CAPÍTULO 22 Arthur Taylor Ao dirigir para o trabalho observei na cicatriz da minha mão... “eu só tinha treze anos!“ Penso, suspirando ao me lembrar. Flash back onn... — Não! Deixem ela em paz, eu vou conseguir matar ele, eu vou conseguir! — falei em desespero quando o Don me mostrou a filmagem com a minha mãe trabalhando, e homens prestes a estuprá-la. — Pois, não me pareceu que iria matar! Todo o dia a gente vem aqui... E VOCÊ NÃO APRENDE PORRA, NENHUMA! — levei uma chicotada na mão, que cortou de fora a fora na mesma hora. — Tem dez segundos para cortar a garganta daquele soldado! — Mas, ele é gente boa, não fez nada... — pegou o celular, e ligou. — Soldado, sabe a médica gostosa que está aí... — PARE! PARE! EU O MATO, NÃO MACHUQUEM ELA! — peguei a faca com fúria, tive que olhar para o soldado que eu conhecia e precisei matar, com força e raiva passei a faca na sua garganta, e foi aí que parte de mim começou a morrer, p
CAPÍTULO 23 Sophia Clark/Taylor O jeito como o Arthur me deixa, está me consumindo. Depois da noite de ontem, e o dia de hoje, nem quero mais voltar pra casa, quero saber mais sobre ele, me deixa confusa, mas também muito curiosa, me faz ficar pensando em como seria estar com ele de forma mais íntima. Quando me pego olhando pra ele, o safado sempre ri. Esse jogo todo que fez comigo sobre sexo, e depois veio com história de flores e pedras no meio, me despertou curiosidade ainda maior de saber o que ele quer dizer de tudo isso. Pensa num homem que me atiçou o dia todo, ele é um estrategista nato, estou a caminho do apartamento, e já sinto o meu coração saindo pela boca, chegando antes de mim. A incerteza está me deixando mais quente, parece que estou com um calor estranho que percorre todo o meu corpo. Fiquei um pouco nervosa, pois sei o que pode acontecer hoje, se ele me beijar como sempre, não vou mais resistir, já chega de privar o meu des
CAPÍTULO 24 Arthur Taylor . Eu ainda não consigo acreditar que isso tudo esteja realmente acontecendo. É ela quem está aqui comigo... é a sua pele que eu encosto, é a sua boca que eu beijo, o seu corpo será meu, e o meu será dela. Estou indeciso para qual o rumo tomar, e por várias vezes me esqueci dos detalhes, mas logo consertei. Às vezes esqueço que sou ágil, e gosto de ir direto ao ponto, mas quando me lembro que se trata dela, caio em si... e gosto de ser desse jeito com ela. Sophia não tocou no meu rosto, e isso é bom! Me sinto melhor assim, e estou adorando tocar o corpo dela. Tiros as minhas roupas na sua frente, e ela parece surpresa com o que vê. — Vamos para o quarto! Eu dou as ordens, não esqueça as regras! — Fui claro, e ela concordou me acompanhando até a porta. Mas, no meio do caminho, eu a peguei no colo, e ela fechou os olhos. — Eu só queria que… Com ela no meu colo, me levanto, a beijando.
