97. Parabéns papai

Eduardo

— Você está se ouvindo? Diga para mim que o que falou, foi uma brincadeira de muito mal gosto.

— Não posso retirar, é o que sinto. — Ela diz me encarando, sustentando a verdade de sus palavras.

Não consigo me controlar e a pego pelo pescoço, meu corpo treme de raiva, ela está quase sem ar, a jogo no chão. Ela começa a tossir, com os olhos vermelhos e o rosto banhado de lágrimas.

Começo a andar de um lado para o outro, tentando controlar a minha raiva, para não a matar ali mesmo. Nego com a cabeça e digo com a voz embargada de ódio, tristeza, decepção:

— Eu não conheço você! — Ando até meu bar, me sirvo de três doses de whisky, bebo de uma vez, sito o líquido âmbar descer queimando em minha garganta e nem isso consegue diminuir a vontade que estou de matar aquela garota. — Eu tenho nojo de você! Como pode ser tão cruel.

Ela levanta com dificuldade.

— Sempre amei você, Eduardo, mas você nunca me enxergou, sempre fui a irmãzinha que nunca teve. E quando achei que me enxergaria
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo