CAPÍTULO 19 Sophia Clark/Taylor Senti uma adrenalina total no meu sangue quando desci por aquele elevador do prédio sozinha. Não imaginei que eu conseguiria sair dali, mas eu consegui. Me arrumei toda, e iria sair pra algum lugar, beber um pouco, relaxar a cabeça... mas pensando bem, tenho um cartão Black, sem senha, basta aproximar e pronto, então... posso voltar pra casa. Quando cheguei na recepção do prédio, avistei o armário grandalhão do Mauro, olhei para o chocolate que estava na minha bolsa preta, e vi que precisaria me desprender dele. Tinha um garotinho de aproximadamente uns seis anos próximo dos pais, e eu me abaixei conversando com ele. — Ei, garoto bonito! Aposto que você não tem coragem de pedir para aquele grandalhão ali abrir esse chocolate! Se conseguir é seu, mas não sei se consegue! — O intimei no seu ouvido, abaixada perto da última escada, e ele me olhou feio. — Eu sei abrir, já sou grande! Mas vou lá só p
CAPÍTULO 20 Arthur Taylor Demorei tempo demais para conseguir sair daquele lugar, e agora estava puto com aquela vizinha doida, que nem ouve as coisas direito, e faz confusão. Enquanto esperava a boa vontade da segurança do prédio, usei o localizador que tem no celular que dei pra ela, porém quando estava ativando, chegou notificação de pagamento de carro de aplicativo, e logo em seguida de um bar. Acho que nunca dirigi tão rápido na vida, e quando vi ela beijando outro, fiquei enfurecido. A minha vontade era mandá-la de volta, mas quem disse que consigo... parece que quanto mais ela me irrita, mais quero ser irritado. Decidi ignorar tudo, passar por cima do meu orgulho, e investir nessa mulher... ignorei o cara que estava com ela, ignorei o pau de borracha constrangedor, a fuga... nada me importa hoje, quero ela pra mim... A volta no carro foi divertida. Ela bêbada é um arraso, fica desinibida, alegre, de bem com vida, colocava
CAPÍTULO 21 Arthur Taylor Olhei o suficiente pra ela, e desejei com toda a minha alma possuí-la. O meu corpo estava implorando por alívio, desesperado pelo corpo perfeito dela. Mas um sorriso doce nos seus lábios, me desconcertou, e eu vi que não era justo fazer isso. Peguei ela nua no colo com muito cuidado, e ela beijou o meu pescoço... “figlia de puttana, se aproveitar que estou com o coração mole”, penso. Por poucos segundos, pude sentir a sua pele suave na minha, o seu cheiro de frutas vermelhas mais intenso, mas também senti cheiro de bebida, ela não estava completamente sóbria, e não sou um cafajeste como pensei que fosse, estou surpreso. Quando entrei no quarto, a coloquei na cama e ela deitou. Se ajeitou no travesseiro, parecia confortável, era linda e serena. Tirei a minha roupa, e deitei apenas de cueca ao lado dela, que veio se encostando nua em mim, me deixando louco. — Puta que pariu! Eu não dever
CAPÍTULO 22 Arthur Taylor Ao dirigir para o trabalho observei na cicatriz da minha mão... “eu só tinha treze anos!“ Penso, suspirando ao me lembrar. Flash back onn... — Não! Deixem ela em paz, eu vou conseguir matar ele, eu vou conseguir! — falei em desespero quando o Don me mostrou a filmagem com a minha mãe trabalhando, e homens prestes a estuprá-la. — Pois, não me pareceu que iria matar! Todo o dia a gente vem aqui... E VOCÊ NÃO APRENDE PORRA, NENHUMA! — levei uma chicotada na mão, que cortou de fora a fora na mesma hora. — Tem dez segundos para cortar a garganta daquele soldado! — Mas, ele é gente boa, não fez nada... — pegou o celular, e ligou. — Soldado, sabe a médica gostosa que está aí... — PARE! PARE! EU O MATO, NÃO MACHUQUEM ELA! — peguei a faca com fúria, tive que olhar para o soldado que eu conhecia e precisei matar, com força e raiva passei a faca na sua garganta, e foi aí que parte de mim começou a morrer, p