CAPÍTULO 25 Sophia Clark/Taylor Estou extasiada, praticamente caída sobre a cama, sem saber como reagir agora. Experimentei uma das melhores sensações da minha vida, e também uma das mais dolorosas, tentei não demonstrar pra ele, que parecia tentar se conter, mas teve momentos em que eu pensei que não iria conseguir aguentar tudo aquilo. O pau de um homem é grande, e eu não esperava ser tanto, pelo menos o dele é. — Quando cheguei aqui eu queria te matar, Arthur! Pensei que fosse completamente diferente, me senti enjaulada, sem saídas... agora eu sei que me enganei em muitas coisas. — Tome cuidado ruivinha! Eu sou daquele jeito que você conheceu quando chegou... esse que eu estou sendo agora estou criando pra você... quero te fazer feliz, e estou me esforçando, mas preciso que saiba que sou aquele ogro lá. Tenho medo de um dia ou outro eu acordar em um pesadelo e te machucar dormindo, mas esse é um risco que eu quero correr, e voc
CAPÍTULO 26 Arthur Taylor A ruivinha dormiu a viagem toda praticamente, pelo visto estava cansada. — Nossa, aonde estamos? Acho que dormi muito... — espreguiçou no seu banco. — Estamos chegando, bonito aqui, né? — Sim, bem diferente! Até o cheiro mudou... — Gosto desse lugar, quando pego a estrada de chão me lembro que me sinto bem aqui... — E, o que te fez ir morar na cidade? Você tem dinheiro, uma família... — colocou o braço pra fora da janela. — Primeiramente a Taylors de La Plata não estava indo bem como a de Boston que é administrada pelo meu primo Wesley, o Hugo não estava dando conta... — Sei, conheço o Hugo... — Não se aproxime mais dele, não gosto! — cortei o embalo. — Já vai começar? — reclamou. — Não vou, só estou avisando! — Sei... então continue falando e não seja chato, possessivo... porquê mais foi embora? — passamos pelo rio Vorá, e ela colocou a cabeça pra fora. — A
CAPÍTULO 27 Arthur Taylor — Agora me fale! Que confusão você se meteu? E, porquê por um milagre me aparece casado em tempo recorde? — meu pai me encarava, e o Ricardo estava ao lado, só observando. — Eu conheci essa ruivinha a muito tempo, naquela boate que fui com o Ricardo! Ela me deu o meu primeiro beijo naquele dia, foi embora, e eu nunca a encontrei ou descobri qualquer coisa dela. Vocês sabem que nunca quis relacionamento, mas com ela eu quero... não sei o que acontece... — Tá certo... se apaixonou, então tá explicado... eu também beijei a tua mãe numa boate na primeira oportunidade... — Ricardo me olhou e pigarreou. — Não foi isso, pai! Eu a encontrei naquele dia do evento na Taylors de Boston e a casei comigo sem ela saber. Ela só descobriu quando chegou no meu apartamento... — Você, o quê? Arthur, eu não estou acreditando nisso... você repugnou o Don Pieter a vida toda pelo o que fez com a sua mãe, e agora fez o mesmo? Eu estou passado
CAPÍTULO 28 Sophia Clark/Taylor — Do que está falando, Arthur? — me ajeitei em cima dele, e as suas mãos ainda apertavam os meus seios. As vezes eu gostaria que fosse mais leve, mais gentil, mas ele me deixa excitada pesando assim a sua mão. Talvez era sobre isso que estava me falando sobre tentar ser mais carinhoso... — Quero que se ajoelhe aqui e abra a boca pra eu foder gostoso... não é difícil, já te falei que posso te ensinar tudo... — O olhei em dúvidas. — Tá, me explica como faço... — ele mal esperou eu falar, e praticamente me colocou no chão usando as duas mãos com agilidade, puxou o meu cabelo com as mãos, repuxando alguns fios. Senti ele pressionando a minha cabeça pra trás sem frescura, me fazendo olhar pra ele. — Olhos em mim, ruivinha! — me olhava com olhos predadores, e quando percebi que estava abrindo o zíper fui olhar, mas ele puxou mais firme o meu cabelo. — olhos em mim, ruivinha... A princípio estranhei, e me pr
CAPÍTULO 29 Arthur Taylor Eu não queria que as coisas fossem assim, mas me senti pressionado e incomodado lá. Sei que ninguém teve culpa, mas é algo que não consigo evitar. Como eu precisava ficar sozinho, acabei deixando a Sophia lá, e assim que cheguei na varanda me arrependi. — Problemas? — estava distraído quando ouvi a voz do meu pai ali perto. — Não... eu só precisei de um pouco de ar, mas está tudo bem... — Está tudo bem... certo! E, a sua esposa ficou lá sozinha? — olhei pra ele. — Eu não estou acostumado, acabei esquecendo... — Filho, pode confiar na gente, você sabe que sempre estarei aqui pra você! Algo te incomodou? — a minha mãe também apareceu ali. — Eu sou um idiota, é isso! Talvez eu não consiga ser o que ela espera... — Não, você não é! Mãe não costuma se enganar, Arthur... aquela moça te ama! Dá pra ver nos olhos dela, então seja o homem que eu te ensinei ser,