CAPÍTULO 24 Arthur Taylor . Eu ainda não consigo acreditar que isso tudo esteja realmente acontecendo. É ela quem está aqui comigo... é a sua pele que eu encosto, é a sua boca que eu beijo, o seu corpo será meu, e o meu será dela. Estou indeciso para qual o rumo tomar, e por várias vezes me esqueci dos detalhes, mas logo consertei. Às vezes esqueço que sou ágil, e gosto de ir direto ao ponto, mas quando me lembro que se trata dela, caio em si... e gosto de ser desse jeito com ela. Sophia não tocou no meu rosto, e isso é bom! Me sinto melhor assim, e estou adorando tocar o corpo dela. Tiros as minhas roupas na sua frente, e ela parece surpresa com o que vê. — Vamos para o quarto! Eu dou as ordens, não esqueça as regras! — Fui claro, e ela concordou me acompanhando até a porta. Mas, no meio do caminho, eu a peguei no colo, e ela fechou os olhos. — Eu só queria que… Com ela no meu colo, me levanto, a beijando.
CAPÍTULO 25 Sophia Clark/Taylor Estou extasiada, praticamente caída sobre a cama, sem saber como reagir agora. Experimentei uma das melhores sensações da minha vida, e também uma das mais dolorosas, tentei não demonstrar pra ele, que parecia tentar se conter, mas teve momentos em que eu pensei que não iria conseguir aguentar tudo aquilo. O pau de um homem é grande, e eu não esperava ser tanto, pelo menos o dele é. — Quando cheguei aqui eu queria te matar, Arthur! Pensei que fosse completamente diferente, me senti enjaulada, sem saídas... agora eu sei que me enganei em muitas coisas. — Tome cuidado ruivinha! Eu sou daquele jeito que você conheceu quando chegou... esse que eu estou sendo agora estou criando pra você... quero te fazer feliz, e estou me esforçando, mas preciso que saiba que sou aquele ogro lá. Tenho medo de um dia ou outro eu acordar em um pesadelo e te machucar dormindo, mas esse é um risco que eu quero correr, e voc
CAPÍTULO 26 Arthur Taylor A ruivinha dormiu a viagem toda praticamente, pelo visto estava cansada. — Nossa, aonde estamos? Acho que dormi muito... — espreguiçou no seu banco. — Estamos chegando, bonito aqui, né? — Sim, bem diferente! Até o cheiro mudou... — Gosto desse lugar, quando pego a estrada de chão me lembro que me sinto bem aqui... — E, o que te fez ir morar na cidade? Você tem dinheiro, uma família... — colocou o braço pra fora da janela. — Primeiramente a Taylors de La Plata não estava indo bem como a de Boston que é administrada pelo meu primo Wesley, o Hugo não estava dando conta... — Sei, conheço o Hugo... — Não se aproxime mais dele, não gosto! — cortei o embalo. — Já vai começar? — reclamou. — Não vou, só estou avisando! — Sei... então continue falando e não seja chato, possessivo... porquê mais foi embora? — passamos pelo rio Vorá, e ela colocou a cabeça pra fora. — A
CAPÍTULO 27 Arthur Taylor — Agora me fale! Que confusão você se meteu? E, porquê por um milagre me aparece casado em tempo recorde? — meu pai me encarava, e o Ricardo estava ao lado, só observando. — Eu conheci essa ruivinha a muito tempo, naquela boate que fui com o Ricardo! Ela me deu o meu primeiro beijo naquele dia, foi embora, e eu nunca a encontrei ou descobri qualquer coisa dela. Vocês sabem que nunca quis relacionamento, mas com ela eu quero... não sei o que acontece... — Tá certo... se apaixonou, então tá explicado... eu também beijei a tua mãe numa boate na primeira oportunidade... — Ricardo me olhou e pigarreou. — Não foi isso, pai! Eu a encontrei naquele dia do evento na Taylors de Boston e a casei comigo sem ela saber. Ela só descobriu quando chegou no meu apartamento... — Você, o quê? Arthur, eu não estou acreditando nisso... você repugnou o Don Pieter a vida toda pelo o que fez com a sua mãe, e agora fez o mesmo? Eu estou passado
