Uma semana depois...

Flor estava bem melhor, ainda não tinha falado com ninguém sobre o episódio, se recusou a fazer terapia ou passar por um psicólogo. Dante preferiu respeitá-la por ora, ela ainda tinha pesadelos terríveis e era preciso que ele a acordasse, acalmando-a e dizendo que estava com ela, que estava tudo bem.

A família de Flor dava todo amor e carinho a ela, entendiam que ela viveu um trauma e precisava de tempo para administrar as suas emoções. O Dr. Amadeu alertou que, enquanto ela não falasse o que sentiu e tudo que passou, o medo a dominando, a angústia, a experiência de ver pessoas mortas em sua frente de forma tão trágica, ela não estaria inteira.

Era uma manhã, Dante e Flor brincavam com Fiorella na sala. A menina estava caminhando e mexia em tudo, a segurança precisou ser redobrada. A menina era o que a avó de Flor, a dona Iaiá, costumava chamar de malina e arteira. Um piscar e ela estava a caminho das escadas, tentava fugir, fazia companhia a Cida na cozinha jogan