No dia seguinte Alexia e Matheo saem em busca de respostas, apesar de parecer tranquila, Alexia esta muito nervosa, ela apertava a mão freneticamente na outra, seus olhos estavam fixamente na estrada e seus pensamentos parecia uma bomba relógio, não parava de martelar na sua cabeça. E também, dpois de tudo que passou, ter que voltar, está mexendo com ela. Ao chegar na pequena cidade, Alexia relembra de tudo que viveu, não era só momentos tristes que ela tinha dali, ela viveu e conheceu pessoas inesquecíveis. Ao descer do carro todos a olham com surpresa, desde que ela abandonou Benício no altar ninguém ficou sabendo mais nada sobre ela. Alexia quando encontra olhares conhecidos, sorri e eles fazem o mesmo. Não demora muito eles chegam na frente do hospital, de longe ela observava um rosto que parece ser conhecido. Era de uma enfermeira, Hellen, a mesma que ajudou no parto e no dia seguinte estava de férias, Alexia nunca mais tinha vista ela, pois logo depois do fim das suas férias f
Enquanto Alexia, Benício e Matheo se aproximavam do endereço que Hellen havia passado, eles pararam na frente de um luxuoso condômino, era um pouco afastado da vila que Benício morava, foram 3 horas de carro até chegar na residência do doutor. Eles desceram do carro e começaram a caminhar, Alexia ficava olhando em cada canto, como se em qualquer momento pudesse avistar seu filho. Derrepente Alexia avistou de longe um menino que aparentava ter 4 anos, brincando com sua babá no jardim. Seu coração apertou e o desespero tomou conta dela, Matheo segurou na mão dela com a mesma ansiedade que Alexia estava, ela estava como se todas as crianças que aparecesse na sua frente fosse seu filho.Benício observou aquele contato entre os dois, não sabendo a ligação que um tinha com o outro, Benício sentia -se rejeitado e o ciúmes invadindo seu ser.Sem muita demora eles correm em direção ao portão, um dos seguranças se aproxima achando aquelas pessoas um pouco suspeitos.— Por favor, o doutor João
"Anos atrás"Assim que Cleber segurou o filho de Alexia nos braços o arrependimento o atingiu, porém ele sabia que era tarde de mais para voltar atrás. Tem anos que ele faz o trabalho sujo para várias pessoas, e nesse ramo ele conheceu pessoas de todos os tipos, e algumas delas comentavam sobre quem era Lucy Bernard, e o que era capaz de fazer com quem entra no seu caminho. A ideia que ele poderia falhar com ela o assustava ainda mais.Caminhando pelo corredor do hospital com passos apressados, seus pensamentos insistiam em o condenar sem parar. Ele já havia feito coisas horríveis, mas nenhuma contra a vida de uma criança. Ele anda sem rumo pela pequena cidade, o local não tinha muitas pessoas na rua, onde facilitou seu ato. A ordem era clara, eliminar qualquer vestígio daquele inocente bebê. Porém naquele momento lhe faltou coragem. Cleber aproveitou o telefonema de Lucy e abandonou a criança na lixeira. Acreditando que uma pessoa qualquer o salvaria.Cleber só não esperava que Joã
João fica paralisado ao ouvir as palavras de Haydée. Sua expressão se suaviza por um momento, mas logo volta a se endurecer.— Eu não posso fazer isso, Haydée. Não posso simplesmente deixá-la entrar nas nossas vidas assim, você sabe o que eu fiz é um crime.— Mas ela é a mãe dele, João. Ela merece pelo menos uma chance de ficar com seu filho. Sempre disse para ir atrás dela, mas você nunca me deu ouvidos.João suspira e olha para Louis, que ainda está na janela, clamando pela sua mãe.— Tudo bem. Eu vou falar com ela. Mas fique ciente de que isso poderá ser o meu fim. — Ela só quer saber do seu filho, João! — Você não sabe quem é essa mulher, o pai dela era um homem que não se brinca em serviço. E pelo que eu pesquisei, essa mulher tem o mesmo sangue ruim do pai.— Isso já não é problema meu! A mesma coragem que teve para receber o dinheiro para dar a criança como morta, tenha para enfrentar as consequências. João encara a esposa com descrença, ela nunca falou com ele desse.— Tudo
