Guilherme olhou para Charles e não disse nada. Depois me fitou, em seguida vindo até mim e entregando as rosas:
- São... Para você.
- O-obrigada pela gentileza. – Minha voz saiu fraca.
- É o mínimo que posso lhe dar... – olhou para Melody e Alice – Depois de ter feito colocado no mundo estas duas preciosidades.
Entreguei as rosas para minha mãe, que foi providenciar um vaso.
- Posso pegar um pouquinho? – Ele pediu para Melody.
Ela assentiu com a cabeça e ele pegou a bebê firmemente dos braços dela.
Percebi o quanto Guilherme estava emocionado com aquele momento e gostaria tanto de saber o que passava na cabeça dele enquanto via a irmã e parte da sua família reunida ali.
Nossos olhos se encontraram e ele disse, sem jeito:
- Ela é parecida com você.
- Espero que isso seja bom. – Brinque
- Um processo lento... E com muitos escândalos. – Yuna disse, sentando-se, suspirando.- Não teve mais notícias de J.R? – Colin perguntou para Calissa.- Felizmente não. Creio que possa ter fugido.- Ele não pode sair do país. – Colin garantiu.- Mamãe ganhou a mansão Rockfeller na Justiça. – Yuna comentou.Olhei-os incrédula.- Sim, foi isso que viemos contar. – Colin disse, sorrindo feliz.- Como assim? – Mamãe sentou ao meu lado.- Foram décadas trabalhando na mansão, servindo aos Rockfeller, por um bom salário... E nenhum de seus direitos depositados.- Mas... Não é possível... – Calissa ficou aturdida e surpresa.- Mariane roubou Jordan, que roubava todo mundo. – Colin foi direito.- Meu Deus! Que homem desgraçado. – Falei.
- Eu quero voltar a trabalhar.Ele gargalhou. Enruguei a testa, confusa com a atitude dele.- Está debochando de mim? Eu sou capaz.Ele riu ainda mais um tempo antes de dizer:- Eu... Quase morri, pensando que você iria dizer que estava farta da nossa vida em família.- Eu não estou farta da nossa vida em família. Acho que jamais isso vai acontecer.- Lembra que você falou uma vez sobre dar aulas na faculdade?- Sim... – Sorri, feliz por ele lembrar.- É isso que precisa fazer, meu amor. Seguir adiante com seus planos. Não podemos parar eles pelas crianças.- Acha que damos conta de tudo? Cuidar de Medy, da Alice... Eu voltar a estudar, a casa... Mamãe não vai mais estar aqui. E estamos sem dinheiro. Nem sei quando vamos conseguir vender aquele prédio.- A gente dá um jeito, meu amor... – Ele me enlaçou pela
Ela disse que era urgente. Então é óbvio que eu desci também, curiosa.Charles estava anda no telefone quando pegou o controle da TV e ligou no canal aberto de notícias. Foi quando vimos a imagem do Jordan Rockfeller, o poderoso empresário e dono da um dia maior gravadora de Noriah Norte, sendo preso, encontrado escondido em um Hotel “fuleiro” de beira de estrada.A imagem não me surpreendeu: algemado de paletó, gravata e óculos escuros. Aquele era J.R: perdia a liberdade, mas não a pose.- Acusado de estelionato, envolvimento direto na prisão injusta do cantor Charlie B., violência contra mulher, inclusive a própria esposa e filhas... – Dizia a repórter.Fiquei olhando e sentindo um alívio percorrer meu corpo. Finalmente estávamos livres das maldades do meu pai. E no fim, as investigações encontraram mais coisas d
Charles abriu as pernas e ajoelhou-se, com meu corpo sob o dele.- Ainda estamos bem próximos da nossa casa – me olhou, a claridade da lua iluminando seus pupilas claras, destacando o rosto perfeito – Mas não vou aguentar esperar mais um minuto para fodê-la, meu amor... – Disse pegando minha mão e fazendo-me sentir sua ereção sob a calça jeans.- Diga novamente “foder” e eu gozo aqui e agora. – Confessei.- Não... Não pode gozar antes de eu me enfiar em você, garotinha. – Disse enquanto levantava minha blusa, deixando o sutiã aparente.Charles contornou a meia taça da lingerie com o dedo indicador, sem pressa, fazendo minha pele arrepiar-se. Pus os braços para cima da cabeça, sentindo a areia fina debaixo deles. Meus cabelos estavam imersos nos minúsculos grãos e eu pouco me importava. Só queria transar com meu “el cantante”. Porque eu estava feliz... Muito feliz.Ele desceu a cabeça, tocando minha barriga com seus lábios quentes, descendo vagarosamente até o umbigo, onde senti sua lí
