CAPÍTULO 35 Arthur Taylor Segui diretamente para o nosso apartamento. Tive sorte de chegar inteiro, porque eu mal estava enxergando as coisas a minha volta. A minha mente trabalha sem parar, pensando sobre o quê exatamente a gente conversaria. Porque querendo, ou não... ela me magoou não esclarecendo as coisas, e uma ponta de dúvidas ainda ficou... mas, não é por isso que quero perdê-la, algo me une a ela de forma inexplicável, e se não consegui me afastar dela até agora, certamente há algum motivo. Entrei com cautela, e logo encontrei a Margarida na cozinha. — Cadê ela? — fui direto. — Ela quem? A patroa não te achou? O senhor gostou do doce que ela te levou, ela disse que o senhor ama morangos e... — Como assim, ela não voltou? — já fui ficando nervoso. — Não senhor... não sei nada dela... — Merda! — na mesma hora peguei o meu celular e liguei pra ela, mas chamou até cair. Comecei a rastrear o aparelho que eu
CAPÍTULO 36 Samantha Clark No final tudo que eu fiz foi por água abaixo. Pensei que encontraria outro tipo de homem, e me surpreendi com o jeito do Arthur. Ele demonstrou que não é exatamente como os outros, e de certa forma tem meu respeito agora. Não posso dizer que não vou tentar mais nada com ele no futuro... ele seria alguém que me interessa agora mais do que antes, mas respeito a decisão dele em relação a minha irmã que até agora não entendi nada, mas parece que está apaixonada por ele também, e se assim for, eu não vou mais me intrometer... pelo menos eu acho... Fui para o Hotel que me enviaram, e aproveitei para descansar. Me arrumei sozinha, não gosto da maquiagem dessas equipes de fotografias, e então me dirigi de táxi até a empresa. Estranhei quando cheguei, pois a mesma moça de ontem, me barrou hoje. — Com licença... poderia me dizer o seu nome... ainda não instalamos o programa com as digitais em todo o setor. — Samant
CAPÍTULO 37 Sophia Clark A minha vida mudou completamente outra vez. Dormi na casa do Cleiton, depois de passar em uma loja e comprar umas roupas parecidas com as da Samantha, e com o meu cartão para não ser encontrada. A casa dele é linda, e confortável... me tratou bem, e teve muito respeito por mim. — Eu vou te deixar aqui, e daqui a uma hora eu venho te buscar, fica na minha casa depois, que eu vou trabalhar no período da tarde, mas a casa é sua... — falou pouco antes de eu descer do carro. — Obrigado, Cleiton! Você é muito gentil... Desci em frente ao prédio com os enormes saltos que comprei, e até que me senti bem com eles. Embora eu tenha usado a minha velha maquiagem que sempre fica na bolsa, já estou aprendendo a deixar mais forte, só que com o meu toque, e não tão escura como as dela. Cheguei na recepção tentando não demonstrar que estava preocupada e ansiosa. Precisava colocar na minha cabeça e demonstrar para os demais que
CAPÍTULO 38 Sophia Clark/Taylor Aquele louco nem me ouvia, acho que eu já tinha esquecido como ele pode ser bipolar, só não entendi nada do que está acontecendo aqui. — Para, Arthur! Me deixa em paz! — falei tentando escapar do carro que me colocou, mas ele puxou o cinto do passageiro, e prendeu-me com as mãos ficando bem perto. — Sério que pensou que me enganaria? Tenho vontade de te prender de novo, estava mais divertido! — mordeu o meu rosto, me deixando sem reação, enquanto fechava a porta e entrava no banco do motorista. Tentei destravar, mas ele travou, e não abria. — Nem sei porquê fiz isso... — falei baixo, enquanto ele acelerou saindo do estacionamento. — o Cleiton deu a ideia e me parecia boa, não pensei que... — voei pra frente, quando senti ele pisando bruscamente no freio. Bateu no volante enfurecido, olhando pra mim com cara de quem me esmagaria. — Que Cleiton? — falou com a boca quase fechada, com o carro atravessado no meio d
