O corpo de Emma tremia enquanto caminhava pelo corredor escuro da fortaleza. Algo estava errado dentro dela. A pulsante energia de Selene, sua loba, se chocava violentamente contra a frieza calculista de Lilith, sua vampira interior. Era como se duas forças opostas lutassem pelo controle absoluto. O ar ao seu redor parecia eletrizado, e cada passo que dava parecia mais pesado."Você está hesitante, Emma," a voz de Lilith sussurrou em sua mente, fria como a noite. "Nós não podemos nos dar ao luxo de ser fracas.""Não sou fraca!" Emma retrucou mentalmente, cerrando os punhos."Então prove," Lilith provocou."Você só quer sangue. Isso não é força, é selvageria."Selene rugiu dentro dela. "Eu a protejo, Emma! Sempre protegi. Mas essa... essa parasita só quer te transformar em algo que não somos.""Parasita?" Lilith riu, sombria. "Eu sou o que a torna verdadeiramente poderosa. Quantas vezes a sua preciosa loba a conteve quando deveria destruir?"__Cale a boca Lith e deixe de sem psicopata
A noite caía como um manto sombrio sobre o reino, trazendo consigo um presságio de algo ruim. Emma sentia uma energia estranha no ar, uma perturbação que fazia seu sangue ferver. Lilith e Selene também sentiam, ressoando dentro dela com inquietação.Damian estava ocupado com seus comandantes, garantindo que as fronteiras estivessem seguras. Foi nesse momento que a emboscada aconteceu.Emma caminhava pelos jardins da fortaleza quando uma barreira de energia escarlate ergueu-se ao seu redor, impedindo-a de se mover. Feiticeiros encapuzados surgiram das sombras, recitando encantamentos em uma língua esquecida. O ar ficou pesado, repleto de magia antiga."O sangue da Suprema nos dará o poder eterno..." um deles murmurou, erguendo uma adaga negra.Emma riu com escárnio. "Vocês realmente acham que sou um sacrifício fácil?" Seus olhos brilharam em um misto de dourado e vermelho enquanto Lilith e Selene despertavam dentro dela.Selene on"Idiotas... Vamos matar todos eles!" A voz da entidade
A lua cheia iluminava a clareira, derramando sua luz prateada sobre as árvores imponentes. Mia sentia o ar carregado, os pelos de sua nuca eriçados com a sensação de algo errado. Derek, sempre atento, caminhava ao seu lado, seus olhos escuros escaneando os arredores com cautela.“Tem algo errado,” Mia murmurou, sua voz tensa.Derek assentiu. “Fique perto de mim.”O farfalhar das folhas foi o único aviso antes que sombras emergissem da escuridão. Criaturas encapuzadas, seus olhos brilhando em tons de âmbar e vermelho, cercaram o casal. Feiticeiros. Mas não eram apenas conjuradores comuns — esses exalavam uma energia sombria, carregada de magia negra.“O sangue dela é necessário para o ritual,” uma voz rouca ecoou entre os agressores. “Entreguem a fêmea e pouparemos a sua vida, Derek.”Mia recuou, o coração disparado. Derek, no entanto, soltou uma risada baixa, perigosa.“Vocês realmente acham que podem me ameaçar?” Sua voz era um rosnado mortal. “Para tocar nela, terão que passar por c
A chuva batia contra as vidraças da mansão ancestral, um ritmo frenético que espelhava a tempestade interior de Damian. Ele se encontrava sentado em sua poltrona favorita, o couro envelhecido e macio cedendo sob o peso de seu corpo tenso. Um copo de uísque, quase vazio, repousava sobre a mesa de mogno, a superfície polida refletindo a luz tênue da lareira, um tênue ponto de calor em meio à fria escuridão da sala. Mas o frio que o consumia não era o da noite; era o frio da lembrança, o frio de um passado que ele havia tentado, em vão, apagar.As lembranças, como espectros implacáveis, o assaltavam. Não eram imagens vagas, mas cenas vívidas, gravadas a fogo em sua memória, detalhes cruéis que se recusavam a se dissolver na névoa do tempo. Ele se via jovem, muito mais jovem do que aparentava agora, ainda carregando a inocência da juventude, mas com um brilho de raiva nos olhos que já anunciava a força bruta que viria a possuir.Ele não era apenas um alfa; ele era o Alfa Supremo, o l
