Capítulo 13
Estávamos na área de lazer do meu condomínio, meus amigos riam animados as imitações de Bruno, David gargalhava, mas eu sabia que ele não estava nada bem, aproveitei a distração do pessoal e o puxei para longe.

— Amigo, fala a verdade, como você está? – Perguntei a ele que soltou um suspiro pesaroso.

— Nada bem, Ever. Minha mãe ontem ligou para mim e me descascou, sabia que ela me chamou de filho ingrato? Eu ingrato? Eles me expulsaram de casa quando eu tinha apenas treze anos, se não fosse a tia Marta me trazer para o Rio de Janeiro e cuidar de mim, não sei o que teria me tornado. Aí a minha mãe vem me falar de ingratidão. – Abracei meu amigo bem apertado, nessas horas não palavras de consolo que realmente console.

— Você é um consultor jurídico que ganha muito bem e não precisou deles para nada. Quando eles tentarem te por pra baixo, pense nisso e saiba que você é muito melhor que todos eles juntos.

— Já disse que te amo?

— Hoje não. – Demos um selinho e ele me abraçou.

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