CAPÍTULO 37 Sophia Clark A minha vida mudou completamente outra vez. Dormi na casa do Cleiton, depois de passar em uma loja e comprar umas roupas parecidas com as da Samantha, e com o meu cartão para não ser encontrada. A casa dele é linda, e confortável... me tratou bem, e teve muito respeito por mim. — Eu vou te deixar aqui, e daqui a uma hora eu venho te buscar, fica na minha casa depois, que eu vou trabalhar no período da tarde, mas a casa é sua... — falou pouco antes de eu descer do carro. — Obrigado, Cleiton! Você é muito gentil... Desci em frente ao prédio com os enormes saltos que comprei, e até que me senti bem com eles. Embora eu tenha usado a minha velha maquiagem que sempre fica na bolsa, já estou aprendendo a deixar mais forte, só que com o meu toque, e não tão escura como as dela. Cheguei na recepção tentando não demonstrar que estava preocupada e ansiosa. Precisava colocar na minha cabeça e demonstrar para os demais que
CAPÍTULO 38 Sophia Clark/Taylor Aquele louco nem me ouvia, acho que eu já tinha esquecido como ele pode ser bipolar, só não entendi nada do que está acontecendo aqui. — Para, Arthur! Me deixa em paz! — falei tentando escapar do carro que me colocou, mas ele puxou o cinto do passageiro, e prendeu-me com as mãos ficando bem perto. — Sério que pensou que me enganaria? Tenho vontade de te prender de novo, estava mais divertido! — mordeu o meu rosto, me deixando sem reação, enquanto fechava a porta e entrava no banco do motorista. Tentei destravar, mas ele travou, e não abria. — Nem sei porquê fiz isso... — falei baixo, enquanto ele acelerou saindo do estacionamento. — o Cleiton deu a ideia e me parecia boa, não pensei que... — voei pra frente, quando senti ele pisando bruscamente no freio. Bateu no volante enfurecido, olhando pra mim com cara de quem me esmagaria. — Que Cleiton? — falou com a boca quase fechada, com o carro atravessado no meio d
CAPÍTULO 39 Arthur Taylor O quê posso fazer se aquela ruivinha tem o dom de me tirar o juízo? Nada... me sinto a mercê dela, enquanto sei que deveria ser eu a estar chateado, e irritado. Tenho vontade de fazer tantas coisas, entre elas prendê-la nesse apartamento, e principalmente nua, ou com aquelas calcinhas de renda dela, que me fazem pirar... mas, ao invés disso, estou eu aqui... a ponto de explodir a qualquer um dos próximos segundos, estou me segurando para não surtar. — Dormiu ou não dormiu com ele? — repito a pergunta, e ela tem olhos de reprovação, e isso já é um bom sinal, porque eu acho que sou egoísta, e morreria de ódio e ciúmes se qualquer homem a tivesse tocado que não seja eu, ela é só minha! — É melhor começar a cuidar com o tipo de pergunta, ou julgamento que me faz, Arthur! Uma hora dessas eu posso entender que é apenas possessivo, e muita coisa vir a piorar... — me encarou. — Sophia... me diga, por favor... — eu só quer
CAPÍTULO 40 Sophia Clark/Taylor — É longe a casa dele... não era melhor ter pedido ao motorista que buscasse as suas coisas? — Arthur ainda tenta me controlar, aff... — Chega, Arthur... ainda terei que me desculpar com ele, você simplesmente me levou de lá, e ele disse que iria me buscar! — me olhou de cara feia e voltou a dirigir, em silêncio. . — É aqui, deixa que eu aperto a campainha... — levantei e ele veio atrás. — Eu te ajudo ruivinha! — suspirei. O Cleiton vinha vindo, e riu quando nos viu juntos. — Me desculpe por te deixar lá, mas é que não tive muitas escolhas... — me expliquei. — Tudo bem, eu fiquei sabendo... tá tudo bem? — perguntou olhando para o Arthur. — Fica tranquilo... — olhei para o Arthur. — Eu já volto, vou buscar as minhas coisas no quarto... — olhou feio, mas ficou lá. Entrei e contei ao Cleiton resumidamente tudo o quê aconteceu, enquanto eu pegava as minhas coisas. — Eu vi a tua irmã...
