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O vento uivava nas árvores da floresta, mas dentro da cabana, o silêncio era denso, cortado apenas pelo som das velas queimando lentamente. Henrique estava sentado em uma mesa de madeira escura, coberta por mapas, documentos e relatórios. Ele estudava com atenção as informações que haviam sido reunidas sobre os recentes movimentos do inimigo, seus passos, e qualquer possível pista que pudesse ajudar a antecipar suas ações.

A tensão em seu peito era palpável. Ele sentia que algo estava prestes a acontecer, um movimento invisível que ele não conseguia identificar, mas que o instinto o alertava ser mais perigoso do que qualquer coisa já enfrentada até então.

Foi quando o informante entrou, seu semblante sério, o rosto pálido de quem carregava uma notícia difícil de dar.

— Henrique, você tem que ouvir isso. — O homem disse, sua voz carregada de medo. Ele sabia que o que estava prestes a revelar era grave.

Henrique ergueu o olhar, seus olhos analisando o homem. A respiração do informante e
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