Eu poderia dizer não. Mas a minha irmã não tinha culpa de nada... Nem Sabrina e os demais. Afinal, Charles tinha culpa de alguma coisa? Fiquei confuso e quando percebi, pegava a bebê dos braços dele.
Observei-a e não pude evitar um sorriso bobo, que surgiu do nada. Ela era linda. Dormia feito um anjo. E trazia-me uma sensação de tranquilidade e amor que não lembro de sentir há anos.
- Cheira ela, Gui! Ela tem cheiro de bebê. – Melody puxou meu casaco, enquanto falava.
Como um idiota, fiz o que minha irmã me mandou. Cheirei nossa irmã caçula e senti o cheiro de bebê, misturado ao de Sabrina, deixando-me confuso.
Afastei-a um pouco e percebi todos os olhares na minha direção. Entreguei-a nas mãos de Sabrina, que a amparou junto de seu peito, carinhosamente.
- Que bom revê-lo, Gui! – Ela disse com sua voz doce e
- Guilherme, eu e Sabrina formamos uma família incrível – cortou o que eu ia dizer – E seu lugar está guardado. Quero que saiba que eu e suas irmãs sentimos sua falta.- E Sabrina? – provoquei – Ela também sente minha falta?Ele demorou um pouco para responder:- Eu acredito que sim. Porque você é um garoto especial e duvido que alguém que tenha convivido com você, por menos tempo que seja, não sinta saudade.- Não me trate como uma criança.- Não... Não mais. Porque vejo que você cresceu.Quando fui argumentar, ele saiu. Fiquei confuso, olhando-o andar no meio das pessoas, com passos firmes.Amor... Eu não sabia o que era amor. Então conheci Sabrina e pensei amá-la. Mas quando conheci Medy, eu quis imensamente fazer parte da vida delas, como nunca desejei tanto uma coisa na vida.Si
- Rachel! Rachel! – Eu a chamava, desesperado, mas ela seguia desacordada. - Será que ela está respirando? Olhei para cima e vi Charles. Ele a colocou no chão e tentou sentir a respiração dela. - Meu Deus! O que eu fiz? – Fiquei andando de um lado para o outro, em desespero, sentindo meu coração bater forte e o corpo tremer de forma brusca, que eu não conseguia controlar. - A respiração está fraca... Muito fraca. Passei a mão pelos cabelos, como se aquilo fosse me acalmar de alguma forma. Charles levantou e vi o sangue nas suas mãos. - Precisamos chamar uma ambulância. – Falou, enquanto andava, se afastando dali. - Não pode chamar ninguém... Vão me prender. - Vai deixar a garota morrer aqui? – Ele parou, alguns passos adiante, me perguntando seriamente. - Eu... Eu... Ele seguiu, se afastando cada vez mais. - Covarde! É isso que você é... Um covarde. Vai fugir de mim a única vez que precisei de você realmente. – Gritei, furioso. Charles seguiu até o final da piscina, andand
- Vá atrás dela. – Calissa disse, abrindo a porta de trás e sentando com Melody e Alice. Corri até Sabrina e me pus na sua frente. Limpei a porra das lágrimas que me traíam e percebi que ela chorava. O sofrimento dela era visível e aquilo acabava comigo... Me destruía por dentro. Talvez eu sempre tenha sabido o quanto ela amava o meu pai. Mas naquele momento, justo ali, somente nós dois, eu percebi que os dois eram como ímãs. Se atraíam o tempo todo. Se olhavam o tempo todo. Sorriam um para o outro o tempo todo. Se preocupavam um com o outro o tempo todo. Se amaram separados, por anos... Todos os dias. Ela nunca me enganou. Me disse claramente que amava o pai de Melody. Talvez tenha sido a carência que fez com que deixasse que eu encostasse nela. Ainda assim, se manteve fiel a ele, mesmo não sabendo sequer se Charles estava vivo. - Me perdoe... – Foi a única coisa que consegui dizer, de tantas que vieram à minha mente, mas acabaram morrendo nos meus lábios. Ela me abraçou. Senti tan