CAPÍTULO 39 Arthur Taylor O quê posso fazer se aquela ruivinha tem o dom de me tirar o juízo? Nada... me sinto a mercê dela, enquanto sei que deveria ser eu a estar chateado, e irritado. Tenho vontade de fazer tantas coisas, entre elas prendê-la nesse apartamento, e principalmente nua, ou com aquelas calcinhas de renda dela, que me fazem pirar... mas, ao invés disso, estou eu aqui... a ponto de explodir a qualquer um dos próximos segundos, estou me segurando para não surtar. — Dormiu ou não dormiu com ele? — repito a pergunta, e ela tem olhos de reprovação, e isso já é um bom sinal, porque eu acho que sou egoísta, e morreria de ódio e ciúmes se qualquer homem a tivesse tocado que não seja eu, ela é só minha! — É melhor começar a cuidar com o tipo de pergunta, ou julgamento que me faz, Arthur! Uma hora dessas eu posso entender que é apenas possessivo, e muita coisa vir a piorar... — me encarou. — Sophia... me diga, por favor... — eu só quer
CAPÍTULO 40 Sophia Clark/Taylor — É longe a casa dele... não era melhor ter pedido ao motorista que buscasse as suas coisas? — Arthur ainda tenta me controlar, aff... — Chega, Arthur... ainda terei que me desculpar com ele, você simplesmente me levou de lá, e ele disse que iria me buscar! — me olhou de cara feia e voltou a dirigir, em silêncio. . — É aqui, deixa que eu aperto a campainha... — levantei e ele veio atrás. — Eu te ajudo ruivinha! — suspirei. O Cleiton vinha vindo, e riu quando nos viu juntos. — Me desculpe por te deixar lá, mas é que não tive muitas escolhas... — me expliquei. — Tudo bem, eu fiquei sabendo... tá tudo bem? — perguntou olhando para o Arthur. — Fica tranquilo... — olhei para o Arthur. — Eu já volto, vou buscar as minhas coisas no quarto... — olhou feio, mas ficou lá. Entrei e contei ao Cleiton resumidamente tudo o quê aconteceu, enquanto eu pegava as minhas coisas. — Eu vi a tua irmã...
CAPÍTULO 41 Arthur Taylor Estressado... essa é uma das palavras que me definem. Fiquei em silêncio no carro, e a ruivinha também, a diferença é que como sempre ela parece radiante, e eu aqui de pau doendo. — Bom dia senhor, Taylor! — Mônica me cumprimentou, mas apenas assenti. Ao chegar na nossa sala, precisei dar uma palavrinha com o Yuri, e fui. O problema foi que no corredor que eu andava, encontrei com a Samantha vindo cheia de postura na minha direção, e me arrependi por completo por ter saído da minha sala agora, pois não tinha pra onde correr. Sua roupa e postura a entregaram rapidamente, e o cheiro quando se aproximou era adocicado. — Arthur, preciso falar com você! — colocou a mão no meu braço, e olhei para aquilo em dúvida, e inquietação. — Não gosto que me toquem! Tire a mão daí... — Certo... — tirou. — Não quero mais problemas! — desviei dela e tentei passar, mas me segurou. — Eu só quero conve
CAPÍTULO 42 Sophia Clark/Taylor — Arthur... — o homem não me ouvia... os seus olhos eram matadores, pareciam mais escuros, talvez sombrios, me olhava com desejo, as suas mãos eram firmes me segurando naquela mesa. Eu estava sentada na beira, com firmeza puxou as minhas pernas de uma vez, as abrindo com pressa, gana, domínio... os olhos não se moviam dos meus e vi que eu já estava com dificuldade de respirar, precisava afastar aquele homem antes que eu caísse nessa tentadora cena de filme. — Arthur... — Você vai gemer o meu nome logo, logo, ruivinha... mas vai ser de prazer, e hoje não consigo me controlar... — puxou o meu cabelo me encarando mais, e o deixei me guiar com aquela mão filha da mãe, que me excitou. — Você prometeu se controlar... — eu disse ofegante, e ele desceu o nariz no meu decote, e passou a língua no vale dos seios, me desafiando. — Isso foi antes de você me provocar... nem me deixou dormir lembrando des