Eduardo Acordo sentindo um vazio na cama, tateio meu lado e Stella não está. Imediatamente corro para o banheiro, com medo dela estar passando mal de novo, mas ela não está lá, começo a olhar pelo quarto até que vejo um bilhete.— Onde será que ela está, hoje é terça-feira, ela não sairia assim, exceto se fosse muito importante.Pego o celular e decido ligar para ela, não demora muito escuto sua voz. — Bom dia, meu amor. — Bom dia, minha linda! Fiquei preocupado princesa, está tudo bem com você e a Emma?— Está, sim, meu amor, coisas de menina.— Está com segurança? — Pergunto preocupado.— Sim, amor, meu Sombra está acompanhando cada passo. — Sorrio com a sua fala.— Que bom, assim fico mais tranquilo, vou sentir sua falta no café. — Ela sorri, antes que pudesse dizer algo falo: — Em falar em café, vê se come hein, precisa se alimentar, como estava vomitando ontem, perdeu muitas vitaminas.— Estou em uma cafeteria com Emma, neste exato momento.— Ótimo, qualquer coisa me liga. Bei
Stella— Mas doutor, eu nunca fiquei sem menstruar, como posso estar entrando no quarto mês de gestação?— Na verdade, você não menstruou, porque a mulher só menstrua quando está ovulando, que não era o seu caso.— Mas… — Ele me corta dizendo. — Em média, quinze a vinte e cinco por cento das mulheres têm sangramentos no início da gravidez. Embora essas pequenas manchas possam pegá-la desprevenida, elas não imitam o fluxo de um período menstrual. Quando você menstrua, começa com um sangramento leve, que depois se torna mais pesado antes de diminuir. No entanto, se você estiver sangrando o suficiente para encharcar um absorvente, isso é alarmante.— Eu nunca fui de ter um ciclo muito grande, geralmente é dois ou três dias.— Por isso se confundiu então. — Ele diz calmamente. Como queria estar tranquila como ele, porque nesse omento um furacão de emoções está fazendo um estrago dentro de mim.— Mas isso é perigoso para o bebê? — Pergunto.— Isso é muito relativo, existem diversos motivo
EduardoApós o treino encontro Bella me aguardando para tomar café.— Papai, cadê a tia Stella? — Ela pergunta, dando os bracinhos para eu pegá-la no colo.— Eu também não sei, meu amor, ela saiu cedo, disse que ia encontrar com a Emma. — Ela abre um sorriso e diz:— Quero ver a tia Emma também!— Vou ligar para a Stella e falar para elas virem almoçar aqui.— Obá. Obrigada papai lindo.Tento ligar para Stella, mas só dá caixa postal, então ligo para Ernandes.— Quem está responsável pela segurança da Stella?— Bom dia, senhor Hoork, Alex quem a está acompanhando.— Me envie o contato dele urgente. — Desligo a ligação assim que termino de falar e fico aguardando o número de telefone.Não estou com tempo para ser cordial, Stella não é de deixar o celular na caixa postal, ela não estava bem ontem, será que melhorou, estou começando a ficar muito preocupado.“Odeio ficar no escuro.” — Penso, então chega uma notificação.“ Finalmente!” — Ligo imediatamente.— Você está com a Stella.— Bom
Antes de iniciar o capítulo, gostaria de falar umas palavrinhas: Este livros está em andamento, eu escrevo ele diariamente, mas eu trabalho, tenho filha, marido e casa para cuidar, então escrevo em minhas horas vagas. Peço paciência e compreensão para quem está acompanhando a história diariamente. Quando dá posto dois, mas não é uma regra. Mas tenham a certeza que um por dia terão.Obrigada.................................................................................StellaDesligo a ligação e abro o aplicativo do banco. Quase caio para trás ao ver o saldo da minha conta. Olho o extrato e descubro que o Edu está depositando vinte mil dólares por mês. Meus olhos se arregalam, e Paloma percebe minha reação.— Está tudo bem? — ela pergunta.— Amiga, o Edu é doido! Preciso ir para casa. Ele não pode continuar depositando tanto dinheiro assim na minha conta, ainda mais todo mês. Na semana passada, ele ainda dobrou o valor. O que ele pensou? Que eu compraria uma casa na Itália?— Descul