Assim que entramos no hospital, Melody perguntou:- A sua amiga está muito doente?- Um pouquinho. Ela caiu... E bateu a cabeça.- Deve ter doído.- Eu creio que sim.Andei com Melody pelo corredor, de mãos dadas comigo, até encontrarmos o quarto de Rachel. Respirei fundo e bati na porta. A mãe dela atendeu:- Gui! Que bom que você veio. Eu não a avisei... Para fazer uma surpresa. – Sorriu.Porra, se ela tivesse avisado seria melhor. Agora eu não sabia como Rachel reagiria à minha presença. Mas precisava ser corajoso e entrar. Se ela quisesse dizer a verdade, foda-se. Eu pagaria pelo meu ato.A porta foi aberta e a vi deitada na cama, a cabeça levemente levantada com vários travesseiros.Ela me encarou e não disse nada. Entrei com Melody, que logo entregou as flores para ela:- Olá, eu sou Melody. –
- Agora nós precisamos ir, Medy. – Avisei, olhando no relógio. Já era quase meio-dia.- Ah, eu queria ficar mais um pouquinho. – Reclamou.- Eu vou embora hoje ainda. Que acha de trocarmos telefone e você ir na minha casa um dia destes? Eu tenho uma piscina enorme.- Eu não tenho piscina. Mas tenho uma praia. Quer conhecer minha praia?- Você tem uma praia?- Sim, ela tem o mar no próprio quintal. – Eu ri.- Gui, você pode pegar o número da Rachel?- Eu tenho o número dela, não se preocupe.- Rachel, eu gostei muito de você. – Deu um beijo na enferma.- Também gostei de você, Medy – Rachel sorriu, lhe dando outro beijo – Se eu tivesse uma irmã, eu gostaria que ela fosse igualzinha a você.- Obrigada.Fui até Rachel e peguei sua mão:- Obrigado. Re
O jantar naquela noite foi de comemoração. Estávamos esgotados, mas felizes. O fato de Guilherme finalmente estar conosco era simplesmente maravilhoso.Decidimos sair do tradicional e montamos uma mesa no nosso quintal, ou seja, na beira da praia. Um conjunto de lâmpadas redondas iluminou a mesa bem-posta, que vez ou outra tinha algumas coisas derrubadas com o vento.Brindamos com espumante e também havia vinho. Finalmente nossa família estava unida: eu, Charles, nossas filhas, Gui, minha mãe, Min-ji, Colin e Yuna.- Do-Yoon adoraria nosso jantar na praia. – Comentei.- Aposto que sim. Mas ele está aproveitando bastante a lua de mel esta hora. – Min-ji sorriu.- Eu fiz sobremesa – levantei – Vou buscar.- Você fez sobremesa? – Charles arqueou a sobrancelha.- Hum, vou surpreender você, amor.Levantei e Alice começou a resmung
- Bem, sua digníssima mulher fez chocolate frio de sobremesa. – Guilherme explicou.- Chocolate frio? Isso existe?- Bem, acabei de inventar, meu amor! – Respondi, orgulhosa.Charles suspirou:- Não era mais fácil nós termos comprado sorvete?- Não mesmo... Daí não provariam meus dotes culinários.- Terei que ser o primeiro a provar? – Brincou.- Claro que sim.- Acho que vou trocar esta fralda... – Foi saindo, enquanto ria.- Pai... Quer ajuda? – Gui ofereceu.- Já trocou alguma vez uma fralda?- Não.- Não acredito! Venha... Vou lhe mostrar o quanto estes bebezinhos podem ser cruéis conosco.- Ei... E quem me ajuda com a sobremesa? – Perguntei.- Acho que leva só uma bandeja. Não sei se todos vão querer. – Charles debochou.Olhei par
Umedeci os lábios e comecei a passar a língua por toda extensão do seu pau, saboreando o chocolate frio. Meus olhos não se desviavam dos dele, que vez ou outra não resistia e gemia, enlouquecido de prazer.Quando acabei com o doce, dei atenção especial à sua glande, pois sabia o quanto aquilo o excitava ainda mais. Eu não tinha pressa... Queria satisfazê-lo, ouvi-lo falar meu nome num sussurro, implorando por mais.Enquanto o bombeava, com a boca sugando mais profundamente, Charles pôs os dedos na minha boceta encharcada, seguindo o meu ritmo no seu pau.Fechei os olhos e senti o coração bater intensamente. O prazer me consumia de forma absurda. E eu iria gozar nos dedos dele.Afastei-me, enquanto meu corpo estremecia de forma intensa. Charles tocou meus lábios com os dedos, que chupei:- Consegue sentir o gosto maravilhoso que você tem, garotinha?