CAPÍTULO 23 Sophia Clark/Taylor O jeito como o Arthur me deixa, está me consumindo. Depois da noite de ontem, e o dia de hoje, nem quero mais voltar pra casa, quero saber mais sobre ele, me deixa confusa, mas também muito curiosa, me faz ficar pensando em como seria estar com ele de forma mais íntima. Quando me pego olhando pra ele, o safado sempre ri. Esse jogo todo que fez comigo sobre sexo, e depois veio com história de flores e pedras no meio, me despertou curiosidade ainda maior de saber o que ele quer dizer de tudo isso. Pensa num homem que me atiçou o dia todo, ele é um estrategista nato, estou a caminho do apartamento, e já sinto o meu coração saindo pela boca, chegando antes de mim. A incerteza está me deixando mais quente, parece que estou com um calor estranho que percorre todo o meu corpo. Fiquei um pouco nervosa, pois sei o que pode acontecer hoje, se ele me beijar como sempre, não vou mais resistir, já chega de privar o meu des
CAPÍTULO 24 Arthur Taylor . Eu ainda não consigo acreditar que isso tudo esteja realmente acontecendo. É ela quem está aqui comigo... é a sua pele que eu encosto, é a sua boca que eu beijo, o seu corpo será meu, e o meu será dela. Estou indeciso para qual o rumo tomar, e por várias vezes me esqueci dos detalhes, mas logo consertei. Às vezes esqueço que sou ágil, e gosto de ir direto ao ponto, mas quando me lembro que se trata dela, caio em si... e gosto de ser desse jeito com ela. Sophia não tocou no meu rosto, e isso é bom! Me sinto melhor assim, e estou adorando tocar o corpo dela. Tiros as minhas roupas na sua frente, e ela parece surpresa com o que vê. — Vamos para o quarto! Eu dou as ordens, não esqueça as regras! — Fui claro, e ela concordou me acompanhando até a porta. Mas, no meio do caminho, eu a peguei no colo, e ela fechou os olhos. — Eu só queria que… Com ela no meu colo, me levanto, a beijando.
CAPÍTULO 25 Sophia Clark/Taylor Estou extasiada, praticamente caída sobre a cama, sem saber como reagir agora. Experimentei uma das melhores sensações da minha vida, e também uma das mais dolorosas, tentei não demonstrar pra ele, que parecia tentar se conter, mas teve momentos em que eu pensei que não iria conseguir aguentar tudo aquilo. O pau de um homem é grande, e eu não esperava ser tanto, pelo menos o dele é. — Quando cheguei aqui eu queria te matar, Arthur! Pensei que fosse completamente diferente, me senti enjaulada, sem saídas... agora eu sei que me enganei em muitas coisas. — Tome cuidado ruivinha! Eu sou daquele jeito que você conheceu quando chegou... esse que eu estou sendo agora estou criando pra você... quero te fazer feliz, e estou me esforçando, mas preciso que saiba que sou aquele ogro lá. Tenho medo de um dia ou outro eu acordar em um pesadelo e te machucar dormindo, mas esse é um risco que eu quero correr, e voc
CAPÍTULO 26 Arthur Taylor A ruivinha dormiu a viagem toda praticamente, pelo visto estava cansada. — Nossa, aonde estamos? Acho que dormi muito... — espreguiçou no seu banco. — Estamos chegando, bonito aqui, né? — Sim, bem diferente! Até o cheiro mudou... — Gosto desse lugar, quando pego a estrada de chão me lembro que me sinto bem aqui... — E, o que te fez ir morar na cidade? Você tem dinheiro, uma família... — colocou o braço pra fora da janela. — Primeiramente a Taylors de La Plata não estava indo bem como a de Boston que é administrada pelo meu primo Wesley, o Hugo não estava dando conta... — Sei, conheço o Hugo... — Não se aproxime mais dele, não gosto! — cortei o embalo. — Já vai começar? — reclamou. — Não vou, só estou avisando! — Sei... então continue falando e não seja chato, possessivo... porquê mais foi embora? — passamos pelo rio Vorá, e ela colocou a cabeça pra fora. — A