CAPÍTULO 28 Sophia Clark/Taylor — Do que está falando, Arthur? — me ajeitei em cima dele, e as suas mãos ainda apertavam os meus seios. As vezes eu gostaria que fosse mais leve, mais gentil, mas ele me deixa excitada pesando assim a sua mão. Talvez era sobre isso que estava me falando sobre tentar ser mais carinhoso... — Quero que se ajoelhe aqui e abra a boca pra eu foder gostoso... não é difícil, já te falei que posso te ensinar tudo... — O olhei em dúvidas. — Tá, me explica como faço... — ele mal esperou eu falar, e praticamente me colocou no chão usando as duas mãos com agilidade, puxou o meu cabelo com as mãos, repuxando alguns fios. Senti ele pressionando a minha cabeça pra trás sem frescura, me fazendo olhar pra ele. — Olhos em mim, ruivinha! — me olhava com olhos predadores, e quando percebi que estava abrindo o zíper fui olhar, mas ele puxou mais firme o meu cabelo. — olhos em mim, ruivinha... A princípio estranhei, e me pr
CAPÍTULO 29 Arthur Taylor Eu não queria que as coisas fossem assim, mas me senti pressionado e incomodado lá. Sei que ninguém teve culpa, mas é algo que não consigo evitar. Como eu precisava ficar sozinho, acabei deixando a Sophia lá, e assim que cheguei na varanda me arrependi. — Problemas? — estava distraído quando ouvi a voz do meu pai ali perto. — Não... eu só precisei de um pouco de ar, mas está tudo bem... — Está tudo bem... certo! E, a sua esposa ficou lá sozinha? — olhei pra ele. — Eu não estou acostumado, acabei esquecendo... — Filho, pode confiar na gente, você sabe que sempre estarei aqui pra você! Algo te incomodou? — a minha mãe também apareceu ali. — Eu sou um idiota, é isso! Talvez eu não consiga ser o que ela espera... — Não, você não é! Mãe não costuma se enganar, Arthur... aquela moça te ama! Dá pra ver nos olhos dela, então seja o homem que eu te ensinei ser,
CAPÍTULO 30 Sophia Clark/Taylor Essa noite tive um sonho muito bom. Nele o Arthur estava mais carinhoso e delicado, parece que até dormi melhor, e ainda acordei nos braços dele. Quando ele levantou para ir ao banheiro, resolvi dar uma ligadinha pra minha mãe, e a minha irmã. Ligação onn.. — Oi, filha! Faz dias que não liga, como está o trabalho? — Oi, mãe! O trabalho é ótimo, me dei bem com as coisas... — E, o bonitão? Como está? Estão juntos? — me encheu de perguntas. — Oi, sogra! Eu estou bem, e sim... estamos juntos! — Arthur apareceu na chamada de vídeo, e sentou do meu lado me agarrando. — Nossa, que chique! — Eu vim conhecer a família dele, mãe... eles moram numa fazenda linda! — Então as coisas estão sérias! Fico feliz, filha! — comenta a minha mãe. — Mãe... e a Samantha? Não está aí? — Ah, ela viajou... parece que ia para a Argentina, vai ser garota propaganda de uma empr
CAPÍTULO 31 Samantha Clark (gêmea de Sophia) A minha vida de modelo nem sempre foi fácil. Hoje trabalho do jeito que eu gosto, mas não gosto nem de lembrar de tudo o que eu passei para chegar até aqui. O primeiro idiota que me agenciou pediu algo em troca, e na época eu não entendi exatamente do que ele estava falando, e praticamente fui estuprada. Me escondi de tudo por duas semanas, e o sócio dele acabou descobrindo, e me mandou para outra cidade para fazer um curso mais aprofundado do assunto, para que eu não denunciasse a agência... Eu sei que parte da culpa foi minha, mas eu tinha apenas dezesseis anos, e como era boba e o meu pai estava muito doente, a minha família não estava tão presente pra mim, fui perseguida por esse agenciador por um bom tempo ainda, depois que voltei. Ele veio com uma história de que se apaixonou por mim, e todos na agência acreditavam, e nisso eu acabei passando por várias sessões de abusos e duas vezes fui estuprada por ele,