- Tudo bem? – Ele perguntou.- Tudo bem sobre você me comer na água? – Respondi com outra pergunta, rindo.- Tudo bem sobre eu comer você todos os dias, em diferentes lugares?- Eu ainda sinto frio na barriga quando olho para você. – Confessei.- Eu ainda sinto desejo, carinho, vontade de ficar agarrado em você para sempre... Como quando a vi pela primeira vez.- Me beija, Charles... Me beija até enjoar da minha boca.- Jamais vou enjoar da sua boca... – Ele mordeu meu lábio inferior, puxando com os dentes vagarosamente.Sorri, enquanto envolvia a boca dele dentro da minha, procurando sua língua quente e macia, que me pertencia inteiramente.Eu era completamente louca de amor por aquele homem.¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨- Bem, o Estado reconhece a culpa pela sua prisão de forma injusta, Charles. – Colin falou.- E o que pretendem fazer quanto a isto?- O chefe de Polícia da cidade, que fez a sua prisão e investigação será af
A Catedral de Noriah Sul estava perfeitamente decorada com flores brancas para o casamento de Do-Yoon e Lianna. A noiva, filha de uma tradicional família católica, não pôde se livrar do casamento religioso.Melody estava perfeita em seu vestido branco, com os cabelos lindamente soltos decorados com uma coroa de flores naturais. Vez ou outra eu tinha que chamar sua atenção porque ficava girando, para ver o efeito da saia do vestido, ficando tonta depois e andando para ter a sensação de quase cair.Quando ela fazia coisas “de criança” eu até estranhava, porque ela sempre foi muito madura.Alice mexeu-se no meu colo, ainda dormindo. Estava perfeita também.- Ela está agitada. – Charles falou no meu ouvido, olhando para Melody.- Já falei com ela várias vezes. Se cair, vai sujar o vestido.Ele riu:- Às vezes me parece
- Vou falar com uma pessoa.Levantei e me dirigi até a mesa dela. Quando percebeu, ela levantou-se, encontrando-me no meio do caminho. Reconheci outros professores da escola na mesma mesa.- Olá! – cumprimentei, um pouco sem jeito – É um prazer revê-la, Sibila.Ela olhou Alice no meu colo e exclamou:- Que perfeição!- Não é linda? – Sorri.Alice dormia. Sibila tocou seu rosto:- Parabéns, Sabrina.- Obrigada. E... Bem, eu gostaria de pedir desculpas pelo que ocorreu naquela formatura.- Não precisa fazer isso.- Sim, eu preciso. Não tive oportunidade de dizer o quanto senti pelo que houve. Você confiou em mim e tudo que fiz foi agir por impulso e não seguir as regras.- Eu... Vi sua entrevista para Rosy Strassbaum.- Então entende tudo que me aconteceu. Foi difícil chegar na Escol
Eu poderia dizer não. Mas a minha irmã não tinha culpa de nada... Nem Sabrina e os demais. Afinal, Charles tinha culpa de alguma coisa? Fiquei confuso e quando percebi, pegava a bebê dos braços dele.Observei-a e não pude evitar um sorriso bobo, que surgiu do nada. Ela era linda. Dormia feito um anjo. E trazia-me uma sensação de tranquilidade e amor que não lembro de sentir há anos.- Cheira ela, Gui! Ela tem cheiro de bebê. – Melody puxou meu casaco, enquanto falava.Como um idiota, fiz o que minha irmã me mandou. Cheirei nossa irmã caçula e senti o cheiro de bebê, misturado ao de Sabrina, deixando-me confuso.Afastei-a um pouco e percebi todos os olhares na minha direção. Entreguei-a nas mãos de Sabrina, que a amparou junto de seu peito, carinhosamente.- Que bom revê-lo, Gui! – Ela disse com sua voz doce e