Alexia estava sentindo tantas coisas ao mesmo tempo, ela não conseguia se conformar por ter perdido quatro anos da vida do seu filho. Apesar de estar com uma felicidade imensa por fim ter Louis nos braços, ela queria justiça. — O que pensa em fazer, Alexia?— Benício pergunta desviando o olhar por alguns minutos da direção. Alexia suspira pesadamente e desvia seus olhos que estavam em Louis dormindo no banco de trás, para ele. — Eu preciso acabar com a raiz do problema. — O que quer dizer?— Benício pergunta sem entender. — Lucy Bernard, a mulher que controla minha vida desde que eu era apenas uma criança. Tudo que aconteceu e acontece de errado na minha vida, ela de alguma forma está envolvida. — Mas onde conseguimos encontrar essa mulher? E por que de tudo isso? — Eu realmente não sei...— Alexia sussurrou tristemente.— Mas eu vou descobrir. Benício ficou em silêncio por um momento, processando as palavras de Alexia. Ele sabia que ela estava determinada e que faria de tudo para
Os dias foram passando e Alexia se sentia realizada. As coisas, enfim, começaram a dar certo na vida dela. Seus filhos se tornaram inseparáveis desde o primeiro momento em que se conheceram. A pequena Marcela estava forte e saudável, crescendo em um ambiente seguro e cheio de amor. Apesar do desenvolvimento dela estar um pouco lento, consequência da bactéria que pegou no hospital, Matheo contratou especialistas para ajudar a filha a ter uma vida sem limitações. O processo será lento, mas para ele, sua filha já era um verdadeiro milagre.Lorena havia comentado um tempo atrás com Alexia que queria abrir um pequeno negócio. Porém as coisas se complicaram, fazendo ela esquecer tal sonho, mas Alexia nunca esqueceu. Exagerada, quase nada, realizou um sonho que meses atrás estava longe de se tornar real. Ela comprou um salão de estética completo, inscreveu Lorena em cursos especializados, contratou profissionais na área, fazendo Lorena sentir-se cada vez mais realizada.Matheo, com a chegada
Alexia sente como se o chão se abrisse sob seus pés. Sua mãe, a mesma que ela nunca teve oportunidade de conhecer, estava ali, machucada e praticamente sem vida diante dos seus olhos. — Como vou saber que é você mesmo? Se não é mais uma brincadeira de Lucy?— Alexia sussurra tirando o cabelo sujo de sangue que cobria o rosto de Isabela. As lágrimas escorriam pelo rosto de Alexia enquanto ela tentava desesperadamente chamar por ela, buscando algum sinal de vida.— Fala comigo.— Alexia sussurra tentando encontrar um meio de tocar em Isabela sem machucar. Suas mãos tremiam e suas lágrimas escorriam sem parar. — Mãe... abre os olhos, fala comigo.— Ela implora, Matheo tenta se aproximar, para poder ajudar, mas é impedido por Alexia.— Ninguém toca nela. Não sabemos se tem algum osso quebrado...Alguns seguranças começaram uma incessante perseguição contra o carro, dois deles ficaram para fazer a segurança de Alexia, no mesmo instante chamaram uma ambulância e Alexia ficou ao lado de sua mãe,
No fim da noite Alexia passa no seu escritório assinar uns documentos. Ela passou os três dias seguidos no hospital se revezando em cuidar da mãe e dar atenção ao filhos quando Matheo levava eles para vê-la. Assim que tudo estava revisado e assinado por ela, o detetive entra. — Que bom te ver novamente, Alexia. A última vez você estava na aula de tiro com seu pai. — Sim, senhor Fagundes, já faz tempo. Acho que cresci um pouquinho desde então.— Ela diz cumprimentando o senhor de sorriso amigavel com um abraço, coisa que ele estranhou, mas não disse nada. — Aqui está tudo o que seu pai descobriu sobre Lucy Bernard e algumas coisas que eu investiguei também. Alexia pega a pasta e abre, olhando folha por folha, Alexia se deparou com fotos e documentos que revelavam um passado sombrio de Lucy. Ela vê algumas palavras sublinhadas de vermelho, seus olhos caem na primeira linha e ela se surpreende. — Lucy era uma prostituta? — Sim! Mael quando mais jovem era o típico homem que quase t