Estrago

Carmen se despedia de Flor, do filho e da neta na porta de sua casa. Ela estava acompanhada de Luiz, que estava bem, ainda em tratamento, mas bem.

Carmen carregava uma mamadeira de Florinda nas mãos, um dos utensílios da menina que ficava em sua casa. Quando Linda ia para a casa dos avós, não precisava levar suas coisas; na casa de cada um já havia tudo de que ela precisava, inclusive amor de sobra.

Como se sentisse que algo estava acontecendo com o filho caçula, Carmen deixou a mamadeira cair no chão. Ela colocou a mão no peito e não caiu porque Dante a segurou.

__ Mamãe, o que está sentindo?

Dante a colocou sentada no sofá. Flor foi buscar água para a sogra, e Luiz segurava Florinda.

__ Ligue para seu irmão, Dante, veja se está tudo bem com ele.

Luiz se pronunciou:

__ Pedro está bem, meu amor. Você e essas suas manias de preocupação excessiva com os meninos. Pedro acabou de sair daqui.

__ Ligue agora.

No fundo, os filhos também não haviam crescido para Luiz; ele ainda os chamava de
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