor Salvattore separa bem as coisas. Aqui é a casa dele - ela gesticulou mostrando em volta — É onde fica mais solto, onde pode relaxar. Eu até me espantei quando soube que ele estava trazendo uma namorada.Juliana ficou meio sem jeito e deu um sorriso pequeno. Essa palavra era algo que não combinava com ele
Parte 1...Enquanto eles estavam comendo, parecendo até que eram um casal normal e comum, o celular dele tocou. Lorenzo fez uma cara séria ao olhar quem era.Isso lembrou a Juliana que ela não tinha olhado o celular desde que o desligou antes de pegar o avião. Com certeza a mãe deveria ter ligado várias vezes. Mas ela não estava realmente no humor de ligar e falar com ela. Com ninguém da família.Lorenzo fez um som de apatia e correu o dedo na tela. Atendeu sem olhar para ela. Juliana ficou calada, tentando entender quem seria e qual o assunto. Com certeza tinha a ver com Gutto, porque ele falou seu nome algumas vezes, com certa irritação.Depois que desligou ele ainda ficou um instante de cara fechada. Depois bebeu todo o conteúdo do copo de vez e a encarou.— Algum problema? - ela perguntou sem querer saber realmente, se por acaso fosse algo mais sobre o desvio do dinheiro.— Seu noivinho ainda está aprontando, mesmo longe - ele empurrou o prato com irritação — Ele está na Grécia.—
Parte 2...Ela torceu as mãos. Realmente ela fazia mesmo.— É que você fala de um modo tão casual, parece até que é algo simples.— E não é? - ele riu — É apenas sexo, Juliana. Qual o drama nisso? E não diga que não sente atração por mim, porque é uma grande mentira.Isso ela não ia falar. Seria mesmo uma mentira e ele já tinha provas disso, quando se deixou levar pelas sensações que ele lhe causou com seus beijos.— Não vou falar isso - puxou o ar, se sentindo desconfortável — Mas eu não sou assim... Como você acha, que vive de boa fazendo... Isso... Por aí, o tempo todo.Ele ergueu uma sobrancelha com uma cara debochada.— Ah, não?— Não - respondeu rápido — Eu não sou essa mulher solta e sem compromisso, como você acha. Não faço essas coisas. Eu me preservo.— Mas você acha que eu faço. Que sou promíscuo.Ela não respondeu. Não tinha certeza se a ideia que tinha dele antes, batia com o que ela tinha agora em sua frente. — Não tem que ficar preocupada. Já provamos que temos química
Parte 3...Ele a tocava com cobiça, como se sentisse sede de sua boca e ela começava a se perder em seus braços. Ela desceu as mãos e passou por seu peito, sentindo seus músculos que estavam tensionados. Até seu coração ela pode sentir através do tecido da camiseta.Aliás, as roupas agora formavam um obstáculo para eles. Os dois estavam com a mesma intenção agora. A cama era algo que passava pela mente deles, como o melhor lugar para encerrar essa discussão boba. E começar uma outra parte de um novo relacionamento, mesmo que sendo por pouco tempo. Lorenzo soltou um rosnar de frustração. Ele a queria agora e nada mais iria impedir isso. Parou o beijo e segurou seus braços.— Eu quero você agora, Juliana - disse firme — E não vou aceitar que me diga não. É mais forte do que eu.Ela respirou fundo, tentando acalmar sua batidas descontroladas para falar.— Eu não vou dizer que não - falou quase em um murmúrio, impactada por ele — Só quero que seja gentil comigo.— Vou tentar... Mas não v
Parte 4...Com uma das mãos ele segurou seu seio e desceu a boca por cima, tomando seu mamilo e sugando como se fosse a coisa mais certa a se fazer. Ela se contorceu e inclinou o corpo para que ele tivesse mais de seus seios, que fizesse o que queria, porque ela estava se dando para ele sem restrições.Juliana agarrou seu cabelo, guiando sua boca de um seio para o outro, querendo mais. Lorenzo gemeu e lambeu seu mamilo rígido, voltando a provar novamente de seu sabor. Quando ela puxou seu cabelo ele gemeu e mordiscou seu mamilo. Ela o acompanhou no gemido.O toque da boca e da língua de Lorenzo em sua pele a fazia ir em lugares que nem sabia que existia. Era como um rastro de fogo por onde passava, mas não queimava. Acendia mais ainda seu desejo.E isso só aumentou, quando ele foi descendo devagar, aumentando seus batimentos cardíacos e então ele parou e se concentrou no ponto maior entre suas coxas. Juliana se assustou, mais pelo desejo do que por vergonha.Lorenzo era um homem exper