CAPÍTULO 41 Arthur Taylor Estressado... essa é uma das palavras que me definem. Fiquei em silêncio no carro, e a ruivinha também, a diferença é que como sempre ela parece radiante, e eu aqui de pau doendo. — Bom dia senhor, Taylor! — Mônica me cumprimentou, mas apenas assenti. Ao chegar na nossa sala, precisei dar uma palavrinha com o Yuri, e fui. O problema foi que no corredor que eu andava, encontrei com a Samantha vindo cheia de postura na minha direção, e me arrependi por completo por ter saído da minha sala agora, pois não tinha pra onde correr. Sua roupa e postura a entregaram rapidamente, e o cheiro quando se aproximou era adocicado. — Arthur, preciso falar com você! — colocou a mão no meu braço, e olhei para aquilo em dúvida, e inquietação. — Não gosto que me toquem! Tire a mão daí... — Certo... — tirou. — Não quero mais problemas! — desviei dela e tentei passar, mas me segurou. — Eu só quero conve
CAPÍTULO 42 Sophia Clark/Taylor — Arthur... — o homem não me ouvia... os seus olhos eram matadores, pareciam mais escuros, talvez sombrios, me olhava com desejo, as suas mãos eram firmes me segurando naquela mesa. Eu estava sentada na beira, com firmeza puxou as minhas pernas de uma vez, as abrindo com pressa, gana, domínio... os olhos não se moviam dos meus e vi que eu já estava com dificuldade de respirar, precisava afastar aquele homem antes que eu caísse nessa tentadora cena de filme. — Arthur... — Você vai gemer o meu nome logo, logo, ruivinha... mas vai ser de prazer, e hoje não consigo me controlar... — puxou o meu cabelo me encarando mais, e o deixei me guiar com aquela mão filha da mãe, que me excitou. — Você prometeu se controlar... — eu disse ofegante, e ele desceu o nariz no meu decote, e passou a língua no vale dos seios, me desafiando. — Isso foi antes de você me provocar... nem me deixou dormir lembrando des
CAPÍTULO 43 Arthur Taylor Droga, ela mudou comigo... eu exagerei e mostrei parte de mim pra ela, que ela ainda não estava preparada para conhecer, e tenho medo de tê-la machucado, Sophia não é do tipo que posso tratar assim e sair, simplesmente ignorei tudo e fizemos sexo, mas ela deixou claro que não estamos bem. Passei o resto do dia trabalhando perto dela, e ela parecia um túmulo, não dizia nada... eu a olhava o tempo todo, e ela me ignorou totalmente. Quando chegamos em casa, da cozinha eu ouvi que o celular dela tocou, e fiquei atento. Mas, foi menos de dois segundos, para eu correr para a sala, porquê ela gritava no celular. — Isso não é verdade, se acalma mãe... — xxxxxxx — Não vai denunciar ninguém, ok? Eu já disse... — me aproximei dela com mímicas perguntando o que estava acontecendo. — Samantha... — sussurrou. — Contou muitas mentiras pra ela, e agora a minha mãe quer te denunciar... — estendi a mão para
CAPÍTULO 44 Sophia Clark/Taylor Arthur não veio no quarto, me deixou descansar... mas, descansar como? Se a minha mente se nega a deixar de pensar e trabalhar inúmeros pontos de vista diferentes e saídas que eu poderia utilizar para o que eu estou passando. Já não tenho problemas suficiente? Agora tenho mais isso para resolver. A noite foi muito longa e por mais que eu tenha pensado, não cheguei a nenhuma decisão. Em nenhum momento Arthur falou o que eu queria ter ouvido, ele falou muitas coisas, e inclusive que gosta de mim, mas eu não sinto que ele realmente me ame, acredito que tenha se acostumado com a minha presença na casa e na cama dele, não comigo em si, e isso me deixa com muitas dúvidas para qual caminho seguir. É claro que não é justo o que a minha irmã fez, por mais que eu concorde e saiba que o que o Arthur fez realmente foi contra a minha própria vontade, já saímos desta fase e estamos seguindo um novo roteiro na nossa história, que