A chama da lareira dança, um espetáculo hipnótico que não consegue disfarçar a frieza que me envolve. O uísque, forte e amargo, queima minha garganta, mas não consegue aquecer a angústia que me consome. Emma. O nome dela, sussurrado em meus pensamentos, provoca um tremor que se espalha pelo meu corpo. Ela é a luz, a pureza, tudo aquilo que eu não sou, ou pelo menos, tudo aquilo que eu tento desesperadamente não ser. E o medo, esse monstro silencioso, me devora.O medo não é de punição, não é de justiça. É o medo da rejeição. O medo de que Emma descubra a minha pior face, aquela que habita nas sombras, a face que eu escondi por tanto tempo, enterrada sob camadas de autocontrole e afeição. A face do Alfa Supremo, sim, mas também a face do homem que se afogou na violência, que se tornou um instrumento de sua própria vingança.Eu me lembro daquela noite, com uma clareza cruel. A traição, a dor, a fúria que explodiu em meu peito como um vulcão. A perseguição implacável, a caçada sem
A alcatéia estava em silêncio, mas o tipo de silêncio pesado, que precede uma tempestade. A lua cheia iluminava a casa central da alcatéia, mas o clima era qualquer coisa menos tranquilo. O ar estava carregado de tensão. Algo estava prestes a acontecer, e ninguém sabia exatamente o que, mas todos sentiam.Damian estava no comando, mas, por algum motivo, sua intuição nunca o abandonara. Algo estava se mexendo nas sombras da alcatéia, algo que não deveria. O Supremo sentia que não podia confiar em todos, como antes.Era difícil de acreditar, mas a descoberta chegou como um soco no estômago. Um dos seus próprios, alguém que havia passado por todos os testes, alguém que ele julgava leal, havia traído a alcatéia. O traidor estava em uma posição chave, alguém com informações cruciais, e tinha se aliado a uma facção rival. A traição estava tão enraizada que a dor de descobrir não foi apenas pela ameaça imediata, mas pelo fato de que alguém dentro de sua própria casa estava tramando contra tu
A alcatéia estava em um estado de alerta constante, com os ecos da traição ainda ressoando nos corredores. Damian e os outros membros mais altos da hierarquia estavam tentando restabelecer a ordem, mas o dano já estava feito. A confiança foi rompida, e as sombras da incerteza pairavam sobre todos. Entre os membros leais, havia um consenso: Emma estava em risco.Emma observava as reações de todos ao seu redor. Ela conhecia o olhar de medo em seus olhos, a forma como as conversas eram sussurradas, o modo como todos estavam evitando fazer contato visual com Damian. O caos estava apenas começando. Ela sabia que, no centro de tudo aquiloAo procurar por Luna, Sophia sabia que ela seria a chave para salvar Emma. Luna era uma mulher de ação, mas também de mente estratégica, uma das poucas pessoas na alcatéia em quem Sophia confiava completamente. Elas se conheceram há muito tempo, e o vínculo entre elas foi sempre forte, apesar das diferenças. Era o tipo de amizade que ninguém entendia compl
A casa de Luna estava envolta em um silêncio profundo, um silêncio que parecia pesar mais à medida que a noite avançava. As sombras dançavam nas paredes, alimentadas pelas chamas da lareira. Emma, Sophia e Luna estavam ali, sentadas em uma mesa grande, com um ambiente tenso que só aumentava a sensação de que algo grande estava prestes a acontecer. Cada uma delas sentia a ansiedade no ar, mas ninguém sabia o que exatamente esperar.Henrique, com seu semblante grave e os olhos penetrantes, estava sentado em frente ao antigo manuscrito, o mesmo livro que ele tinha mantido guardado por tanto tempo. Ele parecia como um homem à beira de uma revelação — e sua presença era a prova de que ele estava ciente do peso de suas palavras.“Eu sei que vocês têm muitas perguntas”, Henrique começou, a voz grave e cheia de uma autoridade que se fazia sentir em cada palavra. Ele olhou diretamente para Emma, que sentia a tensão crescer em seu peito. “Mas antes de mais nada, preciso que saibam que não há co