Eduardo — Você está se ouvindo? Diga para mim que o que falou, foi uma brincadeira de muito mal gosto.— Não posso retirar, é o que sinto. — Ela diz me encarando, sustentando a verdade de sus palavras.Não consigo me controlar e a pego pelo pescoço, meu corpo treme de raiva, ela está quase sem ar, a jogo no chão. Ela começa a tossir, com os olhos vermelhos e o rosto banhado de lágrimas.Começo a andar de um lado para o outro, tentando controlar a minha raiva, para não a matar ali mesmo. Nego com a cabeça e digo com a voz embargada de ódio, tristeza, decepção:— Eu não conheço você! — Ando até meu bar, me sirvo de três doses de whisky, bebo de uma vez, sito o líquido âmbar descer queimando em minha garganta e nem isso consegue diminuir a vontade que estou de matar aquela garota. — Eu tenho nojo de você! Como pode ser tão cruel.Ela levanta com dificuldade.— Sempre amei você, Eduardo, mas você nunca me enxergou, sempre fui a irmãzinha que nunca teve. E quando achei que me enxergaria
Vejo o carro se distanciando, e grito:— O que estão fazendo parados aí, porra! Vão atrás dela.Volto para dentro de casa com muita raiva.— Viu o que você fez! Ela não deve ter ouvido toda a nossa conversa e entendeu tudo errado. — Pego Lily pelos ombros e a chacoalho no ar como uma boneca de pano, a jogo no sofá.Ela está segurando um papel, amassando-o com muita força, eu tiro o papel da sua mão, quase o rasgando.Preciso ler mais que uma vez, está escrito bem grande “POSITIVO”.— Que porra é essa? — Pergunto para mim mesmo.— Eu avisei, que era golpe da barriga, ela só quer seu dinheiro…Lily continua a tagarelar na minha orelha e a única coisa que consigo pensar é que “minha namorada está grávida, que a mulher que amo está carregando um filho meu… não tem como amá-la mais, preciso encontrá-la.”— Cala a porra da boca e suma da minha frente, não apareça nunca mais!— Mas Edu, ela quer…— Me amar, aumentar minha família, ser minha mulher! E me tornar o homem mais feliz do mundo int
StellaAcordo assustada em uma maca de hospital, imediatamente coloco a mão na barriga. Lembro que estava atravessando a rua, e depois não lembro mais nada. Tento lembrar como cheguei aqui, olho para os lados e vejo Matteo.Ele está sentado numa cadeira ao lado da cama, com os olhos cheios de preocupação. Quando percebe que estou acordada, levanta-se rapidamente e aproxima-se da maca.— Fica tranquila, está tudo bem com você e com os gêmeos. Sério que engravidou daquele babaca? — Sorrio, um sorriso sem humor, mas ainda assim, é um sorriso.— O que aconteceu, como me encontrou, Matteo?— Na verdade, te vi quando você estava atravessando a rua, e aquela louca jogou o carro em cima de você. Não me pergunte como, mas consegui te puxar segundos antes dela te atingir, fazendo-a colidir com um poste mais à frente. Chamaram o resgate e nos trouxeram para cá, mas deixei um dos meus homens no local do acidente. Acabei de saber que ela foi…Ele faz uma pausa, hesitando, como se ponderasse o que
Matteo Fico observando o avião decolar e meu coração aperta, não sei o motivo para ela estar indo embora, mas jamais a deixaria aqui, sabendo que ela poderia sofrer.Quando não vejo mais o avião, pego meu celular e faço uma ligação:— Oi, ela já está a caminho.— Acha que ela está preparada psicologicamente para me ver?— Sinceramente, não está. — Digo sincero e preocupado com Stella e os bebês.— Ela está grávida, de gêmeos, acabou de sofrer um acidente, mesmo que esteja fisicamente bem, seu psicológico está abalado.— Mas o que aconteceu? Ela não está feliz com o tal do Eduardo? — Sim, mas alguma coisa aconteceu. E graças a Deus eu estava na rua naquele momento, se não fosse eu, talvez ela estaria morta agora. — Digo sentindo um arrepio na espinha.— A desgraçada que provocou o acidente está morta? — Sinto um medo me corroer, nunca escutei sua voz tão dura.— Estou cuidando disso, eu prometi que cuidaria dela e do irmão. — Não está fazendo seu trabalho direito, já que ela quase s